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O que fazer em Singapura: as maiores atrações da cidade-estado

O que fazer em Cingapura: Caminhar pelo incrível Flowers by the Bay, em Cingapura, um lugar mágico.

Saber o que fazer em Singapura é muito importante na hora de montar seu roteiro pelo Sudeste Asiático. A cidade-estado tem fama (injusta) de ser muito artificial e cara aos bolsos mais modestos, o que faz com que muitos pensem duas vezes antes de incluir uns dias em Singapura ao passar pela região.

Visitar Singapura tem, no entanto, uma característica paradoxal. Os viajantes que querem fazer só uma visita rápida para economizar, acabam vendo só a superfície da cidade e, na correria, saem de lá achando que a Singapura é, de fato, cara e artificial. Quem se arrisca, aprofunda e estende seus dias na cidade, conhece um país cosmopolita, receptivo e acessível mesmo aos bolsos mais restritos.

Para ajudar a escolher o que fazer em Singapura durante seus dias na cidade, vamos listar abaixo os pontos turísticos de cada bairro e as atrações mais interessantes da cidade. Para organizar seu roteiro, reserve ao menos 4 dias na cidade para conseguir conhecer Singapura além de sua fachada pós-moderna artificial.

Leia mais: Fazer turismo em Singapura é a melhor introdução ao Sudeste da Ásia.

O que fazer em Singapura, bairro a bairro

O que fazer em Singapura: O skyline de Singapura é um dos mais modernos e icônicos do mundo, cheio de luzes e prédios conhecidos.

Singapura é uma cidade compacta e com excelente sistema de transporte público. Isso facilita bastante a vida de qualquer turista quando planeja seu roteiro. Abaixo, agrupamos as principais atrações de acordo com suas proximidades físicas e temáticas. Para conhecer bem a cidade, reserve um dia de seu roteiro para cada grupo de atrativos.

Marina Bay

O que fazer em Singapura: A Marina Bay, com os símbolos do país, o Singapore Flyer e o Marina Bay Sands.

É unanime. Qualquer pessoa que planeje o que fazer em Singapura terá em mente a região de Marina Bay. É lá onde estão as atrações que elevaram internacionalmente o nome de Singapura a outro patamar, atraindo os olhos do turismo mundial à pequena cidade-estado.

E será inevitável. Assim que você desembarcar em Singapura seu primeiro impulso será correr para a Marina e fotografar os tão famosos pontos turísticos.

A região de Marina Bay é atendida por várias estações de metrô. Para um recém-chegado a melhor opção talvez seja descer na Raffles Place, que fica próxima ao icônico Hotel Fullerton e da praça onde está o Merlion, uma curiosa escultura de um peixe-leão que é símbolo da cidade. Dali também é o melhor ponto para se fotografar a baía e suas atrações mais conhecidas, o Marina Bay Sands, o Art Science Museum e a Singapore Flyer.

Para seguir caminhando pela baía, contorne-a em sentido horário, atravessando o Rio Singapura pela Ponte do Jubileu (Jubilee Bridge), inaugurada em 2015 como parte das celebrações do 50º aniversário do país. A ponte te leva até o The Esplanade, um conjunto de teatros localizados num edifício muito interessante. Por ali há vários shoppings, o curioso estádio The Float, cujo campo flutua sobre as águas da baía e mais adiante, a Singapore Flyer, uma enorme roda gigante de onde se têm vistas privilegiadas de Singapura.

Se sua intenção não for seguir até a Singapore Flyer, cruze a Helix Bridge, uma ponte de pedestres que lembra uma cadeia de DNA e leva até o complexo do Marina Bay Sands.

O que fazer em Singapura: Caminhar pelo Gardens by the Bay é um dos pontos altos do país.

O conjunto inclui, entre outros: shopping, cassino, o Museu Art Science e claro, o mais famoso hotel da cidade, com a icônica piscina de borda infinita no topo. Ao programar o que fazer em Singapura, caso queira incluir uma visita completa ao complexo, a dica é reservar ao menos uma noite no hotel. Apesar de ser vendido um ingresso a quem não está hospedado por lá, este dá acesso apenas ao Sky Deck, um observatório de onde se pode ver a cidade do alto. Somente os hóspedes têm acesso à famosa piscina, o que faz toda a diferença.

Caso ainda tenha tempo em seu roteiro, procure a passagem do shopping que leva aos fundos da marina, onde fica o Gardens by the Bay, o enorme jardim botânico cujas árvores metálicas gigantes se tornaram um dos novos símbolos de Singapura. Fique lá até anoitecer para acompanhar o show de luzes que acontece diariamente nas árvores com a cidade iluminada ao fundo.

O Centro Cívico de Singapura

O que fazer em Singapura: O Ministério de Cultura com suas lindas janelas coloridas, lembrança da presença inglesa no país.

Fora de Marina Bay, quem procura o que fazer em Singapura acaba encontrando uma cidade em diferente escala, mais acessível e humana.

No centro cívico de Singapura é onde estão os museus que contam a historia da cidade e onde pode ser vista a face colonial da Singapura, com edifícios históricos do período em que era dominada pelos ingleses.

Comece a explorar o Centro Cívico pela estação Dhoby Ghaut, que é atendida por 3 das principais linhas de metrô da cidade.

A estação o deixará bem perto do Museu Nacional de Singapura, que funciona em uma enorme edificação vitoriana, em completo contraste com a arquitetura pós-moderna que fez a cidade famosa internacionalmente. O museu conta a história da cidade de maneira interativa e é um bom ponto inicial para entender as culturas que formaram o que Singapura é hoje.

Perto dali, em um casarão colonial, o Museu Peranakan se dedica a mostrar a cultura Peranakan, formada por descendentes de chineses e hoje existente apenas em Singapura e na Malásia.

Outra das famosas edificações coloniais da região ainda preservadas, o Raffles Hotel fica em frente ao Raffles City, um dos enormes shopping centers da cidade. O hotel conta com galerias de lojas e a visita vale mesmo que seja apenas para se ambientar na arquitetura. Para não perder a viagem, visite o Long Bar e prove o Singapore Sling, a bebida típica de Singapura no local onde ela foi criada.

Caminhando em direção ao Rio Singapura, é possível colocar outras duas edificações no roteiro de quem curte turismo de arquitetura. Na esquina da North Bridge Road fica a sede da Suprema Corte de Singapura, em edifício projetado por Sir Norman Foster. Mais adiante, caminhando pelo Boat Quay, o antigo edifício sede da polícia, na Hill Street, hoje sede do Ministério da Cultura, chama a atenção por sua fachada de janelas coloridas.

O que fazer em Singapura: Passear pelo Fort Canning Park é um dos passeios em Singapura que nos faz esquecer que estamos em uma cidade tão moderna e tecnológica.

Ao lado do Ministério da cultura, uma escadaria dá acesso ao Fort Caninng Park, uma colina arborizada bem no centro de Singapura, que é a oportunidade perfeita para relaxar um pouco e curtir o fim do dia.

Na descida, aproveite a noite no Clarke Quay, um quarteirão cheio de antigos galpões transformados em bares, restaurantes e casas noturnas. Por ali você nunca ficará sem ter o que fazer em Singapura.

Orchard Road

O que fazer em Singapura: A Orchard Road durante o Natal, toda iluminada e decorada.

Praticamente todas as regiões de Singapura possuem grandes shopping centers, que funcionam informalmente como o centro de cada bairro. No calor úmido constante do país, os shoppings são verdadeiros oásis de descanso aos visitantes, que acabam se acostumando à rotina local de recorrer aos espaços climatizados para fugir do clima de Singapura.

Na Orchard Road, no entanto, há uma dezena de shoppings alinhados numa espécie de corredor do consumismo. Caso shopping Center não seja a sua praia (como não é a minha) não há nada ao redor de muito interessante a ser visto, a não ser que você esteja na cidade em data próxima ao fim do ano, quando toda a rua e as fachadas dos centros comerciais se iluminam com as decorações de Natal.

Além dos shoppings, quem busca o que fazer em Singapura também passará pela Orchard Road caso queira visitar o Jardim Botânico da cidade (o clássico, fundado no século XIX), que fica próximo dali.

Para visitar a região, use a estação Orchard do metrô, que fica no principal cruzamento do bairro, em meio aos maiores shoppings centers da região.

Chinatown, Little India e Arab Quarter

Formada essencialmente por imigrantes, Singapura possui diversos bairros tradicionais de cada comunidade que servem como ótima oportunidade para o turista entender um pouco das culturas que constituíram o país.

Os principais são Chinatown, Little India e Arab Quarter, os bairros chinês, indiano e o quarteirão árabe, respectivamente.

Chinatown

O que fazer em Singapura: A Chinatown do país, cheio de templos e mercados com produtos chineses.

Chinatown, o maior deles, concentra o que muitos bairros chineses em outros países apresentam: pequenas lojas e restaurantes tradicionais em ruas com decoração típica.

Além do bairro em si, quem busca o quefazer em Singapura encontra na Chinatown dois grandes pontos turísticos da cidade, o Buddha Tooth Relic Temple e o Sri Mariamman Temple.

O Buddha Tooth Relic é um templo budista de cinco andares de altura onde se acredita estar armazenado um dente sagrado de Buda. A afirmação tem origem duvidosa, mas não espanta turistas nem frequentadores de darem uma olhada na relíquia.

Já o Sri Mariamman é um templo hindu no coração do bairro chinês. Sua fachada é a mais significativa de Singapura e sua localização não poderia ser mais apropriada para mostrar todo o contraste que forma a cidade.

Little India

O que fazer em Singapura: A Little India é o bairro perfeito para ver a cultura indiana em Singapura, com templos, mercados, entre outros.

O bairro indiano é a prova de que toda a organização de Singapura não a torna uma cidade estéril, como muitos a rotulam. Little India é bagunçada, barulhenta, cheia de vendedores de rua e pedestres dividindo espaço com veículos. É uma linda confusão apresentando um pouco da Índia bem no centro de Singapura.

Em Little India a atração em si é o bairro. Mergulhar e suas ruas e observar o que acontece por ali é o que há de melhor a se fazer por ali.

Caso queira visitar alguma atração, o principal templo hindu do bairro é o Sri Veeramakaliamman. Mas Little India ainda conta com templos budistas, como o das 1000 luzes (1000 Lights Temple).

Arab Quarter

O que fazer em Singapura: O Arab Quarter é um ótimo bairro para ver a cultura árabe do país, com suas mesquitas, lojas e restaurantes,

Próximo a Little India e formando um trecho do bairro, o quarteirão árabe conta com ótimos restaurantes, mesquitas e lojas de tecido. Por ali ficam o Centro de Cultura Malaia e a Sultan Mosque, a maior mesquita do país, que remetem ao tempo quando havia um sultão governando Singapura.

As outras ilhas de Singapura: Sentosa e Palau Ubin

Singapura está localizada em uma ilha que dá nome à cidade-estado. Mas Singapura, o país, é formado por diversas outras, ainda que não muito conhecidas ou habitadas.

Sentosa

O que fazer em Singapura: A ilha de Sentosa com o parque da Universal, um dos maiores atrativos da ilha.

Sentosa é a mais conhecida delas. Construída para ser um grande parque temático, na ilha é onde estão também as poucas praias próprias para banho do país. Dedique um de seus dias em Singapura para explorar a ilha de Sentosa e entender até que ponto o país está disposto a ir para criar novos atrativos aos turistas.

Palau Ubin

No outro extremo, Palau Ubin é uma ilha ainda rural, um vilarejo com pouquíssimos atrativos a não ser poder ver um dos poucos lugares de Singapura ainda quase intocados. Perceber o contraste entre o que Singapura era há poucos anos com o que o país se tornou deixam a visita ao país ainda mais impressionante. Para chegar até lá, vá até o terminal Changi Point e pegue um barco até a ilha.

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Sobre o Autor

Carlos Arruda

Carlos Arruda é um viajante desde muito jovem, impulsionado por sua vontade de conhecer locais distantes desde muito cedo, mesmo com recursos limitados. Essa característica o transformou em um habilidoso planejador de viagens.

Com uma visão analítica e uma paixão por decisões baseadas em dados, Carlos acredita que o segredo para uma viagem livre de contratempos está na precisão do planejamento. Seu objetivo é encontrar o equilíbrio perfeito entre a quantidade de dados e informações disponíveis e a emoção de uma experiência especial.

Sua formação em arquitetura e urbanismo confere uma vantagem distinta às narrativas que desenvolve. Atualmente, como escritor dedicado ao mundo das viagens, seus artigos não se limitam à mera observação das estruturas urbanas, destacando os detalhes e explorando as complexidades das diversas culturas ao redor do mundo. Seus textos inspiram e capacitam os leitores a planejar suas próprias jornadas com precisão e confiança.

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abbv