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Rio de Janeiro

Pequena África, um tour pela herança cultural africana no Rio de Janeiro

A vista da Pequena África, no Rio de Janeiro, do alto dos Jardins Suspensos do Valongo. Várias casinhas de 2 andares coloridos podem ser vistos do topo, pessoas descem pela esquina do Morro da Conceição.

Pequena África é como ficou conhecida a área hoje composta pelos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, desde a Praça Mauá até a Cidade Nova, na região portuária do Rio de Janeiro, na virada do século XX.

O nome, cunhado por Heitor dos Prazeres, se referia a uma região onde havia grande presença de escravos alforriados e comunidades quilombolas. A Pequena África marcava a existência de diversos locais que definiam o espaço como território de influência africana, como as rodas de samba na Pedra do Sal e o candomblé da Tia Ciata, na Praça Onze.

Relegada ao esquecimento, a Pequena África ficou fora da imagem do Rio de Janeiro moderno construída no último século. Em minha época de faculdade, escolhi fazer meu trabalho de graduação justamente sobre esta área, como forma de preservar sua memória. Hoje, fico muito feliz de ver que o poder público finalmente agiu para dar à Pequena África o destaque que merece: foi criado um novo circuito cultural na cidade para apresentá-la aos turistas.

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O Brasil que esconde seu passado escravocrata

Grafite com temas africanos no Morro da Conceição, no Rio de Janeiro.

Até meados do século XVIII, o principal ponto de desembarque de escravos no Rio de Janeiro ainda era o Porto da Praça XV, o mesmo que era utilizado pela alta sociedade carioca.

Ao aumentar suas proporções, o tráfico começa a incomodar a população e esta consegue que o mercado de escravos seja transferido. Até então, o limite urbano do Rio de Janeiro era a Rua da Vala, a atual Rua Uruguaiana e o mercado foi deslocado para muito além desta fronteira, para a região do Valongo, onde só haviam chácaras, levando o tráfico para longe dos olhares da elite.

É a partir dessa transferência do mercado que se inicia uma série de novas atividades no entorno do que é hoje a região portuária do Rio de Janeiro.

O tráfico aportava seus navios no Cais do Valongo. Aqueles que não haviam sobrevivido à viagem eram enterrados em valas comuns em terreno próximo, no recentemente redescoberto Cemitério dos Pretos Novos. Os que sobreviviam eram conduzido às Casas de Engorda, no Largo do Depósito. Aparentemente saudáveis, eram vendidos como escravos no Mercado do Valongo, o grande ponto de exposição, compra e venda do Rio de Janeiro.

A Pequena África no Rio de Janeiro moderno

Uma parede repleta de grafites na Pedra do Sal, no Rio de Janeiro. Super coloridos, uma mulher de vestido vermelho se camufla em meio aos murais, sentada na escadaria. Uma moto amarela também decora o lugar.

Já no final do século XIX, o crescimento das atividades portuárias e a inauguração da estrada de ferro nas proximidades transformaram a região num polo de atração para a população pobre. Negros libertos vinham do nordeste para a nova capital brasileira em busca de melhores condições. Ao chegar encontravam abrigo naquela região, que passava a emanar sua própria identidade cultural.

Os antigos casarões transformaram-se em cortiços, fazendo surgir um emaranhado de ruelas, becos e casas. Nelas, as festas reuniam compositores de maxixe, choro e samba, até então pouco conhecidos, como Pixinguinha, Donga, João da Baiana e Heitor dos Prazeres, o responsável por dar à região o título de Pequena África.

No entanto, com o despertar do período da Belle Époque no Rio de Janeiro, foram sendo feitas reformas no centro da cidade que buscavam “homogeneizar” sua aparência e torná-la mais “europeia”. Construções foram demolidas e a população pobre foi sendo expulsa para os subúrbios mais distantes. Desde então a história da Pequena África ficou esquecida pela cidade, que lhe virou as costas, abandonou seus sobrados e abriu avenidas sem levar em conta a herança que ali havia.

A Pequena África como novo roteiro turístico no Rio de Janeiro

Grafite de Iemanjá na Pedra do Sal, no Rio de Janeiro, com seus cabelos com as ondas do mar.
Grafite de Iemanjá em uma parede na Pedra do Sal.

Após a última reforma do porto, pela região ter servido como um dos polos dos Jogos Olímpicos de 2016, a história da Pequena África voltou, ainda que timidamente, aos olhares da cidade, que agora a exibe aos seus visitantes. A ideia é que, através do turismo, a herança africana da cidade, que ainda permanece tão desconhecida, seja ressaltada. E que assim, o patrimônio da região seja protegido.

O circuito da Pequena África inclui diversos endereços espalhados pela região portuária que ajudam a entender uma história tão pouco conhecida do Rio de Janeiro. Este roteiro turístico é ideal a quem busca sair do esquema tradicional e gosta de explorar a face da cidade para onde os holofotes não estão virados.

O circuito turístico da Pequena África inclui, entre outros:

O marco zero do roteiro, entretanto, é o MAR, o Museu de Arte do Rio, o novo edifício inaugurado na Praça Mauá como parte de suas reformas olímpicas. Ainda que o museu não tenha relação com a história da Pequena África, iniciar o resgate desta história por ali serve para unir a grandiosidade do que a cidade mostra ao grande público a um roteiro turístico ainda tímido, que precisa de enorme visibilidade para se manter vivo e ativo.

O Largo de São Francisco da Prainha

O Largo de São Francisco da Prainha, no Rio de Janeiro, com a estátua de Mercedes Baptista, primeira negra a ser primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atrás da estátua, o largo com seus sobrados em estilo português, com paredes coloridas. O céu está azul e limpo, com nuvens brancas.

Ao partir caminhando do MAR, pela Rua Sacadura Cabral, a primeira parada é no Largo de São Francisco da Prainha.

Ali hoje se destaca uma estátua em homenagem a Mercedes Baptista, precursora das danças afro no Brasil e primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

"Mercado de Escravos" de Johann Moritz Rugendas. Domínio Público.
“Mercado de Escravos” de Johann Moritz Rugendas. Domínio Público.

Ao fundo, nos casarões, acredita-se que funcionava um dos mercados de escravos da cidade, conforme retratado em pintura da época por Johann Moritz Rugendas.

A Pedra do Sal

A Pedra do Sal, no Rio de Janeiro, centro de cultura africana do Rio, com sua subida na pedra e degraus esculpidos pelos escravos. Casas e bares coloridos, com grafites de todas as cores e temáticas da cultura negra. Um coqueiro se encontra na base do morro.

Pouco mais adiante, chega-se ao Largo João da Baiana, onde se localiza a Pedra do Sal. João da Baiana foi músico integrante da geração que concebeu e propagou o samba comercialmente nas rádios.

A área da Pedra do Sal, marcada historicamente em seus degraus pelo trabalho negro no porto, é reconhecida como território quilombola e se mantém como o mais antigo bairro negro continuamente habitado do país. Ainda hoje festas e rodas de samba celebram a herança cultural africana da região.

Cais do Valongo e da Imperatriz

O Cais do Valongo, com suas pedras centenárias, onde chegavam os navios negreiros e onde a emperatriz Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II chegou no Brasil. É um sítio arqueológico, cercado por prédios de outras épocas. O céu está azul com algumas nuvens brancas.

Da Pedra do Sal o roteiro segue pela Rua Sacadura Cabral até o Cais do Valongo, na Avenida Barão de Tefé. As escavações arqueológicas que trouxeram à tona o antigo cais foram o que de fato fizeram com que todo o circuito da Pequena África voltasse à pauta política da cidade.

Localizado bem no centro da região portuária, estima-se que no Cais do Valongo desembarcaram quase um milhão de africanos a serem escravizados no Brasil.

Com a proibição do comércio, o cais foi remodelado em 1843 para receber a futura esposa de D. Pedro II, a princesa Teresa Cristina, e por essa razão passou a se chamar Cais da Imperatriz.

A obra deu ares nobres ao porto, incluindo uma enorme coluna com uma esfera na ponta, ainda existente. E a reforma também posicionou em sua extensão algumas estátuas de mármore representando divindades romanas, hoje recolocadas nos Jardins Suspensos do Valongo, próximos dali.

Estátuas em estilo grego dos Jardins Suspensos, no Rio de Janeiro. Cercado de verde e árvores, o céu é azul.
Estátuas dos Jardins Suspensos. Foto: Coisos on the go.

Com as transformações do porto no início do século XX o novo cais também foi aterrado e ficou desaparecido por muitos anos. Quase um século depois, as escavações conduzidas revelaram as muitas camadas sobrepostas e expuseram o passado opressivo do local.

Os Jardins Suspensos do Valongo

Os jardins suspensos do Valongo, com o prédio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e várias árvores no entorno. O céu está azil com várias nuvens brancas.

A Rua Camerino, antiga Rua do Valongo,era o caminho que os recém-chegados utilizavam para ir do porto às Casas de Engorda, onde permaneciam até que se recuperassem para serem vendidos como escravos no mercado. De tal modo, muitas casas na região serviram a este propósito. O centro desta atividade era o Largo do Depósito, hoje Praça dos Estivadores.

A Praça dos Estivadores vista do alto dos Jardins Suspensos do Valongo, cercada de prédios antigos e coloridos. O céu é azul com algumas nuvens.
A Praça dos Estivadores abaixo.

Nas reformas do inicio do século XX, parte da rua foi alargada e remodelada. No local onde foi feita uma contenção na encosta que a circunda, foi construído um jardim suspenso de ares europeus que recebeu como decoração as estátuas provenientes do Cais da Imperatriz.

Hoje os jardins fazem parte do roteiro turístico da Pequena África e ressaltam ainda mais como as tentativas de ocultação da história eliminavam as lembranças violentas que o lugar gerou.

O Cemitério dos Pretos Novos

A imagem de Zumbi dos Palmares pintada na parede do Cemitérios dos Pretos Novos, no Rio de Janeiro. A imagem é em preto e branco, em um fundo azul. A foto foi tirada por entre as bandas abertas de uma janela de madeira.

Ainda próximo ao Cais do Valongo, mas na Rua Pedro Ernesto (a antiga, vejam só, Rua do Cemitério), fica o Cemitério dos Pretos Novos. O local, que aparecia em mapas antigos da cidade, datados do século XVIII, foi outro que caiu num esquecimento proposital, similar ao ocorrido com o cais. Após seu fechamento, muitas construções foram erguidas sobre a área onde enterravam quem não conseguia completar com vida a travessia do oceano.

Em 1996, ao conduzir uma reforma em um destes sobrados, um casal encontrou vestígios do antigo cemitério sob o piso de sua casa.

A famosa pintura de Debret, Um Jantas Brasileiro, transformada em uma imagem feita com bonecos de playmobil.
“Um jantar brasileiro” de Debret transformada em playmobil.

Com a descoberta, a casa foi transformada em sitio arqueológico. Posteriormente, no mesmo local, foi fundado pelo casal o Instituto de Pesquisa e Memória dos Pretos Novos (IPN) como forma de estimular a reflexão e divulgar a história do que ali ocorria.

O IPN fica aberto à visitação de terça a sexta, das 13h às 19h.

O que mais visitar nos arredores da Pequena África

Além dos pontos presentes no roteiro turístico da Pequena África, a região ainda tem outros locais igualmente interessantes que acredito que valham a visita dos que queiram se aprofundar ainda mais na história deste pedaço do Rio de Janeiro.

A Irmandade dos Homens Pretos

A igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e São Benedito fica na Rua Uruguaiana 77, nos limites do que era a área urbana do rio antigo.

A irmandade, fundada para acolher os homens negros e pardos da cidade, hoje abriga em seu segundo andar o Museu do Negro, expondo objetos e documentos relacionados ao período da escravidão.

O Morro da Conceição

O Morro da Conceição visto do seu alto, com todo o centro do Rio de Janeiro aos seus pés. Uma menina tira foto da vista. O dia está ensolarado, montanhas fecham o horizonte ao fundo.

Dos morros que formavam originalmente o centro do Rio, o morro da Conceição foi o único a não ser derrubado e se manter como área residencial.

Uma pracinha no Morro da Conceição com suas casas antigas e coloridas. A foto está emoldurada por galhos de flamboyans vermelhos e suas folhas verdes.

Visitar o morro pode ser um caminho alternativo a quem segue da Pedra do Sal aos Jardins do Valongo. Como se fosse uma versão mais humilde e menos badalada do bairro de Santa Teresa, o morro da Conceição dá espaço a uma série de ateliês e de lá de cima oferece vista privilegiada do centro a quem encara a subida.

O Centro Cultural José Bonifácio

Na antiga Biblioteca Pública da Gamboa, próxima ao Cemitério dos Pretos Novos, foram instaladas esculturas de inspiração africana e seus espaços receberam nomes de personalidades da cultura afro-brasileira. Assim, ali surgia o Centro de Referência da Cultura Afro-brasileira, o único da América Latina.

A Cidade do Samba

Mais adiante, no coração do bairro da Gamboa, a prefeitura inaugurou a Cidade do Samba, um conjunto de galpões onde as escolas de Samba confeccionam alegorias e fantasias para o Carnaval da Sapucaí.

A visitação está suspensa temporariamente por conta das obras na região, mas vale ficar de olho para quando reabrirem.

Como visitar a Pequena África do Rio de Janeiro

Várias pessoas descem o Morro da Conceição olhando a vista de todo o centro do Rio de Janeiro ao fundo, com suas montanhas, favelas e céu azul.
A descida do Morro da Conceição.

Com alguma disposição o roteiro inteiro da Pequena África pode ser percorrido a pé. Os que preferirem um pouco mais de conforto podem solicitar um táxi (ou um Cabify) especialmente no trecho entre o Valongo e o IPN que não parece muito seguro a quem vá independente.

Para o futuro, neste trecho estará funcionando uma nova linha do VLT, facilitando bastante o deslocamento entre os destinos.

A quem estiver visitando o mural do Kobra, na Parada dos Navios, perceba que logo ali atrás existe esta história tão interessante acontecendo sem que você veja. Basta contornar o galpão pelo lado esquerdo para chegar ao Cais do Valongo.

Com app

Para experimentar o roteiro por conta própria, o projeto Passados Presentes disponibiliza um mapa e um aplicativo (para Android), que acionado por QR Code conta a história dos locais ao longo do trajeto.

Com guia profissional

Indo em grupo grande, como estávamos ao conhecer este novo tour, pode ser mais interessante contratar um guia que dê orientações sobre os lugares percorridos, tornando a visita mais dinâmica. Nós fomos acompanhados pelo Leandro, que pode ser contatado em seu grupo no Facebook.

Onde ficar na nova região portuária do Rio de Janeiro*

O maior quarto do Belga Hotel, com camas imensas, lençois brancos, paredes brancas e televisão.

Quando fizemos o circuito turístico da Pequena África, estávamos hospedados no Belga Hotel, um novo empreendimento na renovada região portuária do Rio de Janeiro.

Localizado em um edifício art déco da década de 20 e inteiramente reformado, na esquina da Rua dos Andradas com a Avenida Marechal Floriano, o Belga Hotel nos mostrou que a hospedagem no Rio de Janeiro não deve se restringir a Zona Sul. Pelo contrário, ficar hospedado no Centro, especialmente se próximo à renovada área da Praça Mauá pode apresentar um Rio de Janeiro nunca antes visto, mesmo ao olhar do mais frequente dos visitantes.

O Belga Hotel apresenta três tipos de quartos com banheiros inovadores, com direito a cromoterapia nos chuveiros e aparelhos de TV conectados ao celular do hóspede.

Um delicioso mousse de chocolate belga.

Fazendo uso da rica culinária belga, que vai das maravilhosas bapas (petiscos de brasseries) às incríveis cervejas importadas, o Belga Hotel é perfeito para quem quer conhecer um novo Rio, surgido no coração comercial da cidade. E aos que vão atrás das atrações turísticas da cidade, todos os passeios ao redor podem ser feitos a pé do hotel, como o Museu do Amanhã, o MAR e o roteiro da Pequena África. Para ir mais além, o VLT passa do ladinho para levar ao AquaRio e à Parada dos Navios e o metrô tembem tem estações próximas, para quem for seguir ao restante da cidade. Um lugar perfeito tanto para quem chega para fazer turismo quanto a quem está na cidade a negócios.

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*Larissa e Carlos visitaram a Pequena África e ficaram hospedados na nova região turística do Rio a convite do Belga Hotel em ação promovida em parceria com a ABBV.

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Sobre o Autor

Carlos Arruda

Carlos Arruda é um viajante desde muito jovem, impulsionado por sua vontade de conhecer locais distantes desde muito cedo, mesmo com recursos limitados. Essa característica o transformou em um habilidoso planejador de viagens.

Com uma visão analítica e uma paixão por decisões baseadas em dados, Carlos acredita que o segredo para uma viagem livre de contratempos está na precisão do planejamento. Seu objetivo é encontrar o equilíbrio perfeito entre a quantidade de dados e informações disponíveis e a emoção de uma experiência especial.

Sua formação em arquitetura e urbanismo confere uma vantagem distinta às narrativas que desenvolve. Atualmente, como escritor dedicado ao mundo das viagens, seus artigos não se limitam à mera observação das estruturas urbanas, destacando os detalhes e explorando as complexidades das diversas culturas ao redor do mundo. Seus textos inspiram e capacitam os leitores a planejar suas próprias jornadas com precisão e confiança.

10 Comentários

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  • Ney Duarte
    Olá Carlos/Larissa,
    Seu trabalho aqui apresentado me emocionou muito. Cheguei no Rio de Janeiro na década 80,
    vindo da Bahia e me encantei por essa área, pois fiquei alguns dias na casa de amigos na Saude
    e por vezes ficava lá de cima contemplando a paisagem. Fiquei ainda mais feliz quando li a história
    da minha conterrânea “TIA CIATA” e hoje pude também desfrutar da sua viagem nas palavras aqui
    apresentado. De coração te agradeço por não deixar ser esquecido a “HISTÓRIA DOS NOSSOS ANTEPASSADOS”

    • Olá querido Ney, obrigada pela sua carinhosa mensagem, que bom que pudemos passar essa nostalgia para você!
      Amamos aquele canto também, sempre que vamos ao Brasil, visitamos.

  • A história do nosso Brasil é incrível. Pena que nos foi tirada tão brevemente. Mas sempre aparece alguém que dentro da atualidade nos presenteia com tais informações tão importante. Parabéns a vocês “Vida Cigana” Carlos e Larissa.

  • Boa tarde Carlos. Eu estou produzindo uma reportagem para televisão estrangeira e gostei muito de sua abordagem sobro a Pequena Africa. Gostaria saber se voce gostar participar nossa filmagem nesse fim da semana que vem. Voce pode entrar em contato por WhatsApp 21 996015010. Obrigada Caren

abbv