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Ópera de Sydney: o ponto turístico mais visitado da Austrália

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Sydney sempre foi uma das maiores cidades da Austrália, mas ganhou fama como cartão postal internacionalmente conhecido após a construção do seu maior ponto turístico, a Ópera de Sydney.

A Ópera de Sydney (ou Sydney Opera House, em inglês) é um dos pontos turísticos mais visitados da Austrália, atraindo mais de 300 mil visitantes por ano em seus tours guiados por dentro do edifício e aproximadamente um milhão de pessoas que vão até lá assistir a apresentações que acontecem praticamente todos os dias.

A história por trás da Ópera de Sydney

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Em 1957, o governo de New South Wales, estado australiano onde Sydney se situa, resolveu criar um concurso entre arquitetos do mundo inteiro visando construir um prédio icônico em um ponto estratégico da cidade, o Bennelong Point.

Bennelong Point era um pedaço de terra cuja ligação com o continente, anos atrás, variava de acordo com as marés do Sydney Harbour: durante o período de baixa era acessível, mas em marés altas se tornava uma ilha. Mas desde antes da chegada dos europeus o local já era um ponto importante para os aborígenes. De lá pra cá, serviu de ponto estratégico para uma bateria bélica, visando proteger a baía de invasões, e mais tarde, um forte. Este foi demolido em 1958 para a construção da hoje Ópera de Sydney.

O prédio foi projetado pelo então desconhecido arquiteto dinamarquês Jorn Utzon, que com que utilizando-se de linhas modernas e arrojadas, fazia referencia nas coberturas da edificação às velas de um barco.

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Como o design era bastante complexo e, construtivamente, nem um pouco funcional, levou anos para ser finalizado, só sendo aberto ao público em 1973.

Chegando à Ópera de Sydney

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Caso esteja hospedado no centro ou nos locais ao redor do Sydney Harbour, no Circular Quay ou no The Rocks, é possível chegar à Ópera de Sydney caminhando.

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Visitar a Ópera de Sydney foi, portanto, a primeira coisa que decidimos fazer ao chegar à cidade, pois estávamos muito ansiosos para ver aquela obra tão famosa de perto e, Carlos, como arquiteto, estava curioso em ver como funcionava o prédio em seu interior também.

Mas nossa chegada a Sydney ocorreu em um dia nublado, com uma maratona rolando em pleno Sydney Harbour, e com a linha de chegada marcada, onde? Na Ópera. Um caos. A cidade estava lotada, com pessoas correndo por todos os lados e sendo praticamente impossível chegar até o famoso prédio.

Depois de muitos desvios e certo estresse, uma vez que começou a chover no caminho, chegamos até lá. E é realmente fantástico. Grandioso, não tem como não ficar de boca aberta ao perceber que está em tal lugar.

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Durante nossa estadia na cidade ainda visitamos a Ópera de Sydney (por fora) em outros momentos e o cenário era completamente diferente, bem mais tranquilo de se caminhar e observar o ambiente com mais calma.

O tour por dentro de um dos prédios mais famosos do mundo

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O único modo de acessar a Ópera de Sydney por dentro é comprando um ingresso para algum de seus espetáculos ou participando de algum dos tours guiados oferecidos por lá. Existem três tipos de tours na Ópera de Sydney:

– O The Sydney Opera House Tour, que é o passeio básico, com acesso às áreas comuns e às plateias dos teatros. Tem uma hora de duração e custa (em 2015) $37 dólares australianos (ui!), podendo ser realizado em inglês, mandarim, coreano, japonês, espanhol, francês e alemão.

– O The Backstage Tour, que além do básico, passa por trás dos palcos, explicando cada detalhe cênico como iluminação, acústica, entre outras coisas e que custa $165 dólares australianos (ui ui!)

– E o The Tour and Tasting Plate, no qual o visitante pode, além do tour básico, usufruir de um almoço ou jantar no restaurante da Ópera de Sydney, com vista para a baía. Este último custa $76 dólares australianos e só pode ser agendado com um mínimo de duas pessoas.

Como o senhor bolso é quem manda, escolhemos o basicão e começamos nosso tour 10 minutos após a compra dos ingressos, ou seja, é possível adquirir a entrada sem comprar antecipadamente. Mas tome cuidado: como era um fim de semana, entramos à 1 da tarde no último tour que teria acesso aos teatros. Como há muitos espetáculos nestes dias, o acesso aos palcos é cortado logo cedo. Programe-se com cuidado ou escolha um dia de semana para a visita.

No tour, a guia nos dá logo no início um fone de ouvido onde é possível ouvir as explicações dela sem interferências externas. E de cara, já podemos observar toda a estrutura das velas por dentro e todo o seu revestimento interno em madeira, com escadas acarpetadas em roxo, que é a cor da família real britânica.

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De praticamente todos os lados, de fora das gigantescas janelas, é possível ver o Sydney Harbour (o porto de Sydney) com a Harbour Bridge, a ponte mais famosa da cidade.

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O prédio em si fica, na verdade, no subterrâneo, sendo somente as velas, ou seja, o “telhado”, na parte externa. E o que vemos como um conjunto único de velas na verdade são três: dois maiores um ao lado do outro, e um menor ao fundo.

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No tour visitamos duas salas de espetáculos na Ópera de Sydney: a maior, chamada Concert Hall, toda em madeira, com o maior órgão mecânico do mundo e casa da Sydney Symphony Orchestra; e a Joan Sutherland Theatre, a segunda maior, casa da Opera Australia e do The Australian Ballet. É proibido fotografar em ambos os espaços, pois na maioria das vezes os tours acontecem durante ensaios ou com cenários montados, geralmente protegidos por direitos autorais. Uma pena. Mas tiramos uma foto de um cartão postal da Concert Hall para vocês verem. 😉

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Muitas pessoas, milionárias, claro, alugam o espaço e se casam na Ópera de Sydney. Um dos exemplos foi Nicole Kidman e Tom Cruise, e o cineasta australiano Baz Luhrmann.

Onde ficar em Sydney

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Como ainda faríamos um passeio para as Blue Mountains, dividimos os trechos de nossa estadia em Sydney em dois albergues da rede YHA Australia. Um no centro da cidade e o outro no bairro histórico de The Rocks, a um pulo do Sydney Harbour.

Sydney Central YHA*

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Situado em um prédio histórico e tombado, o Sydney Central YHA fica (onde mais?) no centro de Sydney, onde tudo acontece, perto de restaurantes, lanchonetes e casas noturnas.

Para um albergue, é bem luxuoso, contendo piscina aquecida em seu terraço, sauna, cinema, bar e sua recepção tem cara de hotel. Dentro do prédio também tem um restaurante bem charmoso com variadas opções de café da manhã em preços bem acessíveis. Do seu topo é possível ter vistas panorâmicas da cidade.

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Sobre as acomodações: os quartos são bem espaçosos, tendo opções de dormitórios, quartos privados e suítes.

Sydney Harbour YHA*

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O Sydney Harbour YHA é o albergue mais premiado do mundo! Não é pouca coisa não. Fica no bairro histórico de The Rocks, sobre um sítio arqueológico do período colonial. O projeto do albergue em si é muito audacioso, pois ele foi o escolhido dentre vários outros para ocupar o espaço antes destruído e abandonado durante um surto de peste bubônica no inicio do século XX.

O albergue possui uma arquitetura incrível, com um grupo de arqueólogos trabalhando constantemente em seu subsolo, deixando expostas as delimitações de cada ruela e casas da época, além de ver objetos recuperados como porcelana, garrafas, entre outros.

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O albergue em si é maravilhoso e o melhor de tudo é o seu terraço. De lá, é possível ver todo o Sydney Harbour com a Ópera de Sydney bem na frente e a Sydney Harbour Bridge logo ao lado. Isso tudo enquanto faz um churrasco ou assiste a um filme em sua sala de vídeos.

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O Sydney Harbour YHA é o único albergue situado no charmoso bairro de The Rocks. Uma vez ali, o hóspede está a um pulo da Ópera de Sydney e da Sydney Harbour Bridge.

* Larissa e Carlos se hospedaram no Sydney Central YHA e no Sydney Harbour YHA a convite do YHA Austrália.

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Sobre o Autor

Larissa Pereira

Escritora de viagens, fotógrafa e graduada em história da arte, Larissa equilibra com maestria suas muitas paixões. Seus artigos exibem uma perspectiva histórica e cultural em suas narrativas de viagem, transformando cada destino em uma tela rica em detalhes e curiosidades.

Como fotógrafa, Larissa utiliza sua lente para registrar todos os momentos do blog, traduzindo a beleza de cada local em histórias visuais. Seu olhar para detalhes aprimora a experiência, permitindo que os leitores embarquem virtualmente em suas viagens.

Larissa é também a apresentadora do canal do Vida Cigana no YouTube, onde compartilha dicas e explica atrações em detalhes, desenvolvendo itinerários e inspirando outros a vivenciarem suas próprias jornadas.

3 Comentários

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  • Quando eu fui na Austrália em 2010 eu fiquei no Sydney Harbour YHA!! Fiz muita coisa a pé e AMEI o hostel! Dava pra ver o Opera House quando saía do quarto! Acabei não fazendo Blue Mountains, mas com certeza ainda volto em Sydney antes de morrer (e quem sabe moro na Austrália por um tempo também, porque foi essa a vontade que fiquei desde que fui lá), e resolvo esse problema.

    • Oi Claudia, quanta coincidência! Que legal que ficou no Sydney Harbour YHA, a vista de lá é magnífica e a localização, perfeita!
      Tem que voltar em Sydney sim, cidades legais sempre merecem ser revisitadas! 🙂
      E aproveite e visite as Blue Mountains, tão perto, mas tão diferente!
      Um abração e obrigada pelo comentário!

    • Sydney é uma cidade maravilhosa. Nos últimos três anos, tenho vivenciado os verões australianos. A cada ano sinto mais vontade de um dia morar por lá. Penso que o maior diferencial da cidade são as pessoas. Simplesmente singulares! Solicitas, educadas, únicas. Uma cidade multicultural. A baía de Sydney é uma das mais belas do mundo. Segurança, mobilidade, belezas naturais! Amo a cidade, ultimamente, conto os dias para que as férias cheguem e eu possa revisitar essa linda cidade.

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