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O que fazer em Berlim: 22 melhores atrações da capital alemã

O que fazer em Berlim: o interior da cúpula do reichstag, circular

Na hora de planejar o que fazer em Berlim, o visitante terá tantas opções que será difícil conhecer tudo em uma viagem só. A capital alemã é uma cidade fascinante em inúmeros pontos. E dentro de seu aspecto turístico e histórico, é possível notar a sua importância na formação do mundo moderno.

Desde o período em que a região foi capital do Reino da Prússia (no século XIII), passando pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945), até a construção em 1961 e a queda em 1989 do icônico muro que dividia a cidade na Guerra Fria, Berlim tem se destacado com uma das cidades europeias mais imponentes, oferecendo o que há de melhor em cultura, arte e, é claro, história.

Considerando outras capitais europeias, Berlim não é das mais belas. Todo o seu passado histórico conturbado se reflete hoje em suas ruas e em sua população, o que faz tudo parecer em constante construção e reconstrução. Eu costumo dizer que, se Berlim fosse uma pessoa, precisaria de terapia intensiva, de tantos traumas pelos quais a cidade já passou só no século XX. Mas talvez seja isso que a torne tão intrigante e rica culturalmente falando.

Saiba mais: Onde ficar em Berlim, os 7 melhores bairros para reservar hospedagem.

O que fazer em Berlim: as 22 melhores atrações da cidade

Berlim é uma cidade com quase 4 milhões de habitantes, e também é uma cidade bem fria. Apesar disso, dispõe de períodos com ares mais amenos, pois é uma região de clima temperado com rios, lagos, jardins, parques e florestas. Assim, a melhor época para conhecer a capital alemã é entre os meses de julho e agosto, quando ela está mais movimentada com o verão, podendo até fazer o famoso tour a pé por Berlim com um guia – contamos com tal serviço e fez uma diferença absurda.

os famosos Ampelmännchen, os famosos homenzinhos do semáforo da antiga Berlim Oriental, hoje um dos símbolos da cidade
Os famosos Ampelmännchen no semáforo, símbolos da cidade

E por falar em locomoção, é importante frisar que fazer turismo em Berlim é ter a oportunidade de conhecer um sistema de transporte eficiente, em que é possível utilizar o U-Bahn (o metrô presente no que antes era a Berlim Ocidental), o S-Bahn (os bondes presentes no que antes era a Berlim Oriental), além de táxis, e os Hop-On Hop-Off – que são aqueles ônibus turísticos, bons para quem tem pouquíssimo tempo na cidade.

Berlim depois da Segunda Guerra Mundial foi dividida entre os países que derrotaram o nazismo: União Soviética, Estados Unidos, França e Reino Unido. Durante a Guerra Fria era uma cidade dividida em quatro partes que ainda se refletem na atualidade (os setores americano, britânico, francês – estes isolados pelo muro de 1961 a 1989; e o setor soviético). Mesmo assim, alguns dos principais pontos turísticos estão relativamente próximos, o que acaba facilitando a vida do viajante.

Além dos passeios por terra, uma vez em Berlim, você tem também a oportunidade de fazer um passeio de barco pelo Rio Spree, até mesmo para apreciar a cidade de outro ângulo.

Mas, chega de delongas, vamos direto a uma lista sobre o que fazer em Berlim:

  1. Portão de Brandemburgo
  2. Cúpula do Parlamento Alemão
  3. East Side Gallery e Mauerpark
  4. Topografia do Terror
  5. Checkpoint Charlie
  6. Memorial dos Judeus Mortos da Europa e Memorial Sinti e Roma
  7. Memorial da Guerra Soviética e Treptower Park
  8. Os resquícios nazistas na Wilhelmstrasse
  9. Passeio de Trabant
  10. Ilha dos Museus e Catedral de Berlim
  11. Tiergarten e Siegessäule
  12. Potsdamer Platz
  13. Museu da DDR
  14. Marx-Engels-Forum
  15. Alexanderplatz, Berliner Fernsehturm e Rotes Rathaus
  16. Gendarmenmarkt
  17. Markthalle Neun
  18. Open Air Gallery na Oberbaumbrücke
  19. Igreja Memorial Imperador Guilherme
  20. Palácio de Charlottenburg
  21. Teufelsberg
  22. Tempelhofer Feld

1. Portão de Brandemburgo

O que fazer em Berlim: O famoso Portão de Brandemburgo na Praça Pariser, cheio de turistas

Localizado ao lado da Pariser Platz, o Portão de Brandemburgo foi construído entre 1788 e 1791 no exato local onde ficava a “antiga porta de entrada de Berlim”, na antiga muralha. Possuía 5 portas, sendo a do meio somente usada pelo rei. A quadriga de cobre com a deusa Irene em seu topo simbolizava a paz, mas após a invasão e derrota de Napoleão, ela ganhou novos símbolos que vieram a simbolizar a vitória sobre as tropas francesas.

Com a Segunda Guerra Mundial, sua estrutura foi bastante danificada. O processo de reconstrução, no entanto, se deu a partir de 1956.

O portão foi visto durante a Guerra Fria como um dos principais símbolos da divisão entre o leste e oeste em razão do muro, sem que ninguém tivesse acesso a ele.

Durante a queda do Muro de Berlim, em 1989, as imagens jornalísticas no entorno do Portão de Brandemburgo se tornaram o símbolo do fim da Guerra Fria e da União Soviética.

2. Cúpula do Parlamento Alemão

O que fazer em Berlim: o interior da cúpula do Parlamento, super futurística, com uma arquitetura bem arrojada

O Reichstag é o prédio que hoje abriga o parlamento alemão, mas que outrora serviu de sede do Antigo Império, além de alvo durante a Segunda Guerra, tendo que ser praticamente reconstruído. Um incêndio no prédio em 1933 foi um grande impulso para a ascensão do nazismo na Alemanha.

O edifício conta com uma cúpula de 23 metros de altura, toda revestida de vidro e espelhos, projetada pelo arquiteto inglês Norman Foster. Mas, para visitá-la, é necessário fazer reserva antecipada no site do Bundestag, preencher os dados pessoais e aguardar um e-mail de confirmação. Quem faz o agendamento para ir também ao restaurante no terraço do Parlamento, o Käfer, pode entrar na cúpula sem agendamento prévio.

3. East Side Gallery e Mauerpark

O grafite do Beijo no East Side Gallery, com 2 homens se beijando
O mural mais famoso do East Side Gallery

Composta por um trecho original do Muro de Berlim – algo em torno de 1,3 km ao longo do Rio Spree, a East Side Gallery é uma galeria a céu aberto que abriga mais de 100 grafites com significados diversos, grande parte delas com mensagens de esperança. Um dos melhores lugares para ver como o muro dividia a cidade. Lá também fica a famosa pintura Mein Gott, hilf mir, diese tödliche Liebe zu überleben, ou o famoso beijo.

Já o Mauerpark está situado no que podemos chamar de “terra de ninguém” entre a Berlim Ocidental e a Oriental, uma vez que era ali que muitos tentavam escapar do lado Oriental e morriam tentando atravessar. No sítio hoje se encontram delimitados os antigos túneis subterrâneos, os pontos onde vários morreram, as carcaças das antigas casas que ali ficavam e precisaram ser demolidas para a construção do muro, entre outras coisas.

O Mauerpark, com a delimitação do Muro de Berlim
Um dos setores do Mauerpark

O Mauerpark não está próximo da East Side Gallery, mas é do mesmo modo um lugar muito interessante (eu diria mais interessante até que a East Side Gallery). Aos domingos acontece no local uma concentração animada de artistas, shows de karaokê, barracas e o famoso Flohmarkt com seu mercado de pulgas.

4. Topografia do Terror

O lado externo da Topografia do Terror
As camadas históricas do Topografia do Terror: no topo, os prédios nazistas que sobraram; abaixo o Muro de Berlim; e na parte com tijolos, o que sobrou do prédio da Gestapo

Conhecido como um dos diversos Erinnerungsorten, ou seja, “locais de lembrança” de Berlim, o Topografia do Terror é um memorial que apresenta, por meio de uma série de documentos e fotos, o que foi o horror praticado pelos nazistas entre 1933 e 1945. É um lugar bem impactante e triste, mas sem ser apelativo.

O interessante de visitar esse local é que ali, onde funciona esse museu, ficava a sede da Gestapo (a polícia secreta nazista) e o Comando da SS (uma unidade paramilitar do Reich), ambas sendo as entidades mais mortais do nazismo. Mas após a Segunda Guerra esses prédios foram destruídos, ficando apenas suas fundações. Anos mais tarde, o então Muro de Berlim passaria por ali, restando ainda hoje um longo trecho conservado.

5. Checkpoint Charlie

O Checkpoint Charlie em uma das regiões mais movimentadas de Berlim
O Checkpoint Charlie é a cabine branca no meio da foto.
A foto de um soldado americano sinalizando o local em primeiro plano

Esse é outro local ligado à Guerra Fria em Berlim, pois ali ficava o posto militar na fronteira entre o lado americano e soviético da cidade.

O Checkpoint Charlie foi o ponto de passagem mais conhecido da Alemanha no período da Guerra Fria, e por ter sido um local administrado pelos americanos, tem um apelo bem turístico e midiático, com várias lojas de suvenires, restaurantes e outros recursos turísticos que entram no quesito “pega trouxa”. Legal para conhecer, mas menos impactante do que se apresenta.

Fique de olho no chão ao redor do local, ali o antigo Muro de Berlim está muito bem delimitado por paralelepípedos no chão.

6. Memorial dos Judeus Mortos da Europa e Memorial Sinti e Roma

O Memorial aos Judeus Mortos da Europa
O Memorial dos Judeus Mortos no Holocausto

Para quem está planejando um roteiro de passeio por Berlim, não há como deixar de considerar uma visita ao Memorial dos Judeus Mortos da Europa que, localizado perto do Portão de Brandemburgo, foi construído em uma área de quase 20 mil metros quadrados.

Trata-se de um enorme labirinto com 2711 blocos de concreto de diferentes tamanhos e alturas. Foi projetado pelo arquiteto americano Peter Eisenman, que nunca disse com todas as palavras o que o monumento significa. É tarefa do turista, ao visitar o lugar, refletir sobre e dar o significado que achar mais apropriado.

O memorial circular dos sinti e roma
O Memorial dos Sinti e Roma

Já o Memorial Sinti e Roma é um monumento também localizado próximo ao Portão de Brandemburgo e se configura como um círculo de granito coberto por um espelho d’água e um triângulo, que era o símbolo dado pelos nazistas aos povos ciganos.

Projetado pelo artista israelense Dani Karavan, o memorial homenageia as 500 mil pessoas assassinadas por serem consideradas “ciganas”, ou seja, pertencentes a diferentes grupos como os Sinti, Roma e Manusch. Pouco conhecido, mas igualmente importante.

7. Memorial de Guerra Soviético e Treptower Park

O que fazer em Berlim: O memorial de guerra soviético
A enorme lápide do Memorial de Guerra Soviético

O segundo maior parque urbano de Berlim é chamado Tiergarten, onde em seu interior encontra-se o Memorial de Guerra Soviético, feito das pedras de antigos edifícios nazistas (em sua maioria os da Wilhelmstrasse) demolidos pelos soviéticos. É de uma ressignificação magnífica, pois celebra a vitória soviética sobre a Alemanha Nazista.

Mais de 80 mil soldados da União Soviética morreram durante a Batalha de Berlim e ali foram enterrados. O monumento em si seria uma grande lápide, pois para os soviéticos o conjunto significava mais que o indivíduo.

O memorial do Treptower Park
O memorial do Treptower Park, muito bonito

Outra atração que vale a pena conferir, situado às margens do Rio Spree é o Treptower Park, que dispõe de excelentes áreas verdes e também possui um lindíssimo memorial soviético, onde um soldado gigantesco de bronze esmaga a suástica nazista com sua espada.

8. Os resquícios nazistas na Wilhelmstrasse

Os resquícios nazistas da Wilhelmstrasse
O local onde ficava o bunker de Hitler, quase imperceptível

Muito visitada por ser uma área que reunia os principais prédios do período nazista, a Rua Wilhelmstrasse é também famosa por ser o local onde Hitler se suicidou em 1945. Mas o mais interessante da rua é perceber como esses locais hoje não possuem praticamente nenhum destaque.

Nós, caminhando pela rua, simplesmente “tropeçamos” nesses sítios, que hoje são placas bem discretas sinalizando cada um dos prédios nazistas que ali existiam e foram demolidos. Tudo isso para evitar que grupos neonazistas façam peregrinações nesses locais. A área está sinalizada, mas do jeito que merece, sem destaque e importância.

Como visitar Berlim é também fazer um tour pela história, é interessante considerar essa atração e fazer um passeio a pé pela região, se possível acompanhado por guias turísticos que contam fatos interessantes relacionados a cada local, como por exemplo, os abrigos nazistas, prédios do governo e o famoso “bunker do Führer”.

9. Passeio de Trabant

Vários Trabants enfileirados, prontos para sair para o passeio
O tour dirigindo a gracinha do Trabi

O passeio de Trabant foi a melhor coisa que fizemos em Berlim. De longe!

Apelidado de Trabi, o Trabant era o único carro produzido pela Alemanha Oriental. Apesar de ser um carrinho sem nenhuma potência, era o que havia na época para a população. Mesmo assim era muito fofo e feito de plástico.

Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e a consequente união das Alemanhas no ano seguinte, a população logo se viu diante de um cenário diferenciado no setor e, com o tempo, passou a adquirir carros melhores, fazendo com que o tal passeio de Trabant fosse apenas algo nostálgico.

Foto tirada dentro do Trabi, com o Muro de Berlim do lado esquerdo
Uma fila de Trabants passando pelo Muro de Berlim

Durante o passeio que dura de 1 a 2 horas nós dirigimos um Trabi original, seguindo o guia que passava por locais históricos contando sobre cada um deles pelo rádio do carro.

10. Ilha dos Museus e Catedral de Berlim

A enorme Porta de Ishtar, no Pergamon Museum, toda azul com detalhes amarelos
A Porta de Ishtar, M A R A V I L H O S A

Quem ama museus vai se sentir em casa ao viajar para Berlim. Por conta disso, não é nem preciso destacar que a Ilha dos Museus é local obrigatório para um roteiro de passeio pela capital alemã. Com tantos museus em uma só ilha, é importante destacar os seguintes:

  • Museu Pergamon – dedicado à arquitetura antiga, destaco a Porta de Ishtar, o antigo portão da Babilônia, simplesmente magnífico;
  • Museu Novo – o museu de arte antiga, vale a ida para ver o Busto de Nefertiti;
  • Antiga Galeria Nacional – abriga uma completa galeria de arte do século XIX;
  • Museu Bode – possui uma das maiores coleções de Arte Bizantina do mundo;
  • Museu Antigo – destaca-se pelos registros de escavações arqueológicas.
A vista do rio Spree do alto da Berliner Dom
A vista do alto da Catedral de Berlim

É claro que não podemos deixar de destacar a famosa e imponente Catedral de Berlim. Construída entre 1894 e 14905, essa magnífica catedral é uma das atrações mais fotografadas da capital alemã. Seu interior é de cair o queixo, e a ida à cúpula é coroada com a vista de toda Berlim.

11. Tiergarten e Siegessäule

O Tiergarten durante o final do inverno
O início do Tiergarten, perto do Portão de Brandemburgo

O Tiergarten é um parque que possui mais de 500 anos e que só passou a ser aberto para o público há 150 anos. Antes, ele era uma área de caça da realeza prussiana. Hoje, é um dos locais mais visitados da capital alemã, onde as pessoas praticam esportes, recreações e piqueniques no verão.

Em sua visita ao Tiergarten, dê uma esticadinha ao Siegessäule, um imponente monumento dourado com 20 andares. Essa coluna foi construída para comemorar a vitória da Prússia contra a Dinamarca, em 1864. A vista lá de cima não irá decepcionar.

12. Potsdamer Platz

Localizada na área central de Berlim, a Potsdamer Platz é um grande centro cultural na cidade – não é à toa que a Berlinale, um dos festivais de cinema mais importante do mundo, acontece ali.

Mas a Potsdamer não foi só glamour. No passado ela chegou a ser praticamente anulada, pois como o Muro de Berlim cruzava a praça, tudo foi destruído, inclusive os prédios que ficavam na chamada “faixa da morte”. Hoje muitos dizem que a Potsdamer Platz é como a fênix, renascida das cinzas.

13. Museu da DDR

uma sala de aula da alemanha oriental, com cadeiras, posteres comunistas
O interior de um jardim de infância na Alemanha Oriental

A sigla que compõe o nome Museu DDR vem de “Deutsche Demokratische Republik” e se relaciona basicamente com o lado comunista da Alemanha. Trata-se de um museu com espaço interativo, onde é reproduzido o cotidiano da antiga Alemanha Oriental. Durante a visita é possível compreender como foram os 28 anos de separação da Alemanha.

Um museu um tanto tendencioso, mas que vale pelo mobiliário e objetos da época.

Vale comprar o ingresso antecipado para conhecer o museu.

14. Marx-Engels-Forum

as estátuas de Marx e Engels em berlim
As estátuas de Marx e Engels em Berlim

Localizado à margem leste do Rio Spree, o Marx-Engels-Forum é um monumento formado por enormes estátuas de bronze, onde é possível avistar Marx, sentado, tendo Engels ao seu lado.

No local em que elas foram instaladas havia um bairro populoso, destruído na Segunda Guerra. E ao invés de reconstruí-lo, o então governo da Alemanha Oriental resolveu fazer uma praça em homenagem aos fundadores do socialismo.

15. Alexanderplatz, Berliner Fernsehturm e Rotes Rathaus

o relógio do mundo na alexanderplatz e ao fundo a torre de tv fernsenturm
A Alexanderplatz com o Relógio do Mundo em primeiro plano e a Fernsenturm ao fundo

Situada no lado leste de Berlim, a Alexanderplatz é a praça mais conhecida da capital alemã. Ali foi onde a cidade foi fundada no século XIII e seu nome é uma homenagem ao czar russo Alexander I que visitou o lugar em 1805. Apesar de ser vista como um importante centro comercial, no passado era uma antiga feira de gado.

A praça conta com diversas atrações como, por exemplo, a Berliner Fernsehturm (ou Torre de TV) que, inaugurada em 1969, recebe mais de 1 milhão de visitantes por ano e pode ser vista de vários pontos de Berlim.

Por fim, vale destacar outro local próximo à praça: a Rotes Rathaus (Prefeitura Vermelha), construída em 1869. Considerada como uma das mais belas construções de Berlim, a Prefeitura representa o poder político da capital alemã.

16. Gendarmenmarkt

Construída no século XII, a Gendarmenmarkt é uma bela praça que além de estar cercada de hotéis, bares e restaurantes incríveis, também conta com três atrações interessantes, que são:

  • Catedral Francesa (Französischer Dom) – construída no século XVIII, essa catedral no estilo barroco conta com duas torres gêmeas belíssimas;
  • Catedral Alemã (Deutscher Dom) – construída em 1708 pela comunidade luterana, essa igreja é, do mesmo modo, semelhante à Igreja Francesa, sendo que 80 anos mais tarde foi feita uma torre também parecida com as torres da respectiva catedral francesa;
  • Casa de Espetáculos (Konzerthaus) – situada entre ambas as igrejas, a Casa de Espetáculos é a sede da Orquestra de Berlim e sua arquitetura lembra muito as piazzas italianas.

17. Markthalle Neun

Situado em Kreuzberg, a Markthalle Neun é o que poderíamos chamar de mercado municipal alemão. Desde 1891 ele reúne a melhor culinária local com pratos de várias regiões. Esse mercado também sobreviveu à guerra e sua fama hoje tem muito a ver com diversos eventos gastronômicos anuais.

Destaque para as quintas, onde ocorre a feira de comida de rua.

18. Open Air Gallery na Oberbaumbrücke

A ponte oberbaumbrücke em vermelho do lado esquerdo
A Oberbaumbrücke em vermelho

Situado ao longo da ponte Oberbaumbrücke no trecho do antigo Muro de Berlim, a Open Air Gallery é tida por muitos não somente como a mais importante exposição ao ar livre da cidade, mas como um dos principais locais de arte a céu aberto do mundo.

Para se ter uma ideia, todos os anos acontecem ali diversos festivais de esculturas, pinturas, ilustrações, fotografias, colagens e demais artes gráficas.

19. Igreja Memorial Imperador Guilherme

a kaiser wilhelm gedachtniskirche em ruínas

Em alemão Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche trata-se de uma igreja construída entre os anos de 1891 e 1895 em homenagem ao imperador Wilhelm.

Até a Segunda Guerra Mundial, essa igreja não era vista com muita importância. Porém, ao sofrer diversos bombardeios, a comunidade decidiu não restaurar sua estrutura e criar um monumento comemorativo com o que sobrou dela.

A entrada é gratuita.

20. Palácio de Charlottenburg

Outro ponto turístico de Berlim que vale a pena conhecer é o Palácio de Charlottenburg que, construído entre 1695 e 1699 em estilo barroco, foi idealizado como uma espécie de casa de verão da segunda esposa de Friedrich III, Sophie Charlotte.

O interessante dessa atração é que durante a visita pelas dependências do prédio, é possível ouvir o áudio- guia narrando o contexto histórico acerca de cada ambiente, dando a impressão de que estamos a viver a vida palaciana da época.

21. Teufelsberg

Teufelsberg é uma atração muito visitada, conhecida como a “montanha do diabo”. Trata-se de um lugar exótico que, no passado, abrigou o setor britânico de Berlim. Após a Segunda Guerra, todos os seus escombros foram aterrados, em razão de ser impossível implodi-los.

Com o tempo, esses escombros foram cobertos por terras e árvores, transformando-se em uma montanha enorme, a ponto de ser instalado ali, durante a Guerra Fria, o departamento americano de espionagem NSA.

22. Tempelhofer Feld

O Tempelhofer Feld é considerado como um dos maiores parques de área verde dentro da cidade. Trata-se de um antigo aeroporto com pouco mais de 385 hectares, com um enorme gramado onde é possível ver as antigas pistas de pouso e hangares.

Esse aeroporto foi construído em 1920, funcionando até 2008. Em 2010, o espaço foi transformado em parque, mas quase foi abocanhado pela especulação imobiliária em 2011, com a promessa de habitações populares.

No entanto, a povo alemão não caiu nessa e exigiu que permanecesse o respectivo parque, o que foi feito. Hoje, o Tempelhofer Feld é super badalado, promovendo até festivais, como o Lollapalooza. Ao ir até lá, por ser um enorme espaço aberto, não esqueça de levar o casaco, pois venta muito.

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Sobre o Autor

Larissa Pereira

Escritora de viagens, fotógrafa e graduada em história da arte, Larissa equilibra com maestria suas muitas paixões. Seus artigos exibem uma perspectiva histórica e cultural em suas narrativas de viagem, transformando cada destino em uma tela rica em detalhes e curiosidades.

Como fotógrafa, Larissa utiliza sua lente para registrar todos os momentos do blog, traduzindo a beleza de cada local em histórias visuais. Seu olhar para detalhes aprimora a experiência, permitindo que os leitores embarquem virtualmente em suas viagens.

Larissa é também a apresentadora do canal do Vida Cigana no YouTube, onde compartilha dicas e explica atrações em detalhes, desenvolvendo itinerários e inspirando outros a vivenciarem suas próprias jornadas.

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