Em abril, depois de passar quase dois anos viajando interruptamente, voltamos ao Brasil. Mas quem disse que, depois de tanto tempo fora de casa, seria fácil ficar sem colocar os pés na estrada novamente? Pois começamos de imediato a procurar uma desculpa para viajarmos mais uma vez, nem que fosse rapidinho, e logo nos deparamos com nosso aniversário de casamento em setembro. Queríamos, especialmente, que esta viagem abordasse um destino no Brasil, criando a oportunidade perfeita para retratar nosso país pela primeira vez no Vida Cigana. Assim, primeiro vieram em mente os passeios em Manaus que exploram a imensidade da Floresta Amazônica e num segundo já havíamos decidido qual seria nosso próximo destino.
Carlos já havia estado em Manaus anos antes, mas explorando apenas a cidade, sem experimentar os passeios que de lá são oferecidos. Eu tinha muita curiosidade de conhecer esse canto enorme e exótico do Brasil, então, por que não? Além do mais, em setembro, a época que viajaríamos, era o início do período de seca no Amazonas, as chuvas estariam mais esparsas, com poucas chances de atrapalhar nossos passeios e os rios ainda não estariam perto do nível mínimo de água.
Planeje sua viagem: Veja onde ficar em Manaus e descubra os melhores bairros da cidade
Planejando os passeios em Manaus
Claro que nossa ida a Manaus não se resumiria à cidade. O que mais queríamos era conhecer a Amazônia e toda a sua diversidade. O turismo da cidade gira em torno disso e não foi nada difícil encontrar os passeios em Manaus ideais para compor a experiência que estávamos procurando.
Durante o planejamento de nossos passeios em Manaus, conhecemos o Leonardo, da Amazing Tours, uma agência extremamente organizada, focada em saídas turísticas para a Amazônia. Como cortesia, o Leonardo nos convidou a fazer, a partir de Manaus, o passeio mais popular entre os turistas. O tour de um dia inteiro pelo rio Negro inclui grande parte das atrações imperdíveis da região e como nossos dias em Manaus não eram muitos, foi a opção perfeita para nossos planos.
O passeio de um dia em Manaus já dá uma visão bem ampla do que a região tem a oferecer. Mas caso queira viver mais intensamente a Floresta Amazônica, a Amazing Tours possui ainda pacotes de 2, 3 e 4 dias!
Para ver os valores dos passeios atualizados, acesse o site da Amazing Tours.
O tour pela Floresta Amazônica
O passeio com a Amazing Tours começa logo cedo com o shuttle indo nos buscar no hotel para nos levar ao Porto de Manaus. De lá, nosso barco sairá às 9 da manhã. Na chegada ao porto conhecemos nosso guia, o Luis, que além de português, fala um inglês perfeito.
O conjunto de passeios oferecidos neste tour de um dia inclui:
- Encontro das águas
- Visita a um vilarejo ribeirinho
- Almoço tradicional
- Observação das Vitórias-Régias
- Nado com os botos cor-de-rosa
- Visita a uma tribo indígena
Esperamos o barco encher e logo partimos. Durante o caminho até nossa primeira parada, avistamos inúmeros postos de gasolina ao longo do curso do rio Negro (isso mesmo!), próximo a Manaus. Paramos em um deles para abastecer e para, quem quiser, comprar lanchinhos para beliscar no caminho (sim, eles têm lojas de conveniência igual a qualquer posto de gasolina terrestre!). Para as bebidas, o barco já vem equipado com água geladinha e gratuita, direto do filtro.
O Encontro das Águas
A primeira parada do passeio é no inacreditável encontro das águas. Neste local, um pouquinho afastado, mas não muito longe do centro de Manaus (que só é banhada pelo rio Negro), é onde podemos ver a olho nu o rio Negro e o rio Solimões se encontrando pela primeira vez e formando o Rio Amazonas.
O rio Negro, mais escuro, e o rio Solimões, de água barrenta, correm por vários quilômetros lado a lado sem que suas águas se misturem, devido às várias diferenças naturais entre os eles. O rio Negro possui um pH mais ácido que o Solimões, além de ser mais lento e possuir a temperatura ligeiramente mais elevada. O rio Solimões, por sua vez, é mais rico em matéria orgânica, carrega muitos sedimentos desde a Cordilheira dos Andes e possui uma biodiversidade maior em decorrência disto.
Neste momento do passeio, o barco fica parado exatamente onde os rios se encontram e todos podem tirar fotos deste fenômeno único da natureza. E vários outros barcos são avistados fazendo o mesmo ao redor, já que esta é um dos passeios mais populares de se fazer a partir de Manaus.
O caminho entre um ponto e outro é uma atração à parte, onde podemos ver o dia a dia dos moradores da região, se deslocando de barcos para cima e para baixo do rio.
O vilarejo ribeirinho
Nossa segunda parada, depois do encontro das águas, é em um vilarejo ribeirinho, onde podemos ver a moradia de pessoas que vivem em suas margens, em casas flutuantes e comprar artesanato em um salão principal. Mas o que parecia ser uma atração interessante era na verdade uma isca para turistas tirarem fotos com animais silvestres.
Bichos-preguiça, jacarés, macacos e cobras são constantemente explorados em troca de trocados por uma foto. Eu mesma me sinto responsável por ter colaborado com esse tipo de turismo, pois, assim que vi os bichos-preguiça – uma mãe com um bebê pendurado nela – fui logo querendo agarrá-los. Depois de passar 15 minutos no local vendo os animais passando de mão em mão (o bicho-preguiça é um animal de hábitos noturnos e estaria dormindo naquela hora caso estivesse solto na floresta), comecei a me sentir muito mal. Sucuris com as gargantas constantemente apertadas para não morder os turistas que as penduravam nos ombros, jacarés com um barbante em volta da boca e macaquinhos com o rabo sempre segurados por sua “dona” para não fugir, eram o cenário do local.
Em vários estabelecimentos durante o passeio era possível também ver cartazes do governo contra o turismo de exploração de animais. Conversei com o guia sobre esse tipo de turismo e ele achava tudo muito cruel, pois muitas vezes os animais estavam doentes. Ele não via a hora disso tudo parar de ser incentivado, mas isto só vai deixar de existir quando nós, turistas, nos conscientizarmos e não mais estimularmos este tipo de “atração”.
O 360 Meridianos tem uma boa reflexão sobre isso: porque nem todo turismo vale a pena.
As vitórias-régias
Nosso passeio segue até o restaurante onde o almoço é servido. A comida está incluída no pacote e só a bebida é paga por fora. Provamos comidas típicas como o pirarucu, tacacá, farofa de mandioca, moquecas com peixes regionais, entre outros. Tudo muito gostoso!
O restaurante fica em uma comunidade ribeirinha também de onde podemos ver as vitórias-régias, plantas típicas da região. Passamos por uma plataforma alta em meio à floresta onde macaquinhos correm soltos e ficam por perto atrás de bananas. Depois de alguma interação com eles, chegamos ao lago onde ficam as vitórias-régias.
Enormes, algumas chegam a suportar até 40 quilos em sua superfície. As flores que brotam delas têm colorações que vão do branco ao rosa. Ao redor das plantas podíamos ver algumas aves pescando os peixes que nadavam no entorno. Um lugar muito tranquilo e bonito.
Nadando com o boto cor de rosa
Um dos momentos que mais esperávamos nestes passeios em Manaus era encontrar o boto cor de rosa. Cruzamos o rio em direção à Ponte Rio Negro, uma construção relativamente nova, inaugurada em 2011. Conhecida por ser a maior ponte fluvial e estaiada (ponte suspensa por inúmeros cabos) do Brasil, ela ainda se mantém como a única que atravessa o rio Negro.
Um tempo depois de passarmos por baixo da ponte, chegamos a um recanto do rio onde um pequeno platô flutua sobre as águas. Dentro d’água, próximo a ele, um funcionário local tenta atrair botos usando alguns peixes. Os botos vivem livremente no rio, só se aproximam para comer e vão embora.
O boto cor de rosa é parente do golfinho e o único exemplar da espécie que vive em água doce. Ele também é ameaçado de extinção, por isso, todo o cuidado é pouco quando se trata de animais tão delicados.
Durante o curto período em que o boto permanece ali conosco, o grupo do barco é dividido em dois e são distribuídos coletes salva-vidas, pois o rio é bem profundo. Regras também são explicadas, pois é proibido levantar os braços acima da água, proibido bater com as mãos na água (o boto pode pensar que você está com comida e machucá-lo) e passar a mão na cabeça do boto, para não obstruir sua saída de ar.
Entramos no rio Negro e sua temperatura é muito agradável. Depois de passar um tempo no calor amazônico, nada como mergulhar em águas tão fresquinhas.
O guia continua atraindo o boto com peixes e o animal passa por entre as pessoas, por baixo das pernas. É incrível. Mas o maravilhoso mesmo é tocá-lo e sentir a textura única de sua pele. Acho que nunca toquei em nada tão liso e emborrachado. É um momento mágico poder estar perto de um animal tão magnífico como ele.
Depois que nosso tempo termina o boto simplesmente vai embora para encontrar seu bando. E nós seguimos até a última parada do passeio antes de voltarmos a Manaus.
Os índios da tribo Dessana
Nossa última parada é na Reserva do Tupé, onde a tribo indígena Dessana vive. É uma das maiores áreas protegidas do mundo, localizada na margem esquerda do rio Negro.
A reserva é enorme, mas em uma pequena praia na zona rural de Manaus é permitido o acesso dos turistas. Lá vemos a enorme oca de madeira e palha e seus moradores nos aguardando. E isso não é atração para turista ver não. Os dessana da região ainda vivem em ocas, uma raridade no mundo globalizado de hoje.
Os dessana são indígenas originários de São Gabriel da Cachoeira, uma cidade a 852 quilômetros de Manaus. Foram “realocados” a esta área prõxima a Manaus devido a inúmeros massacres sofridos desde a época dos portugueses. Hoje restam pouco menos de 1500 indivíduos.
Ao pisarmos nas areias da aldeia, somos recebidos por um índio de meia idade, o cacique da tribo. Ele nos leva até a enorme oca e nos explica as apresentações que iremos ver durante nossa estadia ali. Danças e canções, uma delas mostrando um ritual equiparado com o de um casamento ocidental, tudo muito bonito e forte. O pajé da tribo também está presente, um senhorzinho idoso de uma aparência muito tenra. Depois eles chamam os turistas para aprenderem com eles as danças.
Após as apresentações, provamos de sua culinária, com uma variedade de formigas tostadinhas, tapiocas feitas de modo rústico e peixes assados ali mesmo. E para quem se interessar, artesanatos feitos por eles mesmos são vendidos no local.
Todos muito simpáticos e com uma cultura tão forte e única. Esta visita foi um dos momentos altos de todos os nossos passeios em Manaus.
A volta a Manaus
Após um dia inteiro de atrações e com a chuva ameaçando cair, voltamos ao Porto de Manaus às 16h. Depois disso, dependendo de onde seja seu hotel, pode-se ir andando ou pegar um táxi. Todos nos disseram que a região central de Manaus era perigosa e nos aconselharam a pegar um táxi, mas resolvemos arriscar e fomos andando, não só do porto para o hotel, como do hotel para o centro de Manaus (algumas vezes à noite) e não tivemos problema nenhum.
O que levar nos passeios em Manaus
Alguns itens são indispensáveis a quem irá fazer algum dos passeios em Manaus. Listamos o que levamos:
- Protetor solar e repelente
- Roupa de banho
- Garrafa d’água para encher no filtro do barco
- Lanchinho para depois do almoço
- Dinheiro para as bebidas do almoço e para caso queira comprar artesanatos
*Larissa e Carlos fizeram estes passeios em Manaus a convite da Amazing Tours.
Ola Larissa, muito obrigada por compartilhar a sua experiência maravilhosa! Pretendo fazer esse passeio também porém no mês de março, você me indica essa agência de turismo onde posso contratar o passeio?
Oi Elane, o passeio que fizemos foi este do link. Aproveite, é muito lindo!
Oi Larissa
Quero fazer uma viagem a Manaus e gostei muito das sugestões. Você foi em que época do ano? Sabe de alguma recomendação sobre estes pontos turísticos no mês de maio (clima, acesso aos locais, etc)?
Grata
Oi Juliana! Nós fomos em setembro, estava na seca. Em maio será época de chuva
Olá, amei a partilha da experiência de vcs! Gostaria de conhecer a Amazônia, a cidade não é o principal objetivo. O melhor lugar para hospedagem é em Manaus mesmo?
Oi Pollyanna, existem ótimos resorts no meio da Floresta Amazônica, sendo o mais famoso e recomendado deles o Juma Amazon Lodge. Além disso, caso queira ficar na cidade, temos um texto falando dos melhores bairros e hospedagens em Manaus.
Bom DIa! estou indo a Manaus em Agosto com minha mãe de 93 anos. Como são as entradas e saídas do barco? Você acha que ela conseguiria nos acompanhar?
Oi Patrícia, sim, sua mãe pode ir sem problemas. Converse antes com o tour que deseja fazer e explique a situação, mas não creio que seja um empecilho. E de qualquer forma, no porto tem sempre pessoas dispostas a ajudar em troca de algum valor.
Estou planejando há meses uma visita com calma por Manaus. O seu blog é excelente e o olhar fotográfico é muito apurado! Parabéns pelas lindas fotos. Grande parte das informações que buscava encontrei aqui. Grande abraço, Carlos
Obrigada pelo comentário, Carlos! Estou respondendo pelo seu xará, tudo bem?
Ótimas dicas. Vou a trabalho por 3 dias pra Manaus, mas vou conseguir emendar o fds pra uma passeio. Sonho em conhecer. Mas confesso q fico angustiada só de pensar na exploração dos animaizinhos. Se qnd fui a BH no mercadão e o comércio de cães, gatos, pássaros me angustiava (q pode ser mais comum de vermos por causa dos pet shops) imagina de animais silvestres. 😩😩😩😩 Mas estou adorando a página de vcs. MTS detalhes. Obrigada
É uma pena mesmo, Jane! Eu fiquei arrasada. Mas é só não participar, o lugar onde ficam os animais é só uma parada, você pode pedir para o guia te avisar, aí é só não descer do barco. Obrigada pelo comentário!
Boa tarde! Poxa procurei informações sobre o local pois estava programando uma viagem para lá. Meu sonho era poder ter esse contato próximo com o bicho preguiça. Quando li seu relato me senti arrasada. Tenho um enorme amor por animais, e curso Medicina Veterinária, já como outra graduação. Por enquanto desisti de ir. Sei que não terei resistência emocional para ver essas cenas, e não vou me propor a participar dessa parte do passeio que se pauta na exploração de animais, simplesmente pelo desejo de uma foto. Sabe se existem outros locais no Brasil onde podemos ter contato com animais como a preguiça mas de maneira não exploratória e mais natural? Acho que não deve ter né?… Muito obrigada pelo seu relato. Me livrou de um dia que, certamente, eu voltaria do passeio bastante chateada. Beijos!
Oi Daniele, pois é, infelizmente o contato com o bicho preguiça não é nada legal. Eu fiquei muito chateada por alguns dias, dá muita pena dos bichos. Que bom que você decidiu não compactuar com isso. Não deixe de ir a Manaus por isso, tem como fazer passeios sem presenciar esse tipo de coisa. E sobre outros locais para se ter contato com o bicho preguiça, não conhecemos mesmo 🙁
Bjs
Manaus estava nos meus planos antes do baby viajante aparecer rs Agora terei que esperar um pouquinho! Mas o post está ótimo, espero um dia usar suas dicas!
Ah, você tem um bebê! Que fofo! É melhor esperar ele crescer um pouquinho para poder curtir bem o passeio! Abraços
Tá aí uma coisa legal que ainda tá no topo da minha #BucketList, mergulhar com esses botos deve ser inexplicável! Imersão cultural é certeza na Amazônia! Abraços!
Nossa, é uma experiência única e inesquecível!
Que viagem incrível, tudo que sempre quis fazer. Mas dependendo da cidade onde mora é mais caro ir para Manaus que ir para o exterior. Anotei todas as dicas, quero muito conhecer tudo q vcs conheceram. Demais!
É verdade, a passagem para Manaus não é tão barata assim! Juntamos nossas milhas e fomos 😀
Muito interessante e rico seu relato. É tao difícil vermos viajantes oor esses lados brasileiros… importante mostrar o que é e como é ate mesmo ora incentivar o turismo, afinal, a gente so aposta no que conhece.
É verdade, não é todo mundo que se interessa em visitar regiões menos exploradas do Brasil. Uma pena, pois o Amazonas é um mundo lindo e ainda desconhecido!
Boa noite,
Que local incrível esta região… Adorava conhecer. Tanta natureza e vida selvagem. Artigo muito interessante.
Sim, foi uma viagem mágica! É inacreditável pensar que existe tamanha variedade de culturas no mesmo país!
Nossa natureza é ímpar! O passeio que você s relatam deve ter sido uma experiência incrível! Gostei muito das dicas de vocês para visitar a região 🙂
Obrigada Karen, a Amazônia é incrível! Fomos surpreendidos com tanta beleza e diversidade!
Fantásticas experiências, mas confesso que tenho alguma relutância em participar de momentos como aquele com toda a gente em volta do boto cor de rosa (e o guia com peixe na mão para atrair o boto). Quanto aos bichos-preguiça, acho muito bom você ter levantado a questão da exploração – é sempre uma decisão individual participar ou não nessas “atrações”, mas o facto de você “denunciar” aqui é a prova de que não se sentiu bem – e isso acho muito positivo. É muito importante os viajantes terem consciência dos seus atos. Parabéns pelo post!
Oi Filipe, me explica melhor sobre a questão com o boto? Queria entender melhor 🙂 Vc ficou com medo de ser machucado ou machucar o animal?
Sim, é muito triste ver os animais sendo explorados daquela forma. Eu cheguei a chorar ao voltar ao hotel, sou muito sensível quando se trata de bichos.
Obrigada pelo feedback!
Que passeio espectacular! Adorei as preguiças! 😀
Conheço muito pouco do Brasil, apenas fui ao Rio, mas a Amazónia está definitivamente nos meus planos nos próximos 3 anos, ahahah
Beijinhos, foi bom conhecer o seu blog pela primeira vez!
As preguiças são lindas, mas deu peninha delas 🙁
Quando puder, venha sim, você irá se surpreender, garanto!
Beijinhos!
Demais deve ter sido esse passeio e poder explorar um pouco da Amazônia! Vontade de fazer esse passeio também ou quem sabe conseguirei programar para ficar mais dias e fazer o de 2 ou 3 dias, fiquei com muita vontade de fazer um desses, vamos ver … Bjs, obrigada pelas dicas. 🙂
Deve ser demais fazer os passeios mais longos, espero poder voltar para isso!
A Amazónia é uma (grave) falha minha, pois nunca explorei. Está na lista… e nada melhor do que este vosso trabalho para me ‘orientar’ nessa aventura 🙂 Parabéns pelo texto e pelas excelentes fotos!
Obrigada Rui, que bom que gostou! Quando puder, visite a nossa floresta, você não irá se arrepender!
Acho esta cidade é uma preciosidade, adorei as fotos, e a bomba de gasolina em plena àgua, é maravilhoso !!
Muito curioso, né Francisco? Quando vi aqueles postos de gasolina boiando no rio fiquei de boca aberta! 😀
Oi Larissa, fico feliz por vocês por essa nova experiência 🙂 O Amazonas é um estado muito interessante para os apreciadores da natureza e pode nos ensinar muito sobre as culturas indígena e cabocla. Achei muito legal você destacar a situação dos animais que são explorados durante os passeios. Geralmente isso é ignorado pelos turistas. Infelizmente ainda acontece, acredito que mais ainda na atualidade onde os registros fotográficos parecem ser mais importantes que as experiências propriamente ditas. Eu também não concordo e não indico esse tipo de turismo. Consciência e fiscalização deixam a desejar mesmo 😐 Espero que tenham levado boas recordações e que voltem em breve para um tacacá no Largo! Abraços! 🙂
Mayana, muito obrigada pelo seu feedback e também pela sua atenção enquanto estávamos em Manaus! Adoramos essa parte do Brasil, às vezes tão pouco conhecida pelos brasileiros. Quero muito voltar e poder passar mais tempo explorando áreas mais remotas e indo nas cachoeiras que vc indicou!
E sim, a questão dos animais silvestres é um problema, não só aqui, como no mundo inteiro. É uma lástima, eu sou muito sensível a maltrato a animais 🙁
Abraços!