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Primeira vez em Nova York: explorando a cidade com o CityPASS

Primeira vez em Nova York CityPass

Meses atrás surgiu uma daquelas promoções de passagens aéreas irresistíveis. Por impulso, e sem muito planejamento prévio, compramos dois bilhetes num voo para os Estados Unidos. Seria minha primeira vez em Nova York.

Quando Larissa e eu nos conhecemos, logo vimos que tínhamos em comum o espírito viajante. Enquanto eu tinha rodado bastante de mochilão pela América do Sul, Larissa havia passado um tempo em Nova York estudando inglês. Ambos falávamos maravilhas das lembranças que tínhamos e desejávamos apresentar um ao outro estas experiências o quanto antes.

Aquelas passagens compradas sem pensar muito seriam então a oportunidade que Larissa teria de me apresentar a cidade da qual sempre falava maravilhas.

Planejando a primeira visita a Nova York

Primeira vez em Nova York CityPass

Com boa parte de suas atrações mais famosas (incluindo os museus) sendo administradas por grupos privados, fazer turismo em Nova York pode ser bem caro para quem a visite pela primeira vez e deseje logo de cara conhecer todos os seus locais mais populares. E é claro que você irá querer conhecer os locais mais populares em sua primeira vez em Nova York!

E pra quem chega à cidade querendo explorar um lugar com opções quase infinitas de atrações turísticas, mas com o tempo de viagem limitado, a tarefa de conhecer seus principais pontos pode se tornar cansativa e desgastante, se não planejada com cuidado.

Com a sucessão de viagens que fizemos nos últimos meses, nosso drama após termos comprado as passagens era justamente não termos tido tempo suficiente para planejarmos a viagem passo a passo, como sempre preferimos fazer.

Com isso, nossa primeira decisão foi iniciar uma pesquisa para ver se havia algum passe turístico que nos permitisse acesso às atrações que gostaríamos de visitar seguindo o ritmo mais lento que gostamos de viajar, facilitando assim nosso planejamento de viagem que andava apertado.

Entre as opções que existem em Nova York, o modelo que preferimos foi o do CityPASS, que oferece um pacote com seis das principais atrações de Nova York que podem ser visitadas em até 9 dias.

Como blogueiros, Larissa e eu fomos convidados a experimentar o CityPASS de Nova York como cortesia durante nossa estadia. O resultado de nossa avaliação segue aqui embaixo.

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Visitando Nova York com o CityPASS*

Ao adquirir o CityPASS de Nova York, você recebe uma cartela com ingressos destacáveis de até seis atrações da cidade.

As seis visitas que o CityPass de Nova York inclui – e os valores de seus ingressos se comprados avulsos – são:

Primeira vez em Nova York CityPass
1. O Empire State Building com direito a retornar durante a noite – US$47

Primeira vez em Nova York CityPass
2. O Museu Americano de História Natural com acesso ao Museum and Rose Center for Earth and Space + uma exibição especial em IMAX ou visita ao Planetário – US$27

Primeira vez em Nova York CityPass
3. O Metropolitan Museum of Art – US$25

Primeira vez em Nova York CityPass
4. O Top of the Rock – US$32 OU o Museu Guggenheim – US$25

Primeira vez em Nova York CityPass
5. A Estátura da Liberdade e Ellis Island – US$18 OU um dos cruzeiros da Circle Line – até US$37

Primeira vez em Nova York CityPass
6. O Memorial & Museu do 11 de Setembro – US$26 OU o Museu Intrépido do Mar, Ar e Espaço – US$2

Em 2016, o passe para um adulto custa US$116 e para jovens de 6 a 17 anos US$92.

Esse preço que parece salgado à primeira vista, na verdade pode gerar uma economia de até 40% nos custos dos ingressos das atrações envolvidas. Dependendo da combinação de locais a visitar escolhida pelo usuário, os ingressos, se pagos um a um em separado, podem custar US$194 (o que gera uma economia de US$78).

Faça suas contas e veja no seu caso o quanto vale a economia nas atrações que deseja visitar.

Além da questão financeira, visitar Nova York com o CityPASS ainda te permite ter acesso especial às atrações, “furando a fila” para entrar nos locais mais concorridos, como no Empire State Building, onde a espera para compra dos ingressos é sempre muito grande.

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Mas não tem uma pegadinha nessa conta?

Primeira vez em Nova York CityPass

Mais ou menos.

O Metropolitan tem o preço de entrada sugerido. Isto significa que você pode, se quiser, pagar menos do que o especificado na entrada para conseguir seu ingresso.

O caso do Museu de História Natural é parecido. A entrada avulsa também tem preço sugerido, mas esta regra não vale para ter acesso às atrações extras que estão incluídas no CityPASS. E particularmente, eu achei a visita ao Planetário a parte mais interessante do museu e não a deixaria de fora só para economizar uns dólares a mais.

Já no Empire State Building, a entrada com o CityPASS, além de poupar um bom tempo na fila da compra de ingressos, ainda permite uma segunda visita, se esta for feita no mesmo dia durante a noite. Isto permite que se veja Nova York do alto tanto durante o dia quanto já iluminada após o pôr do Sol, criando duas experiências incríveis e completamente distintas.

Vale a pena comprar o CityPASS de Nova York?

Para aqueles que, como eu, chegam a Nova York pela primeira vez querendo explorar toda as maiores e mais famosas atrações, adquirir um CityPASS é essencial para ajudar no planejamento da viagem, e a economia nos valores dos ingressos ainda vem como bônus.

Mas o maior benefício do CityPASS talvez seja permitir que você explore Nova York na velocidade que desejar, mesmo sem um planejamento prévio rigoroso. Sem a correria normalmente associada a este tipo de passe turístico, Larissa pôde me apresentar as seis atrações a que o CityPASS dá acesso e ainda tivemos tempo de sobra para conhecermos outros cantos e atrações da cidade do nosso jeito, no nosso ritmo.

*Larissa e Carlos visitaram as atrações de Nova York a convite do CityPASS.

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Sobre o Autor

Carlos Arruda

Carlos Arruda é um viajante desde muito jovem, impulsionado por sua vontade de conhecer locais distantes desde muito cedo, mesmo com recursos limitados. Essa característica o transformou em um habilidoso planejador de viagens.

Com uma visão analítica e uma paixão por decisões baseadas em dados, Carlos acredita que o segredo para uma viagem livre de contratempos está na precisão do planejamento. Seu objetivo é encontrar o equilíbrio perfeito entre a quantidade de dados e informações disponíveis e a emoção de uma experiência especial.

Sua formação em arquitetura e urbanismo confere uma vantagem distinta às narrativas que desenvolve. Atualmente, como escritor dedicado ao mundo das viagens, seus artigos não se limitam à mera observação das estruturas urbanas, destacando os detalhes e explorando as complexidades das diversas culturas ao redor do mundo. Seus textos inspiram e capacitam os leitores a planejar suas próprias jornadas com precisão e confiança.

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abbv