Kyoto é indiscutivelmente um dos destinos mais fascinantes do Japão. A cidade, que foi a capital imperial por mais de mil anos antes de mudar para Tóquio, combina muito bem o cenário de seus templos e jardins com uma cultura antiga ainda viva nas suas ruas estreitas e costumes diários.
Dentre as melhores coisas para aproveitar em Kyoto, estão as diversas opções de culinária tradicional. Durante nossa visita, por exemplo, tivemos o prazer de descobrir alguns izakayas (botecos japoneses) escondidos que serviam menus variados.
Por ser uma cidade rica em cultura e história, é frequentemente escolhida por quem viaja o país, tomando mais dias da viagem do que Tóquio, por exemplo. Então é importante estar preparado para as multidões, especialmente durante o verão quando as temperaturas são altas e a umidade intensa pode testar sua paciência.
Para te ajudar a planejar melhor sua viagem e garantir que aproveite ao máximo cada momento, este guia conta com 18 opções para você decidir o que fazer em Kyoto.
18 lugares para visitar em Kyoto, no Japão
Kyoto, uma das cidades mais antigas do Japão, continua a ser um destino muito popular devido à sua história como antiga capital e aos muitos templos espalhados pela região.
Por aqui você conhecerá tradições japonesas, arquitetura, jardins zen e uma culinária local variada.
Para te ajudar na hora de montar o seu roteiro, conheça 18 atrações imperdíveis de Kyoto:
- Templo Kiyomizu-dera
- Floresta de Bambu Arashiyama
- Gion (Bairro)
- Philosopher’s Path
- Pagoda Hokanji
- Ninen Zaka Path
- Fushimi Inari-Taisha (Portais Vermelhos)
- Templo Kinkaku-Ji
- Templo Ginkaku-Ji
- Palácio Imperial de Kyoto
- Castelo Nijo-jo
- Nikishi Market
- Maruyama Park
- Templo Chion-in
- Templo Daitoku-Ji
- Templo Tenryuji
- Jardim Okochi Sanso
- Templo Nanzen-Ji
Agora, conheça detalhes sobre cada um desses pontos turísticos, incluindo informações importantes que podem impactar o seu planejamento de viagem.
Veja mais: Onde ficar em Kyoto: 5 melhores bairros e dicas para hospedagem.
1. Templo Kiyomizu-dera
O Templo Kiyomizu-dera está localizado no topo de uma montanha a leste de Kyoto e é um dos templos budistas mais conhecidos e antigos da cidade. Ele faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO e foi fundado durante o período Heian.
Sem dúvidas, um dos destaques da visita é a vista do local. O Kiyomizu-dera tem uma enorme sacada de madeira que avança sobre um precipício, sustentado por muitas colunas, e de lá você consegue observar a cidade de Kyoto do alto, em um panorama que inclui o cenário urbano e natural.
A arquitetura do salão principal também chama atenção, sendo conhecido por possuir uma varanda que foi construída integralmente sem utilizar nenhum prego.
Para chegar ao templo budista, você pode sair da Estação Kyoto e pegar um ônibus até perto do templo. De lá, a caminhada até o portão principal sobe pelas ruas Ninenzaka e Sannenzaka, que são cercadas por lojas que vendem itens culturais japoneses e lanches típicos.
O complexo está aberto todos os dias das 8h às 18h.
2. Floresta de Bambu Arashiyama
A Floresta de Bambu Arashiyama fica no vilarejo de Sagano, a oeste de Kyoto, cerca de 10 minutos a pé da Estação Saga-Arashiyama, e está aberta 24 horas por dia.
É um espaço natural lindíssimo que você provavelmente já viu em fotos, um bosque pequeno, mas envolvente. Mas não espere ver o lugar vazio, é difícil tirar fotos sem ninguém por lá. Ali você caminha entre as colunas de bambu e pode aproveitar para visitar os jardins da Casa de Campo Okochi-Sanso e o Santuário Nonomiya, que fazem parte da área florestal.
A entrada do bosque passa pelo portão lateral do Templo Tenryu-ji, que é outro dos muitos templos históricos próximos.
Após explorar a floresta de bambus e seus arredores, você também pode aproveitar das diversas lojas na Estação Saga que vendem produtos feitos de bambu.
3. Gion (Bairro)
Gion é um bairro de destaque em Kyoto, conhecido por manter características tradicionais japonesas, incluindo restaurantes e casas de chá antigas, o que oferece uma experiência do Japão antigo que agrada a muitos visitantes.
Ao longo das ruas Shijo-Dori e Minami-Dori, durante a florada das cerejeiras, na primavera, o bairro fica especialmente bonito.
O bairro é também o local onde há maior concentração de atividades relacionadas às gueixas na cidade, mantendo viva essa tradição. Porém, não é muito recorrente encontrá-las casualmente pelas ruas de Gion nos dias de hoje e, se você tem interesse em conhecer essa cultura, existem eventos específicos para assisti-las.
No mês de abril acontece o espetáculo Miyako Odori, uma celebração das danças típicas feitas por gueixas. Você também pode encontrá-las ou no Gion Corner, famoso por suas performances regulares.
4. Philosopher’s Path
O Philosopher’s Path, localizado no distrito de Higashiyama em Kyoto, segue um canal cercado por cerejeiras. Esta característica atrai muitos visitantes em abril, que é o período da florada das cerejeiras.
O caminho tem aproximadamente dois quilômetros, ligando o Ginkakuji (Pavilhão de Prata) ao bairro de Nanzenji. Seu nome, Caminho do Filósofo, vem do filósofo japonês Nishida Kitaro, que usava esta rota para suas meditações diárias enquanto seguia para a Universidade de Kyoto.
Ao longo do trajeto, você aproveita a tranquilidade do ambiente e também explora pequenas atrações como o templo Honen-in, cafés e restaurantes.
O canal que acompanha a trilha faz parte do Canal do Lago Biwa, uma obra importante de engenharia hidráulica da era Meiji destinada a melhorar o transporte e abastecimento de água em Kyoto.
5. Pagoda Hokan-ji
O Templo Hokan-ji, também chamado de Yasaka-no-to (Pagoda de Yasaka), fica em um bairro antigo da cidade, entre o Templo Kiyomizu-dera e o Santuário Yasaka-jinja.
A pagoda tem 46 metros de altura, e permite visitas ao interior. Você verá a arquitetura da construção, estátuas e pinturas antigas que, além de fazerem do local visualmente belo, também narram histórias e detalhes do passado.
Uma das histórias relacionadas à sua construção diz que a pagoda foi inspirada por um sonho do Príncipe Imperial Shotoku em 589.
A cinco minutos de caminhada das paradas de ônibus Higashiyama-Yasui ou Kiyomizu-michi, o templo funciona das 10h às 15h e cobra taxa de entrada. Caso esteja com carro, saiba que não há estacionamento no local, mas você encontra opções pagas nas proximidades.
6. Ninen Zaka Path
Ninen Zaka Path é composto por três ruas principais: Ichinenzaka, Ninenzaka e Sannenzaka. Elas são conhecidos pelas suas calçadas de pedra e prédios que mantêm características tradicionais japonesas e oferece produtos locais.
A área está localizada perto de locais turísticos importantes em Kyoto, como o Templo Kodaiji e o Santuário Yasaka, e é uma rota popular para quem visita o Templo Kiyomizu.
Para começar a explorar Ninen Zaka Path, saia da parada de ônibus Higashioji Dori e siga na direção leste pela Kodaiji Minamimon Dori até o beco Nene no Michi. Uma placa indica a entrada da Ichinenzaka.
Seguindo este percurso, você passará pela Ninenzaka até chegar à Sannenzaka que conduz diretamente à Matsubara Dori, outro acesso ao Templo Kiyomizu.
Ninenzaza é uma rua comercial e cultural que oferece várias opções; é mais larga e geralmente mais frequentada do que Ichinenezaza. Um ponto de interesse é a casa onde morou Yumeji Takehisa, importante figura artística japonesa.
7. Fushimi Inari-Taisha (Portais Vermelhos)
O santuário fushimi Inari-Taisha é dedicado a Inari, o deus do arroz. A trilha até lá conta com diversos portões torii vermelhos ao longo do Monte Inari, uma montanha de 233 metros dentro dos terrenos do santuário. Há também várias estátuas de raposas no local, consideradas mensageiras de Inari. Um dos pontos altos e mais procurados pelos turistas na cidade.
A jornada inicia-se na base principal do santuário onde se encontra a trilha dos torii chamada Senbon Torii (“milhares de torii”). Os portões foram financiados por pessoas e empresas cujos nomes estão inscritos nos mesmos em reconhecimento às suas contribuições.
É bem comum não finalizar toda a caminhada, já que o trajeto até o topo e, depois, a volta, levam cerca de duas a três horas. Então percorra o quanto sua disponibilidade de tempo e sua disposição permitirem, você aproveitará tão bem quanto.
Durante o trajeto existem pequenos altares com miniaturas dos portões torii e alguns locais comerciais que servem pratos típicos da área.
O acesso ao Fushimi Inari-Taisha é permitido a qualquer hora, ele funciona 24 horas e não há taxa para entrada.
8. Templo Kinkaku-Ji
O Templo Kinkaku-Ji é um marco de Kyoto e relevante para o budismo Zen no Japão. Foi construído inicialmente em 1397 como residência para o shogun Ashikaga Yoshimitsu, e então transformado em templo zen após sua morte, seguindo suas instruções.
Um dos maiores destaques deste templo é o Pavilhão Dourado, salão revestido com folhas de ouro projetado três estilos arquitetônicos diferentes.
Além da estrutura da construção, seu contexto cultural e natural também chamam atenção de quem passa por ele. O jardim ao redor do pavilhão tem aproximadamente 92.400 metros quadrados e é reconhecido como um marco histórico pelo governo japonês.
No meio deste jardim está o lago Kyoko-chi (lago espelhado), que reflete a imagem do pavilhão dourado.
Para chegar ao Templo Kinkaku-Ji você poderá utilizar um ônibus da Estação JR Kyoto até a parada Kinkakuji-michi; a viagem leva cerca de 45 minutos. O local fica aberto diariamente das 9h às 17h.
9. Templo Ginkaku-Ji
O Templo Ginkaku-Ji, conhecido como Pavilhão Prateado, é um importante exemplo da estética wabi-sabi e está entre os principais templos Zen do Japão. Foi construído no século XV pelo xogum Ashikaga Yoshimasa como casa de repouso, tornando-se rapidamente um centro cultural relevante durante o período Higashiyama, impulsionando práticas como a cerimônia do chá e arranjo floral.
Apesar de seu nome indicar um revestimento prateado semelhante ao Kinkaku-ji (Pavilhão Dourado), este nunca foi realizado.
Dentro do complexo destaca-se o Togudo, construído em 1468, que se tornou uma forte influência na arquitetura japonesa tradicional.
Também há um jardim que cerca o templo, incluindo uma formação que representa o Monte Fuji, característica da jardinagem japonesa desse período.
Aberto diariamente, das 8h30 às 17h00, o Templo Ginkaku-Ji fica na parte norte da área montanhosa de Higashiyama em Kyoto, e pode ser acessado facilmente por ônibus a partir da Estação Kyoto.
10. Palácio Imperial de Kyoto
O Palácio Imperial de Kyoto, também chamado de Gosho, foi a residência da família imperial durante os mil anos em que Kyoto era a capital do Japão. Em 1868 ocorreu a mudança da capital para Tóquio e a transferência da família imperial.
Por ter sido reconstruído em 1855 após um incêndio, o complexo agora exibe características arquitetônicas de várias épocas.
Fica no Parque Imperial de Kyoto, que também inclui instalações como o Palácio Sento e o Palácio Omiya (usado historicamente por membros reais em visitas à cidade). Além dos aspectos históricos, o parque serve como área recreativa para moradores e visitantes.
É possível visitar o Palácio sem autorização prévia duas vezes ao ano: no final de abril e meados de novembro. Fora desses períodos, é preciso contatar a Agência da Casa Imperial no parque para agendar uma visita gratuita.
11. Castelo Nijo-jo
O Castelo Nijo-jo, construído em 1603, foi inicialmente a residência do xogum Tokugawa Ieyasu. Localizado na área central Kyoto e serviu tanto como fortaleza militar quanto palácio imperial em diferentes momentos. É rodeado por jardins e várias árvores.
Dentro do castelo, o Palácio Ninomaru tem destaque, interligando cinco edifícios. As salas desses edifícios são decoradas com pinturas de artistas conhecidos da época, mostrando a cultura da era feudal japonesa.
O Jardim do Palácio Ninomaru foi projetado pelo paisagista Kobori Enshu e é um exemplo típico de jardim japonês tradicional, com a calma e paz que esse estilo proporciona.
Essa é uma atração bem procurado por quem visita a cidade, então, para evitar grandes aglomerações, opte por chegar bem cedo, ou então mais perto do horário de encerramento das atividade. O acesso ao castelo é facilitado pela Estação Nijojo-mae.
12. Nikishi Market
Nikishi Market uma via comercial de cinco quarteirões conhecida como “A Cozinha de Kyoto”. O mercado conta com mais de cem estabelecimentos que incluem lojas especializadas e restaurantes, com produtos variando desde frutos do mar frescos até vegetais, utensílios culinários e comidas típicas como doces japoneses, picles e sushi.
O Nishiki começou no século XIV como um mercado atacadista de peixes e evoluiu para o local de venda ao varejo essencial para residentes e turistas da cidade que é hoje.
Atualmente, preserva sua função original enquanto serve também como espaço que reflete as tradições culinárias locais.
Por lá cada loja opera em seu próprio horário e pode ter dias específicos de fechamento. O acesso é fácil a partir das estações Shijo ou Karasuma no metrô ou Karasuma e Kyoto-Kawaramachi na linha Hankyu.
É importante de saber antes de visitá-lo: considera-se inapropriado comer enquanto caminha pelo mercado.
13. Maruyama Park
O Maruyama Park é um espaço público ao lado do Santuário Yasaka, no distrito de Higashiyama em Kyoto.
Na primeira quinzena de abril, ele se torna um local popular para o “hanami”, a observação das cerejeiras em flor, momento que atrai moradores e turistas.
Falando nessa espécie de árvore tão famosa do Japão, a principal característica do Maruyama Park é uma cerejeira chorona (shidarezakura), que ganha chama bastante atenção durante sua floração. À noite, essa árvore é iluminada, ficando ainda mais bonita!
Além da apreciação das flores e da cerejeira iluminada à noite, há diversas opções para lazer e alimentação tanto dentro do próprio parque quanto nas proximidades. É possível fazer piqueniques ou comer nos restaurantes japoneses locais.
Em março, acontece também o Festival Higashiyama Hanatoro que ilumina o parque e a região com lanternas.
É bem fácil chegar até lá através do transporte público, partindo da Estação Kyoto com o ônibus linha 206 até a parada Gion, que leva cerca de 20 minutos. O Maruyama Park fica aberto 24h.
14. Templo Chion-in
O Templo Chion-in é o principal templo da seita Jodo do Budismo japonês, que possui muitos seguidores no país. Fica em um terreno extenso no distrito de Higashiyama, perto do Parque Maruyama e contém vários edifícios históricos significativos.
Um dos principais aspectos arquitetônicos é o portão Sanmon, que é o maior portão de templo de madeira no Japão, medindo 24 metros de altura e 50 metros de largura, e foi construído no início dos anos 1600. Esse portão funciona como a entrada principal para os visitantes.
À partir dele, segue-se uma escadaria até ao pátio central onde se localiza o Miedo Hall. Este hall possui uma estátua do fundador da seita Jodo, Honen, que introduziu a ideia de que a salvação pode ser alcançada apenas pela fé no Buda Amida sem depender de rituais complexos.
Essa filosofia ajudou na popularização da seita entre as classes populares ao oferecer uma forma mais acessível de buscar a salvação.
O local também inclui trilhas que conduzem aos outros prédios menores como o Seishido Hall, datado desde 1530, sendo um dos mais antigos, além do mausoléu contendo as cinzas de Honen.
15. Templo Daitoku-Ji
O Templo Daitoku-Ji foi estabelecido em 1319. É um amplo complexo de templos na zona norte de Kyoto, servindo como o principal centro da escola Daitokuji da seita Rinzai do Zen Budismo japonês.
Durante a Guerra Onin, entre 1467 e 1477, a construção sofreu danos consideráveis, mas foi restaurado, transformando-se em um importante ponto para cerimônias do chá relacionadas a figuras históricas como Sen no Rikyu e líderes militares.
Os edifícios principais do complexo incluem o portão Sanmon, Butsuden Hall (Salão Principal), Hatto Hall (Salão de Palestras) e a residência Hojo. Esses locais principais geralmente não estão abertos ao público para visitação interna detalhada, porém ainda representam bem a arquitetura clássica japonesa.
Além disso, dos quase vinte subtemplos que fazem parte do complexo Daitoku-Ji, alguns são acessíveis ao público e conhecidos pelos seus jardins.
16. Templo Tenryuji
O Templo Tenryuji, localizado no distrito de Arashiyama em Kyoto, é outro patrimônio cultural importante da cidade. Fundado em 1339 pelo xogum da época, este templo ocupa uma posição significativa na história religiosa e cultural do Japão, sendo o primeiro entre os cinco principais templos zen de Kyoto.
Ao longo dos séculos, algumas estruturas do Tenryuji foram danificadas ou destruídas por incêndios e guerras, por isso, muitos dos edifícios atuais foram reconstruídos durante o Período Meiji.
Mesmo com as frequentes reformas ao longo dos anos, o jardim paisagístico do Tenryuji manteve sua forma original através dos séculos. No jardim há um lago central cercado por rochas e pinheiros posicionados para manter harmonia com a vista das montanhas florestadas de Arashiyama ao fundo.
O Templo Tenryuji abre todos os dias das 8h30 às 17h00 e há cobrança de entrada.
17. Jardim Okochi Sanso
O Jardim Okochi Sanso oferece uma experiência cultural através de sua arquitetura japonesa tradicional e a cerimônia do chá.
A estrutura principal exemplifica a arquitetura residencial japonesa com elementos como tatames, portas deslizantes e decoração simples que espelha a estética wabi-sabi. O salão de chá utiliza design simplista e materiais naturais, o que cria um ambiente calmo, ideal para a essência da cerimônia.
Os jardins possuem caminhos bem definidos, você deve segui-los para chegar até um mirante com vista para Kyoto e, durante o trajeto, passará por um pequeno santuário xintoísta.
O passeio tem o custo de 1.000 ienes, o que inclui acesso às áreas do jardim, um doce japonês e uma xícara de chá matcha servida no salão de chá ao final da visita.
18. Templo Nanzen-Ji
O Templo Nanzen-Ji é um templo Zen em Kyoto, aos pés das montanhas Higashiyama. Foi estabelecido no século XIII pelo Imperador Kameyama, originalmente como uma villa de aposentadoria que posteriormente foi convertida em templo Zen.
Com o passar do tempo, o Nanzen-ji foi reconstruído várias vezes após ser danificado durante as guerras civis do período Muromachi.
Em sua visita você verá tanto o templo principal quanto diversos subtemplos dentro de sua área.
O jardim do Hojo, um dos subtemplos, possui um conjunto de rochas arranjadas para representar tigres e filhotes cruzando água. Além disso, você verá um aqueduto da era Meiji que atravessa o terreno do templo.
Outros subtemplos estão disponíveis para visitação, como o Nanzenin, que abriga mausoléu imperial e está cercado por jardins; o Konchi-in, com prédios históricos e ambientes bem preservados; e Tenjuan conhecido por seus jardins.
Veja mais: Onde ficar em Tóquio: 10 Melhores Bairros.
Conecte-se com a tradição japonesa em Kyoto
Gostamos e aproveitamos muito da nossa visita a Kyoto, que é sem dúvida uma das cidades mais rica em história e cultura.
Contudo, vale mencionar que a grande quantidade de turistas às vezes reduziu o prazer de nossas experiências. Os locais mais conhecidos costumam ficar cheios, principalmente na alta temporada.
Além disso, nossa estadia foi relativamente curta; passamos somente quatro dias explorando seus templos antigos e ruas históricas. Por isso, sugerimos planejar um tempo maior na cidade para uma experiência mais completa.
Uma dica útil para quem pretende visitar Kyoto é começar o dia cedo para explorar os pontos turísticos nas primeiras horas do dia. Dessa forma, sua experiência pode ser melhor, já que ajudará a evitar multidões e a calmaria da manhã é bem aproveitada nos espaços sagrados e jardins zen da cidade.
Com esses cuidados em mente, e as diversas opções de turismo de nossa lista, sua viagem a Kyoto pode ser muito proveitosa e inesquecível.
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