Qualquer viajante que desembarca em Kuala Lumpur tem em mente uma única imagem: as Torres Petronas – os edifícios gêmeos construídos na capital da Malásia pela empresa petrolífera nacional.
As Torres Petronas, ou as Torres Gêmeas Petronas (Petronas Twin Towers), assim que inauguradas, em 1998, se tornaram os edifícios mais altos do mundo naquele momento, superando, após duas décadas de reinado, as Sears Towers de Chicago (que por sua vez ultrapassaram o famoso Empire State Building, de Nova York).
Sua construção, seguida de uma política desenvolvimentista agressiva da cidade de Kuala Lumpur, colocou a capital da Malásia no mapa de viajantes de todo o mundo. E ainda que, apenas seis anos após a inauguração, o posto de edifícios mais altos do mundo tenha sido perdido (hoje pertence ao Burj Khalifa, em Dubai), as Torres Petronas mantém a posição de as Torres Gêmeas mais altas do mundo e seguem sendo um grande marco para cidade e para toda a região do Sudeste Asiatico.
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As Torres Petronas na capital da Malásia
Em menos de duas décadas desde sua inauguração, a imagem das Torres Petronas tornou-se icônica a ponto de cada turista, quando no processo de decidir visitar Kuala Lumpur, ainda se perguntar o que mais há a ser feito na cidade além da visita aos edifícios.
Perceba que as Torres Petronas não são “só mais uma atração” de Kuala Lumpur, elas são “a atração”.
PS: Não preciso dizer que há muito mais o que fazer em Kuala Lumpur, mas esta ainda é a visão que muita gente tem da cidade.
Para muitos talvez ainda haja certa restrição em reconhecê-las como marcos arquitetônicos por serem de construção recente – eu mesmo lembro-me de ver na televisão notícias de sua inauguração – mas veja que tal pensamento, se colocado em perspectiva, deve ser revisado:
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Ninguém sai do Rio de Janeiro sem conhecer o Cristo Redentor. Ou visita San Francisco sem pensar na Ponte Golden Gate. Ou vai até a Austrália sem ver a Ópera de Sydney.
E todos estes exemplos acima são de obras arquitetônicas criadas recentemente, ao longo do século XX.
Logo ninguém deveria sequer considerar passar uns dias em Kuala Lumpur sem fazer a visita às Torres Petronas, certo? Qual a diferença?
Como visitar as Torres Petronas, em Kuala Lumpur
O conjunto de edificações é conhecido em Kuala Lumpur como KLCC (Kuala Lumpur City Center – apesar de não ficar de fato no centro da cidade), possui uma estação de metrô de mesmo nome conectado a ele, e engloba, além das famosas torres e outros edifícios menores, um enorme shopping center.
A visita às Torres Petronas acontece com horários marcados, especificados no momento da compra do ingresso, e devem ser reservadas com alguns dias de antecedência, caso sua intenção seja fazê-la próximo ao pôr-do-sol ou à noite, as faixas mais procuradas.
Ao chegar ao KLCC, pela entrada principal do conjunto, procure o nível Concourse, o primeiro subsolo e de lá, a partir de um saguão já com algumas informações, maquetes e vídeos da construção das Torres Petronas, a visita será iniciada.
A SkyBridge, a ponte suspensa
Após uma pequena introdução e passadas as instruções de segurança, somos levados ao quadragésimo primeiro andar (é sempre mais impactante escrever números ordinais por extenso) onde fica a SkyBridge, a impressionante passarela a 170 metros de altura, que funciona como única ligação entre as Torres Petronas.
Com dois andares, um apenas para uso dos turistas e o superior para uso exclusivo dos funcionários, a SkyBridge é uma obra de engenharia talvez ainda mais impactante que as torres em si, uma vez que suporta as enormes forças pela movimentação independente dos edifícios.
Da Skybridge a visão de Kuala Lumpur do alto já é de deixar qualquer um pasmo. Mas estamos só na metade do caminho até a cobertura das Torres Petronas.
O octogésimo sexto andar, o Observation Deck
Subindo ainda mais, após duas viagens de elevador, vamos em seguida à cobertura das Torres Petronas, no octogésimo sexto andar.
De lá de cima, toda a sua noção de escala do que há em volta se perde. Ao redor das Torres Petronas, prédios de talvez trinta ou quarenta andares de altura parecem diminutos. É como estar do alto de uma montanha, mas ao contrário de quando se está ao ar livre, não se vê apenas o horizonte ao longe, mas tudo o que há para baixo na vertical, numa visão que deve ser difícil de encarar a quem sofra de vertigem.
A visita tem a duração total de uma hora, mas os poucos momentos de observação da vista passam voando. É muito difícil conseguir absorver o que há em volta tão rapidamente.
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Após o encerramento, ainda passamos algumas horas explorando a região em volta, observando a obra na perspectiva oposta, a de quem a enxerga do chão, e aguardávamos para visualizar as torres da forma que as consideramos mais bonitas: à noite, com a iluminação ligada.
*Larissa e Carlos visitaram as Torres Gêmeas Petronas, em Kuala Lumpur a convite da Petronas.
Um dia eu consigo chegar lá e ir visitar esse prédio maravilhoso
Torcemos pra que sim!
Olá bom dia!!
Conheci a alguns meses, via internet, um funcionário da Petronas, ele me apresentou o contrato milionário com a Logomarca da Empresa, como a mesma não havia repassado parte do seu pagamento, eu lhe emprestei dinheiro, só então percebi que era uma fraude! Ele também me enviou Documentos exclusivo de Banco de Kuala Lumpur! Como eu posso fazer uma denúncia neste país? Eu tenho os documentos que comprovam isso!
Belíssimas torres e uma vista deslumbrante realmente. Fico esperando novas dicas sobre Kuala Lumpur!!
Obrigado Luís! Kuala Lumpur é muito legal mesmo e vamos adicionar mais conteúdo assim que possível. Viajar constantemente deixa a gente sempre atrasado pra colocar o blog em dia, mas aos poucos vamos chegando lá.
Um abraço,