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Nova Zelândia

A cultura maori na Nova Zelândia e o turismo no país

Crianças maori vestidas de rosa.

A cultura maori na Nova Zelândia está presente no país como a parte que mais se destaca no caldeirão de etnias que forma a população local.

A Nova Zelândia é pouco populosa. O país insular tem apenas 4 milhões de habitantes, mas consegue reunir em seus aspectos demográficos diversas etnias diferentes. Convivem no país: descendentes de europeus, migrantes asiáticos e das ilhas do Pacífico, além de parte da população que é herdeira direta da cultura maori na Nova Zelândia. Estes últimos, etnicamente se identificam como “maoris”.

Pelo Censo neozelandês de 2013, 15% da população do país se identifica etnicamente como Maori.

Para quem só enxerga a Nova Zelândia ao longe, a população do país parece ser composta exclusivamente por pessoas loiras, de olhos azuis e que falam um inglês quase britânico, mas cheio de sotaque.

Ao olhar mais de perto, no entanto, vê-se que muito antes dos europeus chegarem ali, a Nova Zelândia era povoada pelos maori, povo indígena que habita o local há mais de mil anos. De cabelos e olhos escuros e feições que se assemelham aos demais povos do Pacífico, como os havaianos, os maori têm seu idioma próprio e mantém diversos aspectos de sua cultura ainda inalterados, mesmo em tempos atuais.

Sempre fui fascinada por povos com costumes únicos e bem preservados. Tinha estudado por alto na escola sobre os maori e, após assistir ao filme Encantadora de Baleias, resolvi entender mais sobre aquele povo tão desconhecido pelo Ocidente.

Assim, muito antes de conseguir o Working Holiday Visa eu já era apaixonada pela cultura maori na Nova Zelândia. Ter vivido lá por um ano apenas reforçou o fascínio que eu já havia desenvolvido anos antes.

Ler mais: 12 filmes da Nova Zelândia para entender a história do país.

Kia Ora! A chegada dos maori à Nova Zelândia

Um homem maori dançando e cantando cantos da cultura maori na Nova Zelândia em uma vila em Rotorua, Ilha Norte do país.

Os maori chegaram à Nova Zelândia há mais ou menos mil anos. Vieram navegando de outra ilha nunca identificada e ali se instalaram. Os maori, como os demais povos polinésios, são exímios navegantes e exploravam toda a região marítima a bordo de canoas e barcos, eram guiados pelas estrelas e correntes marítimas. Dessa forma encontraram Aotearoa, que na língua maori quer dizer “a terra da grande nuvem branca”, um local que hoje conhecemos como “Nova Zelândia”.

De acordo com a lenda maori, Kupe foi o primeiro do grupo a chegar à Nova Zelândia usando as estrelas e as correntes marítimas como guias. Ele veio de uma ilha mítica chamada Hawaiki, que provavelmente se encontrava na Polinésia. Hoje, os grandes chefes das tribos maori acreditam ser descendentes diretos de Kupe.

A partir daí, hordas de barcos foram chegando, e o grupo começou a estabelecer vilas autossuficientes, com sua própria língua e história. Em hortas e pomares, introduziram legumes e frutas trazidas por eles, como a kumara e a karaka, hoje elementos essenciais na comida típica da Nova Zelândia.

O primeiro contato com europeus se deu somente no século XVII. Anos depois, como tentativa de proteger suas terras, os maori “impuseram” aos colonizadores seus direitos em um acordo, redigido pelos britânicos, conhecido como o “Tratado de Waitangi”, que é tido como a formalidade que fundou o país hoje chamado Nova Zelândia.

Antes donos de todos os recursos da terra e do mar, com o assentamento europeu os maori rapidamente foram perdendo seus direitos pelas dificuldades de que os tivessem protegidos de fato pelo tratado. Sem amparo contra as doenças vindas do outro continente, a população maori foi reduzida rapidamente e com ela foram diminuídos também seus patamares de proteção econômica e social. Poucos anos após a assinatura do tratado, os maori se tornaram uma minoria étnica e excluída socialmente dentro de seu próprio país.

Hoje os maori compõem 15% da população neozelandesa. E assim como a maioria das minorias espalhadas pelo mundo, por mais que ainda haja bastante respeito sendo mantido à cultura maori na Nova Zelândia, sua população é marginalizada e ainda luta para que tenha direitos iguais.

Onde encontrar os maori na Nova Zelândia

Um homem e uma mulher brancos posando com um homem e uma mulher maori na Nova Zelândia.

A maior parte da população maori da Nova Zelândia vive na Ilha Norte do país. Com a globalização e a tendência mundial à concentração populacional em grandes cidades, muitos se estabeleceram nas periferias de Auckland, em bairros humildes.

Mas a melhor maneira de vivenciar a arte e a cultura maori na Nova Zelândia é na cidade de Rotorua. Lá inúmeras vilas são mantidas intactas, com vários maraes (centros de encontro maori, onde ocorrem apresentações e cerimônias) ainda em funcionamento. Algumas dessas vilas podem ser visitadas por nós, turistas, e por lá são realizadas apresentações e tours por suas atrações.

Em Rotorua também é possível comer o hangi, prato maori delicioso cozido no calor termal dos vulcões, onde os alimentos são enterrados na terra. Para uma experiência completa e original, visite Whakarewarewa, uma das vilas mais antigas do país. E não deixe de dar uma passada no bairro maori de Ohinemutu, onde é possível ver o dia a dia da população de forma mais natural, fora do circuito turístico.

O hangi, prato típico da cultura maori na Nova Zelândia, com alimentos cozidos debaixo da terra, em vapores termais vindos de vulcões em Rotorua, na Ilha Norte da Nova Zelândia.

Povoados também se encontram espalhados pela periferia de Wellington e Hamilton, assim como em Northland e Gisborne, sendo esta uma das regiões mais pobres do país.

A língua maori (Te Reo)

Por incrível que pareça, a língua maori soa mais familiar para nós do que para os próprios neozelandeses, pelo menos foneticamente falando. A pronúncia é exatamente como a nossa, então fica mais fácil de falar, onde a letra A soa como o nosso, não como o inglês “ei”, ou o R soa seco como o R carioca, não como o dobrado inglês.

Os maori fazem parte desse grande grupo fonético polinésio, então sua língua é muito similar ao havaiano, taitiano e samoano, assim como sua cultura e símbolos.

Padrões estéticos

Os padrões estéticos maori estão por toda a parte em uma visita à Nova Zelândia: em obras de arte, em construções, em colares, vestimentas e outros. São parte intensa da cultura maori na Nova Zelândia e para eles, os desenhos são o resumo do que a vida foi, é ou pode ser.

Cada símbolo tem seu significado:

  • Koru – É a espiral e representa crescimento, harmonia, ciclo. Tem o formato da silver fern desabrochando, que é a samambaia símbolo da Nova Zelândia.
  • Hei matau – É o anzol e representa prosperidade, força e saúde, pois é com ele que os maori caçam os peixes, o alimento mais consumido por eles em suas origens.
  • Pikorua – Assim como para nós, é o símbolo de eternidade.
  • Hei tiki – É o feto humano e representa sorte e fertilidade. Geralmente quem usa procura sapiência e lealdade.
  • Manaia – É uma criatura formada por cabeça de pássaro, corpo de homem e cauda de peixe. Este ser é o responsável pelo mar, céu e terra.


Eu mesma não resisti e comprei um colar feito de osso de baleia com um koru representado que achei que era o mais propício pelo momento da vida que estava passando.

Arte

Cultura maori na Nova Zelândia Foto: Eric Lindberg.
Divulgação: Pure New Zealand.
Foto: Eric Lindberg.

A arte maori pode ser vista em muitos lugares. É quase onipresente no dia a dia de quem visita o país:

Nos marae é possível vislumbrar toda a magnificência de sua arquitetura, com paredes totalmente entalhadas na madeira e máscaras gigantes de entidades sagradas para eles.

A maioria dos museus do país possui um grande acervo maori, com destaque especial para o Te Papa, em Wellington, e o Rotorua Museum, em Rotorua. Os dois são completíssimos.

Uma ressalva é não fotografar nas galerias maori dos museus, pois em sua cultura eles acreditam que a câmera tira o sagrado dos objetos. No final de qualquer exposição maori nos museus os turistas irão perceber uma tina d’água perto da porta. Lave ali sua mão antes de sair, pois ao fazer isso, os maori acreditam que o turista está deixando o sagrado ali, naquela sala. Respeite a cultura alheia.

Tatuagem (Ta Moko)

Foto cedida por Destination Rotorua.
Divulgação: Pure New Zealand
Foto: Destination Rotorua.

As tatuagens também fazem parte da cultura maori na Nova Zelândia, e têm extrema importância. São o símbolo de sua identidade cultural, refletindo a sua hereditariedade, onde cada desenho conta a história da pessoa que a carrega. Em sua origem, as pessoas de uma tribo podiam “ler” umas as outras através das tatuagens e assim, especificar se aquela pessoa daria um bom guerreiro, um bom marido ou esposa, se possuía alguma posição importante ou muita sabedoria.

Tradicionalmente os homens tinham seus rostos tatuados e as mulheres, o queixo. Quanto mais tatuagem um homem tivesse em seu rosto, maior posição social ele tinha. Tanto que, quando eles guerreavam no passado, era comum colecionar a cabeça tatuada de seus inimigos.

Foto cedida por James Heremaia.
Divulgação: Pure New Zealand.
Fotógrafo: James Heremaia.

Hoje muitos turistas chegam ao país com a intenção de fazer tatuagens maori, contando suas histórias aos tohunga ta moko (os especialistas em tatuagem). É incrível poder ter uma tatuagem totalmente única no mundo, não? Pois, como a sua história de vida é singular, sua tatuagem será criada a partir de seu percurso e história no mundo.

Antigamente as tatuagens eram feitas com objetos de madeira, osso e ferro, o que tornava o processo extremamente doloroso. Hoje, só as vilas mais tradicionais permanecem com este ritual.

Vestimentas

Foto cedida por James Heremaia.
Divulgação: Pure New Zealand.
Fotógrafo: James Heremaia

As roupas tradicionais hoje em dia só são usadas em apresentações e cerimônias.

São compostas de pele de animais, penas de pássaros e plantas nativas. Quanto mais elaboradas, mais status a pessoa tinha. A cor da roupa e os penteados do cabelo indicavam de que tribo aquela pessoa fazia parte.

Durante a apresentação que assistimos em Whakarewarewa vimos como se faz um piupiu, a saia de canudos feitos de plantas e todo o trabalho que dá.

Danças e canções

Homem apresentando a cultura maori na Nova Zelândia, cantando canções de lendas maori em uma vila em Rotorua. Ele está acima do peso, usa roupas típicas e segura um cajado de madeira na mão.

Depois das tatuagens, as danças devem ser a expressão artística maori mais conhecida. Quem nunca viu uma apresentação do time de rugby neozelandês, o All Blacks, apresentando o famoso haka para amedrontar seus inimigos?

O haka é uma dança de guerra usada justamente para botar o inimigo para correr, onde eles dizem que irão cortar sua cabeça, ao mesmo tempo em que arregalam os olhos e colocam a língua para fora. Já tivemos a oportunidade de assistir a um haka ao vivo em Rotorua e é uma das apresentações mais bonitas que vi na vida, de deixar todos os pelos do corpo em pé.

Uma mulher dançando a cultura maori na Nova Zelândia, com vestes típicas, vermelhas, pretas e com saia de folhas de árvores secas, chamada piupiu. Ela dança com bolinhas amarradas em barbantes.

Além disso, canções de amor que retratam lindas lendas maori, podem ser vistas em determinados maraes por Rotorua.

Embarcações (waka)

Homem maori na frente de uma embarcação em Waitangi, na Nova Zelândia. O local faz parte da cultura maori na Nova Zelândia. Ele está na frente de um barco típico, usando camisa azul.

Os maori, como parte dos povos polinésios, são conhecidos por serem excelentes navegadores e conhecerem o mar como ninguém. E claro, para cruzar o mar é preciso de bons barcos.

Os maori ainda hoje fabricam suas canoas e barcos, seja para pescar ou para atividades festivas. No maior feriado do país, o Waitangi Day, dia em que o Tratado de Waitangi foi assinado, uma grande festa ocorre em Bay of Islands e de lá zarpa a enorme canoa maori em direção ao mar, onde todos se vestem como guerreiros e cantam canções típicas.

Arquitetura

Um típico marae, parte da cultura maori na Nova Zelândia. O marae é a casa de encontros onde cerimônias maori acontecem. Elas são sagradas para seu povo e não é qualquer um que pode entrar.

O maior exemplo de arquitetura maori vista hoje são os maraes. São casas vermelhas que abrigam em seu interior um enorme salão onde os encontros ocorrem.

A maneira com a qual estas casas são construídas é feita para que pareça com um corpo humano, sendo o entablamento os braços e as vigas de um telhado as costelas.

Todo marae carrega a representação de um ancestral em seu topo, que é o responsável por aquela vila e antecessor direto dos chefes que ali vivem.

Respeito neozelandês

Crianças maori posando com adultos fazendo as posições do haka, com as línguas de fora e os olhos arregalados.

A Nova Zelândia é um país bastante novo e organizado, com pessoas afetuosas e prestativas. Talvez por isso a noção de civilidade tenha sido instaurada com mais harmonia do que quando os europeus chegaram às Américas e dizimaram milhares de povos.

Claro que isso não impediu o preconceito de se instaurar. Infelizmente os maori ainda concentram a parcela mais pobre da sociedade. Grande parte deles mora nas periferias, marginalizadas e estigmatizados, em meio a gangues e violência.

Mas parece que as coisas lá caminham de uma maneira menos agressiva do que a que vemos em outros países do mundo. Ao menos a linha do respeito pela cultura maori na Nova Zelândia é algo intransponível no país.

Chegamos à Nova Zelândia durante as eleições parlamentares de 2014 e aprendemos que os maori votam duas vezes, uma junto a toda a população e uma somente para garantir que elejam seus congressistas. Há cotas, portanto, para que cidadãos maori façam parte do parlamento e sejam, efetivamente, representados.

(Quando teremos cotas para deputados indígenas no congresso brasileiro? É mais ou menos a essa distância de nós que a sociedade neozelandesa está no respeito à cultura alheia).

Ruas, bairros e cidades possuem nomenclaturas maori. Há canais de TV falados exclusivamente no idioma original. As crianças aprendem o idioma maori nas escolas e têm aulas sobre a importância do Tratado de Waitangi na formação do país.

Ainda que tenha falhas, e esteja longe do objetivo de se tornar uma sociedade mais igualitária, o que a Nova Zelândia apresenta a quem visita o país é traduzido sempre, e sem deixar margem a duvidas, como orgulho em relação à história do país e a essa cultura tão única.

Imagem em destaque: Divulgação Pure New Zealand | Destination Northland

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Sobre o Autor

Larissa Pereira

Escritora de viagens, fotógrafa e graduada em história da arte, Larissa equilibra com maestria suas muitas paixões. Seus artigos exibem uma perspectiva histórica e cultural em suas narrativas de viagem, transformando cada destino em uma tela rica em detalhes e curiosidades.

Como fotógrafa, Larissa utiliza sua lente para registrar todos os momentos do blog, traduzindo a beleza de cada local em histórias visuais. Seu olhar para detalhes aprimora a experiência, permitindo que os leitores embarquem virtualmente em suas viagens.

Larissa é também a apresentadora do canal do Vida Cigana no YouTube, onde compartilha dicas e explica atrações em detalhes, desenvolvendo itinerários e inspirando outros a vivenciarem suas próprias jornadas.

42 Comentários

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  • Fiquei extremamente apaixonada pela história toda em si. Espero um dia poder ver com meus próprios olhos essa civilização linda de pertinho!

  • Simplesmente ameeei! Adoro curiosidade sobre povos tradicionais de lugares do mundo! Achei lindíssima essa nova cultura e adorei saber como ela ainda é respeitada nos dias de hoje! Devíamos exaltar nossos povos originais daqui também, mas enfim, parabéns pelo trabalho.

    Vim parar aqui por que estava pesquisando mais sobre a Nova Zelândia depois de ficar fascinada por uma notícia de um Ganso famoso da Nova Zelândia chamado Thomas que infelizmente faleceu. Parabéns novamente!

    • Oi Lara, obrigada pelo comentário! Nós adoramos a cultura maori, foi arrepiante ver o haka de perto. E sim, devíamos aprender com eles a preservar a cultura dos nossos povos indígenas.

      Nãp sabia desse ganso, irei pesquisar! Lá tem uns animais muito engraçados.

  • Olá Larissa, meu nome é Brenda, sou de Curitiba -PR. Sou acadêmica de Antropologia na Universidade de Belas Artes daqui e estou desenvolvendo um projeto de pesquisa sobre povos neozelandeses, mais especificamente os Maoris. Estou fazendo uma pesquisa bem extensa sobre o povo, através de diversos materiais, livros e aqui na internet estou tentando pegar outras referências que vão além dos livros, como por exemplo, nas redes sociais, me incluindo em grupos e entrando em contato com as pessoas. Gosto de interagir com as pessoas e obter conhecimento através das experiências. Entrei em contato contigo pois estava á procura de grupos referentes á Nova Zelândia e achei seu blog com essa matéria sobre o povo. Gostaria de saber se você se disponibilizaria para me oferecer informações, de qualquer tipo, interações que tenha tido, conhecimento mesmo, sobre o povo. É triste o fato desse povo ter influência no restante do mundo, principalmente com o Haka no esporte, mas não tem maiores informações e conhecimentos além do que se vê no Wikipédia. Enfim, me desculpe a extensão do recado, mas é importante explicar certinho o propósito e muito obrigada, desde já, caso leia.

    • Que bom!!! Obrigada pelo comentário e espero que sua atividade da escola tenha sido incrível! Que legal falarem dos maori na escola 🙂

  • Boa tarde,

    vou para a Nova Zelandia em outubro para um intercâmbio, queria saber qual cidade tem para fazer a tatuagem maori feitas com objetos de madeira, osso e ferro.

    • Pelo que me informara em Rotorua, este tipo de tatuagem hoje em dia só existe no Hawaii. Ainda assim, mesmo lá, são pouquíssimas pessoas que fazem. Já não é mais comum na nova geração.

  • Nossa, trazer esse conceito de proteção cultural, e também como uma atração turística inclusiva seria muito legal aqui no Brasil, um tanto complicado considerando as dimensões territoriais e pluralidade da cultura indígena brasileira, mas conseguir mostrar que faz parte do Brasil e que vale a pena preservar seria excelente, infelizmente acredito que no momento, apenas aquilo que traz lucro monetário desperta o interesse do Estado, e um marketing como o dos Maori na NZ para atrair turistas é amplo e deve ser custoso, mas o benefício realmente vale a pena. Esse texto é muito interessante e esclarecedor!

    • Obrigada pelo comentário, Carolina! Estamos bem longe ainda de termos um turismo inclusivo, até mesmo o turismo puramente de férias é mal desenvolvido no nosso país. Eu realmente espero ver um dia nosso Brasil e as múltiplas culturas que temos melhor abordadas culturalmente.

  • Muito bom mesmo. Li um pouco e não achei informações que fossem no sentido social da questão Maori. Era isso que queria achar. Muito obrigado por compartilhar isso conosco !!! Vc saberia me dizer se ainda existe alguma tribo isolada do convívio com o branco ?

    • Oi Fernando, existem tribos em regiões mais afastadas, mas nenhuma delas é isolada do contato com o branco, não, até porque a Nova Zelândia é um país muito pequeno. Existem bairros maori em determinadas cidades, com suas tradições e que são proibidos o ingresso de pessoas de fora, mas isolado, não.

  • Que post fantástico Larissa, adoro conhecer mais sobre outros culturas e seu post foi uma aula da história da cultura maiori, muito importante que ela seja preservada, parabéns e as fotos estão lindas.

  • Nossa, que post bem detalhado sobre a cultura do povo Maori! Que preciosidades dos costumes deste povo! Interessante saber do incentivo do país no cenário político através deste sistema de cotas. Obrigada por compartilhar!

  • Demais! Adoro ver as histórias dos povos mais antigos dos lugares… Já havia ouvido falar do povo maoria, mas não tinha ideia da presença deles na Nova Zelândia! Sensacional… belo post!

  • Sempre fui fascinado pela cultura Maori desde a primeira vez que tive contato com ela quando minha prima se casou com um Kiwi. Depois de morar na Nova Zelândia passei não só a admirar a cultura maori mas também a cultura dos outros povos do pacífico. Uma das experiências mais legais que tive enquanto morando na Nova Zelândia pouco antes de irmos embora foi ganhar de um amigo / colega de trabalho do Mau que pertence ao Iwi do Ngai Tahu um Koru de Pounamu (Greenstone) que se transforma em 2 Hei-Matau os quais passamos a usar todos os dias desde então. Fomos embora da NZ mas carregamos um pedacinho dela conosco todos os dias..
    Ótimo post btw!!

    • Que história incrível Oscar! Eu também carrego o meu koru por todo o lado, é como se a gente se sentisse meio kiwi assim né?
      E sim, assim como os maori, toda a cultura polinésia é maravilhosa! Lembro das suas viagens pela Polinésia e só dá mais vontade de ir.
      Obrigada pelo comentário maravilhoso 🙂

  • ADOREI a Nova Zelândia e o que tive mais pena foi de não ver a cultura Maori mais disseminada, não limitada a pequenos espaços turísticos. A ilha era e ‘é’ deles. Seria o melhor tributo. Ainda assim, sei que se têm feito progressos e, por isso mesmo, confio que a cultura Maori não seja, no futuro, apenas retratada em livros de história, mas que os nossos filhos também a possam explorar e admirar.

  • Puxa, que viagem incrível, que post maravilhoso. Nunca pensei em conhecer a NZ mas depois de ler seu post vou pesquisar melhor sobre o país. Adorei saber sobre a cultura Maori e principalmente sobre o hangi.
    bjs
    Dani Bispo
    abolonhesa.com

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