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O que fazer em Paris: 17 melhores atrações

Decidir o que fazer em Paris pode ser um desafio, pois a cidade está entre as mais procuradas do mundo para fazer turismo. Mas nós listamos os melhores pontos turísticos de lá e como você pode fazer para montar o seu roteiro de viagem perfeito.

Entre as vantagens de Paris com relação a outras capitais europeias está o fato de ser um prato cheio para quem ama arte, boa gastronomia ou para quem quer fazer uma viagem com a pessoa amada. Além disso, a cidade é tão bonita que somente passear por suas ruas já é incrível.

Afinal, quem é que nunca quis conhecer a Torre Eiffel, o Museu do Louvre, o Palácio de Versalhes ou outros pontos turísticos da cidade luz?

Saiba mais: Onde ficar em Paris, 9 melhores bairros e hotéis.

O que fazer em Paris: melhores dicas

A livraria Shakespeare and Company, com sua fachada verde e amarela, cheia de livros
A livraria do filme Antes do Pôr do Sol

Há muito o que fazer em Paris. Com atrações e pontos turísticos para gostos variados, há atrações que precisam estar no seu roteiro de viagem de forma obrigatória.

Abaixo, listamos as 17 melhores atrações de Paris para que você possa escolher e montar o seu planejamento de viagem:

  1. Torre Eiffel
  2. Museu do Louvre
  3. Arco do Triunfo e Avenida Champs Élysées
  4. Catedral de Notre Dame
  5. Sainte Chapelle e La Consiergerie
  6. Museu d’Orsay
  7. Jardim de Tuileries e L’Orangerie
  8. Centro Pompidou
  9. Montmartre
  10. Jardim de Luxemburgo
  11. Praça da Concórdia
  12. Palácio de Versailles
  13. Pontes
  14. La Felicitá
  15. Museu dos Inválidos
  16. Panteão
  17. Passeio de Barco pelo Rio Sena

1. Torre Eiffel

O que fazer em Paris: a Torre Eiffel vista do Trocadero, num dia de céu azul

A Torre Eiffel é o símbolo de Paris. Foi construída no final do século XIX e leva o nome de seu construtor, Gustave Eiffel, sendo uma obra arquitetônica que tira suspiros de seus visitantes até hoje.

Você acredita que a torre era para ser provisória, mas fez tanto sucesso que decidiram deixá-la para sempre? Pois sim, é verdade.

Conhecer a Torre Eiffel é uma experiência única. Com 324 metros de altura, este é o ponto turístico mais visitado de Paris e possui 3 pisos, cada um com suas características únicas.

O ideal é que você tire um dia inteiro apenas para conhecer a torre e seus arredores. Enquanto as atividades ao ar livre são gratuitas, subir a torre depende de acordo com qual piso você deseja visitar, e qual a forma de chegar até ele (escada ou elevador).

Planeje sua ida com antecedência e, para poupar tempo, adquira os ingressos de forma online. Assim, você irá poupar uma fila de até 2 horas para a compra do ticket.

E saindo da torre, a experiência ao seu redor pode ser incrível também.

Que tal se planejar para um piquenique com a torre de fundo? Essa é a opção de muitos turistas. Para tal, existem dois espaços ideais: O Campo de Marte e os Jardins do Trocadero.

Primeiro piso: caminhando sobre o ar

O primeiro andar da torre está a 57 metros de altura, e o piso desse andar é transparente, o que garante a sensação de estar caminhando sobre o ar. Mas não é apenas o piso a atração desse andar. É nele que estão situados os restaurantes 58 Tour Eiffel e o Les Jules Verne, dono de uma estrela Michelin, ambos com um cardápio impecável e preços exorbitantes.

Segundo piso: 360º de uma vista espetacular

O primeiro e o segundo piso da torre são separados por nada mais nada menos do que 700 degraus! Escolher subir de elevador é uma boa ideia.

Ao chegar no segundo andar, você verá que a vista 360ºC de lá é estonteante, sendo possível ver boa parte do horizonte próximo à torre.

No segundo piso está alocado o restaurante estilo buffet, para quem quer comer rápido. Mas eu aconselharia levar um lanchinho, tendo em vista que até fast food ali em cima é caro.

O segundo piso também conta com lojinhas de conveniências ideais para compra de suvenires.

Terceiro piso: o topo!

Os 276 metros de altura do terceiro piso é a cereja do bolo deste passeio.

Nele, é possível apreciar a melhor vista de um ponto privilegiado e mais: você pode optar por uma taça de champanhe ou apreciar deliciosos cafés e doces no The Champagne Bar.

E também dá para conhecer o escritório de Gustave Eiffel, o idealizador da torre. Para exibição estão itens pertencentes ao arquiteto e possui realistas estátuas de cera de Gustave e sua filha recebendo o inventor Thomas Edison.

Leve casaco mesmo no verão, lá em cima venta demais.

Campo de Marte (Champ de Mars)

O Campo de Marte visto do topo da Torre Eiffel, todo verde
Os Champs de Mars visto do segundo piso

O Campo de Marte está localizado nos arredores da Torre Eiffel e foi muito utilizado no período monárquico para o treinamento do exército do Rei.

Nomeado em homenagem ao deus da guerra Marte, o campo após a construção da Torre Eiffel, foi cedido pelo exército à cidade de Paris.

O local hoje acomoda diversos eventos artísticos e culturais. Além, é claro, de ser utilizado como local de lazer para famílias, amigos e amores.

Jardins do Trocadero

O Trocadero a beira do Rio Sena, com os prédios modernos da cidade lá ao fundo
O Trocadero visto do segundo piso da torre

Os Jardins do Trocadero, diferente do Campo de Marte que está localizado junto à torre, encontra-se na margem oposta da Torre Eiffel, sendo possível acessá-la pela Ponte d’lena.

Composto por dezenas de fontes e monumentos, é um espaço ideal para atividades ao ar livre, e também fornece diversas atividades culturais, contando até mesmo com um aquário subterrâneo.

2. Museu do Louvre

A Monalisa no Louvre, vista de longe com várias pessoas na fila

O Museu do Louvre é o maior museu do mundo, e sem dúvidas o mais famoso e um dos mais importantes. Abrigando obras famosas como a Monalisa de Leonardo da Vinci, a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrácia, entre outras obras, não faltam motivos para conhecê-lo.

O Museu do Louvre localiza-se na área onde anteriormente foi o Palácio do Louvre, casa da monarquia francesa entre os séculos XII e XIII.

Sua inauguração há mais de 200 anos trouxe a exposição da coleção de mais de 500 pinturas cujas propriedades eram da coroa ou da Igreja Católica (confiscada pelo Reino da França à época). Durante o governo de Napoleão Bonaparte, no século XIX, houve uma grande expansão do museu que foi continuada nos reinados seguintes, chegando a um número de mais de 20 mil peças.

Para quem não sabe nem por onde começar, um tour guiado pelo Louvre pode resolver isso.

O Museu do Louvre é hoje a principal referência mundial de arte e abriga em sua coleção os principais itens do mundo no que diz respeito a pinturas, esculturas e antiguidades. São mais de 460 mil objetos e 35 mil obras de artes expostas e divididas em oito coleções específicas.

São elas:

  • Antiguidades Egípcias
  • Antiguidades do Oriente Próximo
  • Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas
  • Arte Islâmica
  • Esculturas
  • Artes decorativas
  • Pinturas
  • Impressões e Desenhos

3. Arco do Triunfo e Avenida Champs Élysées

O Arco do Triunfo no meio da rotatória, com vários carros circulando por ali.

O Arco do Triunfo é um dos principais e mais importantes monumentos arquitetônicos já construídos em Paris. É possível subir até o seu topo para admirar a paisagem, mas para evitar filas, é bom comprar o ingresso com antecedência.

Inaugurado em 1836, o Arco do Triunfo de Paris foi uma encomenda pessoal de Napoleão, que gostaria de ter um monumento que fizesse jus à vitória obtida pelo Império Francês na Batalha de Austerlitz. Porém, a obra foi acabada apenas 15 anos após a morte do Imperador.

Além disso, na mesma região do Eixo Histórico Parisiense está a Champs Elysées, localizada logo à frente do Arco do Triunfo. Esta é a principal avenida parisiense e traz em toda a sua extensão (de aproximadamente 2km) lojas de luxo, cinemas, cafés e restaurantes de alta gastronomia.

A avenida é um dos grandes charmes da capital francesa, sendo chamada até de “a avenida mais bonita do mundo”.

4. Catedral de Notre Dame

A Notre Dame vista ao longe, fechada após o incêndio, mas mesmo assim, cheia de pessoas ao seu redor
A Notre Dame hoje fechada após o incêndio

A Catedral de Notre Dame é outra atração que está entre os principais cartões postais de Paris. Esta igreja, inaugurada no ano de 1345, é uma das primeiras catedrais em estilo gótico de toda a Europa.

Além disso, ela trazia em seu interior belas esculturas e vitrais que se mantiam na configuração desde essa época.

A Catedral já sediou diversos acontecimentos históricos, como a coroação de Napoleão Bonaparte e a beatificação de Joana D’arc. Não obstante, a igreja também foi inspiração de uma das maiores obras literárias francesas: o romance “O Corcunda de Notre Dame”, de Victor Hugo.

Sobrevivente das duas Grandes Guerras, a Catedral passou pelo século XX intacta, apenas com obras de restauração para manutenção da estrutura original. Entretanto, ela não teve a mesma sorte em 2019, quando um incêndio provocou danos em sua torre e em seus telhados.

A Catedral hoje enfrenta um longo processo de reconstrução que deve levar aproximadamente 5 anos e por isso, Notre Dame encontra-se fechada para visitação. Entretanto, se você estiver de passagem por Paris, este ainda é um ponto que vale a pena ser visto mesmo que apenas pelo lado de fora.

5. Sainte Chapelle e La Consiergerie

O interior da Sainte Chapelle repleta de vitrais

A Sainte-Chapelle é uma verdadeira joia gótica situada no coração de Paris.

Fica exatamente onde a cidade de Paris nasceu, na Ile de la Cité.

Foi construída como a capela do Palácio Real no século XIII a mando de São Luís, o rei francês da época. O palácio se foi, mas a igreja permaneceu. Também, impossível destruir um prédio de tamanha beleza.

Quem a vê por fora não imagina o que existe em seu interior. Paredes praticamente inteiras revestidas de vitrais de todas as cores, uma das coisas mais lindas que já vi na vida.

Já a La Consiergerie é a prisão mais antiga de Paris.

Durante a Revolução Francesa muitos foram presos aqui, incluindo Maria Antonieta, cuja cela você pode visitar, especialmente reconstituída onde é possível reviver o drama da imperatriz que foi decapitada logo após.

Todo o complexo da Conciergerie foi restaurado no século XIX, mas no interior você pode descobrir quartos que datam do século 14, que são raros exemplos da arquitetura civil gótica em Paris. A sala mais importante é a Salle des Gens d’Armes.

É possível comprar ingressos das 2 atrações e visitar de uma vez só.

6. Museu d’Orsay

O interior do Museu d'Orsay, com seu vão em arcos dourados

O Museu d’Orsay é um dos riquíssimos museus de Paris, repleto de obras oriunda de diversos movimentos artísticos, desde o romantismo, passando por vários outros movimentos como o pós-impressionismo pelas mãos de Van Gogh. Além das pinturas, o museu também exibe outras vertentes artísticas como esculturas e fotografias.

O edifício que hoje comporta o museu foi inaugurado em 1898 para o funcionamento da nova estação ferroviária (Gare D’Orsay).

O prédio tornou-se um museu apenas em 1986.

Apesar dos processos de restauração, alguns elementos marcantes da arquitetura da estação foram preservados. Um deles foi o antigo relógio da Gare D’Orsay, o dispositivo que outrora tinha como função apenas marcar o tempo, hoje fornece um belo fundo para fotos de turistas que por ali passam.

7. Jardim de Tuileries e o Museu L’Orangerie

O Jardim de Tuileries com várias pessoas sentadas ao redor de sua fonte

O Jardim das Tulherias (Jardin des Tuileries) é outro local que não deve faltar na hora de saber o que fazer em Paris. Este jardim é uma das obras paisagísticas mais impressionantes da cidade e conta com estátuas e esculturas de estilos variados, além de jardins realmente exuberantes em qualquer época do ano.

Por lá, você pode encontrar também cafeterias com mesas e cadeiras ao ar livre com excelentes entradas e pratos principais à moda francesa.

Além disso, nos jardins é onde fica o Museu l’Orangerie, que conta com obras importantes de artistas famosos como Renoir, Matisse e Guillaime. Mas é lá que fica o inesquecível quadro de Monet, As Ninfeias, que conta com uma enorme sala circular.

8. Centro Pompidou

A arquitetura contemporânea do Centro Pompidou, em ferro, tubos coloridos, etc

O Centre Georges Pompidou é um complexo que abriga um dos pontos mais visitados de Paris: O Museu de Arte Moderna, que conta com as melhores coleções de arte moderna e contemporânea não só da Europa, mas também do mundo todo.

O edifício do Centre Pompidou é um acontecimento por si só, apresentando uma das arquiteturas mais exóticas da capital francesa, com tubos, elevadores, dutos de ar e escadas rolantes coloridas do lado de fora dele.

Inaugurado em 1977 em um dos bairros mais antigos de Paris, o Centre Pompidou abriga um acervo que conta com mais de 100 mil obras e é uma experiência obrigatória para amantes da arte e quem busca entender um pouco melhor sobre o que há de melhor na arte moderna.

9. Montmartre

Montmartre é uma das principais regiões boêmias da cidade de Paris.

Localizada na parte mais alta da cidade, o bairro traz o melhor da vida noturna da capital francesa tanto para turistas quanto para locais. Conhecido como o “Bairro dos Pintores”, o local é bastante charmoso e vale a pena dar um passeio por lá por pelo menos uma noite.

Antigamente, Montmartre era uma antiga vila separada de Paris onde sua economia era consolidada à base da produção de uvas e vinhos. No bairro, há ainda alguns itens dessa época, como um antigo moinho que se transformou em um restaurante.

Passear pelo bairro é um dos itens indispensáveis na hora de saber o que fazer em Paris. Além de suas ruas lindíssimas, a região ainda conta com várias paradas agradáveis que separei logo embaixo:

Basílica de Sacre Coeur

A Basílica de Sacre Couer e sua escadaria em sua frente

A Basílica de Sacre Coeur (Basílica do Sagrado Coração, em português) foi inaugurada em 1914. Misturando os estilos romano, eclético e bizantino e com mármore em sua construção, a tonalidade branca chama bastante atenção por destoar da maioria das igrejas católicas da cidade.

Em seu interior, há ainda uma decoração exuberante e diferente do comum. Conta com mosaicos gigantescos, um órgão musical ao fundo do altar e uma cripta com ilustrações ricas em detalhes.

Muitas pessoas gostam de fotografar na escadaria em frente a igreja, cujo ângulo é um dos mais bonitos.

Muro do Eu te Amo

O Muro do Eu te amo cheio de azulejos azuis e pessoas olhando para ele

O Muro do Eu te Amo (ou Le Mur des Te t’Aime) é mais uma das obras de arte contemporâneas existentes na cidade luz. Criado por Fedéric Baron, o mural traz a frase “eu te amo” em mais de 250 idiomas. Estas expressões estão colocadas em 615 azulejos e chamam a atenção de quem passa na Praça des Abesses, onde o mural está instalado desde o ano 2000.

Café des Deux Moulins

O interior do Cafe des Deux Moulins com seu bancão de luzes amarelas

Em Montmartre fica também o Cafe des Deux Moulins, bastante conhecido por ter sido cenário do filme “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”. Estar no local faz com que você se coloque no lugar da personagem do filme de 2002 e, assim como ela, entender que pode ser importante aproveitar os pequenos prazeres da vida.

Moulin Rouge

O moinho do Moulin Rouge, com um trenzinho passando em sua frente

Além disso, o Moulin Rouge também é outro local famoso em Montmartre que também virou cenário de cinema. O cabaré que protagoniza o filme de mesmo nome é uma excelente atração para se ver tanto do lado de fora quanto pelo lado de dentro. Aliás, um moinho vermelho no meio de uma cidade não se vê em qualquer lugar, não é mesmo? Hoje vários espetáculos e musicais são feitos no mais icônico cabaré do mundo.

10. Jardim de Luxemburgo

O Jardim de Luxemburgo e as pessoas sentadas no sol em frente ao palácio de luxemburgo

O Jardim de Luxemburgo (Jardin du Luxembourg) faz parte do terreno do Palácio de Luxemburgo, que foram criados entre 1612 e 1617 por encomenda de Marie de Medici, a rainha italiana regente da França, que ao se ver cansada da vida no Palácio do Louvre, mandou construir um palácio de estilo italiano em memória de sua infância em Florença.

Nos dias atuais, o Jardim de Luxemburgo está entre os jardins mais incríveis da Europa, sendo o mais famoso de Paris junto com os do Palácio de Versalhes. Por isso mesmo, o Jardim é bastante procurado por visitantes e moradores da cidade que querem se sentar em um banco e ver o tempo passar.

Por lá, além dos jardins, há também inúmeras estátuas e esculturas, e atividades culturais e de lazer acontecem no parque tanto para adultos quanto para crianças.

11. Praça da Concórdia

A Praça da Concórdia com seu obelisco egípcio.

A Praça da Concórdia é uma das principais praças de Paris, sendo inclusive a maior delas.

A “Place de La Concorde” é um octógono que conecta importantes pontos de Paris como: a Champs Elysées ao Jardim dos Tuileries, e a Igreja de La Madeleine ao Palácio Bourbon.

Durante a maior parte da história de Paris, o terreno onde fica a Place de la Concorde foi um pântano até Luís XV mandar construir uma praça ali com uma estátua dele mesmo.

A estátua, no entanto, ficou na praça por menos de 20 anos, pois foi retirada durante a Revolução Francesa. No local, à época, foi erguida uma guilhotina que decapitou boa parte dos que se declaravam contra a revolução.

Nos dias de hoje, a praça da Concórdia serve como um bom ponto de passagem, mas ainda reserva algumas boas vistas, sobretudo próximo ao obelisco que foi dado a Paris pelo Egito.

12. Palácio de Versailles

Um dos jardins do Palácio de Versailles com um lago imenso ao fundo
Um dos jardins de Versailles

Mais uma das heranças do Império Francês, o Palácio de Versalhes é um dos maiores símbolos do poder que a monarquia teve durante seus anos de apogeu. Neste palácio, é possível visualizar com bastante fidelidade uma boa parte da história francesa, bem como os luxos da família real que sempre foi conhecida pela ostentação na vida que levavam, bem como nos lugares e edificações que construíam.

Mais de 10 milhões de pessoas visitam Versailles todos os anos. Depois da Torre Eiffel, é a atração mais popular da França. 

Localizado a 20 km de Paris, o Palácio de Versalhes foi a principal residência dos reis da França por mais de 100 anos, até a Revolução Francesa, cujos manifestantes invadiram a propriedade atrás dos monarcas.

Você irá encontrar diversos setores diferentes do palácio e dos jardins para visitar, como:

  • O Palácio Principal: a maior parte da visita é aqui, pois o palácio conta com mais de 2.300 quartos. Alguns dos cômodos mais famosos são a fantástica Galeria dos Espelhos e os quartos de Maria Antonieta e de Luís XVI.
  • Os Jardins: os jardins de Versailles são um espetáculo a parte, com fontes, esculturas e lagos de todos os tamanhos. Vá com sapatos confortáveis, porque é muito chão a percorrer.
  • O Complexo do Trianon: eram os refúgios de Versailles do imperador (Grand Trianon) e da imperatriz (Petit Trianon). O Petit Trianon, em especial, mostra como era a vida particular de Maria Antonieta, bastante “simples” e rural. Particularmente é a minha região favorita do passeio. Você nem acredita mais que está em Versailles.

Como chegar a Versailles saindo de Paris

Paris conta com sistemas de metrô, trem e uma interligação com um sistema chamado RER (Rede Expressa Regional). Essa inclusive é a forma mais fácil e rápida de chegar saindo do centro de Paris.

Para isso, basta pegar o trem em uma estação da Linha C como a Campo de Marte/Torre Eiffel e descer na Gare de Versailles Chatêau Rive Gauche. Depois disso, é necessário mais 15 minutos de caminhada, mas o caminho é bem tranquilo e bem sinalizado.

Outra opção é usar linhas de metrô ou trem comuns, mas em todas elas será necessário trocar de meio de transporte ou de linha, fazendo com que se gaste mais tempo (e cabeça) para chegar até o Palácio de Versalhes.

Para quem quer ir no maior comforto e ainda ter um guia, aconselho a pagar por uma excursão saindo de Paris.

Há também a possibilidade de ir de carro ou transporte por aplicativo. Por esse meio, gasta-se entre entre 35 e 50 minutos pela via A13 (a 18km, saindo da Champs Elysées).

13. Pontes

As pontes foram construídas ao redor do Rio Sena, pois a cidade luz se expandiu para a outra margem do rio.

E, como não poderia deixar de ser, até mesmo as pontes parisienses são um espetáculo à parte, com designs que inspiram diversos arquitetos ao redor do mundo.

Uma vez que algumas dessas pontes ligam pontos importantes da cidade, listamos aqui algumas que você com certeza irá conhecer:

Ponte Alexandre III

A lindíssima Ponte Alexandre III ao pôr do sol, com suas luzes acessas
Foto de Léonard Cotte pelo Unsplash

A Ponte Alexandre III é o nome dado à famosa ponte em forma de arco que liga o Campos Elísios à Torre Eiffel. Mas essa ponte não é apenas uma ponte. Ela é, inclusive, classificada como Monumento Histórico Francês.

No centro do arco sobre o rio Sena é possível observar a escultura em alto relevo de Ninfas se enfrentando, sendo uma apologia à Aliança Franco-Russa existente no século XVIII.

Ponte des Arts (Ponte das Artes)

A Ponte das Artes num dia nublado, cheia de cadeados em suas grades
Foto de Richard Cohen pelo Unsplash

Com o nome sugestivo, a Ponte das Artes é responsável pela ligação entre o Instituto da França (Institut de France) e o Pátio Central do Palácio do Louvre (Cour carrée du Palais du Louvre).

A Ponte das Artes é famosa por seus arcos e pelos cadeados do amor. Nela, casais apaixonados penduram cadeados gravados com suas iniciais e jogam a chave no fundo do Rio Sena. Acredita-se que esse gesto simboliza o amor inabalável dos amantes.

Contudo, o peso desses cadeados acumulados ao longo dos anos foi suficiente para danificar a ponte levando à queda de um dos balaústres da ponte. Então, em 2015 foram retirados cerca de 50 toneladas de cadeado de lá.

Pont Neuf (Ponte Nova)

A Pont Neuf de cor ocre num dia de céu azul entre nuvens
Foto de Xuan Nguyen pelo Unsplash

A Pont Neuf (Ponte Nova) foi construída em 1578 por ordem do então Rei Henrique IV e é a ponte de pedra mais antiga da cidade.

A mesma teve como objetivo ligar as 2 extremidades de Paris, passando pela Îlé de La Cité (a Îlé de La Cité foi o centro da Paris Medieval).

A Pont Neuf possui, distribuídos em seus 12 arcos, 384 rostos grotescos decorando suas cornijas.

Cercada de locais históricos, a ponte funciona como ponto de partida na hora de saber o que fazer em Paris. A partir dela é possível traçar um caminho a partir do Museu do Louvre e conhecer as Igrejas góticas Sainte Chapelle e Notre Dame, ambas localizadas nos arredores da praça Dauphine.

Ponte Bir-Hakeim

A Ponte Bir-Hakeim feita em metal numa perspectiva favorável a fotos

Inaugurada em 1907, a ponte Bir-Hakeim não possui esse nome desde o início. Antes chamada de ponte da passagem, ela liga dois importantes distritos de Paris (16º e 17º distrito).

Porém, sua fama reside por aparecer em filmes bem famosos como “A Origem” e “O Último Tango em Paris”. E ela de fato acaba sendo muito fotogênica.

A ponte contém 2 níveis: o nível inferior serve de passagem para carros, pedestres e ciclistas, enquanto no nível superior passa uma das principais linhas de trem de Paris. Por falar nisso, na ponte está localizada a estação de trem mais próxima do mais cobiçado ponto turístico parisiense: a Torre Eiffel.

Assim como outras pontes francesas, a Ponte Bir-Hakeim também possui esculturas em suas colunas. São quatro estátuas de pedra em alto relevo que representam Ciência, Trabalho, Eletricidade e Comércio.

14. La Felicitá

O complexo de restaurantes italianos La Felicitá, cheio de luzes coloridas e mesas espalhadas

O La Felicitá é o principal mercado de alimentos de origem italiana da capital, sendo um ponto interessante para conhecer e emergir na vida parisiense.

Pense numa antiga estação de trens transformada em uma enorme praça de alimentação toda iluminada com neón e pisca-piscas. O lugar é muito incrível!

Além disso, comida é 100% caseira e o local conta com 8 cozinhas e 3 bares cheios de estilo. Além de boa comida e deliciosos drinks, às sextas e sábados a noite são promovidas festas regadas de bastante música e diversão para qualquer um que queira.

15. Museus dos Inválidos

O Museu dos inválidos, com sua cúpula dourada, visto por entre arcos
Foto de Mathias Reding pelo Unsplash

Em 1670, o Rei Luiz XIV ordenou a construção de um palácio com objetivo de abrigar soldados inválidos de seu exército, daí o nome.

Quase um século após sua construção, o Hôtel des Invalides começou a ser contemplado com uma gama de opções de exibição, que vai desde itens pré-histórico, até uniformes e artigos de guerra.

Mas o que atrai verdadeiramente os turistas até lá é o enorme e extravagante túmulo de Napoleão Bonaparte.

16. Panteão

O Panteão de Paris visto num lindo dia de sol

O Panteão de Paris é um grande monumento encomendado pelo Rei Luís XV em 1764 e se parece imensamente com o Panteão de Roma, feito durante o Império Romano.

Inicialmente construído com o objetivo de ser um tributo à Santa Genoveva, o edifício foi laicizado durante a Revolução Francesa tornando-se o Panteão Nacional.

Hoje, ali estão alojadas criptas de diversas personalidades que moldaram a nação. Nelas, estão os restos mortais de diversos filósofos como Jean-Jacques Rousseau, Voltaire e romanicistas como Alexandre Dumas (autor de Os três mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo).

Além disso, também está expressa nele uma homenagem à Antoine de Saint-Exupéry – autor do livro “O Pequeno Príncipe” que também foi um piloto francês, desaparecido em 1944 durante uma missão de voo na Segunda Guerra Mundial; seu corpo nunca foi encontrado.

17. Passeio de barco pelo Rio Sena

Um barco navegando pelo Rio Sena no pôr do sol, com o céu todo laranja
Foto de Joe deSouza pelo Unsplash

Além de diversos monumentos que fornecem para os turistas da cidade luz várias vistas únicas, há também a possibilidade de realizar um passeio de barco pelo Rio Sena.

Neste passeio, é possível visualizar alguns dos principais pontos turísticos da cidade por aproximadamente 1 hora.

O tour pode ser feito em qualquer época do ano tanto de dia quanto à noite e está entre as melhores atrações na hora de saber o que fazer em Paris. Só para começar, o tour parte dos pés da Torre Eiffel e passa por diversos itens históricos da cidade vistos de um ângulo bem diferente dos tradicionais: entre eles, o Museu do Louvre, a Catedral de Notre Dame e a Ilha de Saint Louis (o ponto final do roteiro).

Melhor época para ir a Paris

Os portões dourados do Palácio de Versailles com uma fila de pessoas em sua entrada

Paris é uma cidade encantadora em qualquer época do ano, mas não dá para dizer que em todas as estações a cidade é a mesma. Por isso, abaixo descrevemos um pouco melhor sobre como é cada uma das estações:

  • Primavera: se você quer aproveitar um programa de casal, por exemplo, recomendamos que você opte por estar em Paris na primavera, onde as ruas estão tomadas por flores e frondosas árvores. Além disso, na primavera há uma programação cultural bastante relevante e diversificada, o que pode adicionar novos itens ao seu roteiro de viagem.
  • Verão: ótima estação para aproveitar melhor os dias. Nesta época do ano, o sol costuma se pôr às 22h e dessa forma, você pode estender mais os seus passeios diurnos em comparação à outras épocas do ano. Porém, vale a pena o aviso: esta é a época mais cara para se visitar a cidade, pois Paris fica lotada de turistas por serem os meses de férias escolares e universitárias na Europa.
  • Outono: é uma época interessante para se estar em Paris, onde as cores das ruas se confundem com as folhas secas, dando um charme ainda mais especial para a capital francesa. Se você gosta de culinária e vinhos, esta também é uma boa época, pois a maioria dos festivais gastronômicos da cidade ocorrem entre os meses de setembro e outubro.
  • Inverno: costuma ser uma época com dias chuvosos e frios. Entre dezembro, janeiro e fevereiro, os termômetros podem chegar a marcar 0 grau. Nesta época, Paris se enfeita por causa do Natal e pela chegada do Ano Novo, mas confesso que o frio acaba desencorajando muitos dos passeios. Os preços são bem mais baixos, mas os dias são extremamente curtos.

Portanto, após todas essas considerações, podemos dizer que o melhor custo-benefício é ir para lá nas meias-estações, ou seja, no outono ou primavera. Os preços estão bem “ok” em comparação ao verão e dá para aproveitar bem melhor do que no inverno.

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Sobre o Autor

Larissa Pereira

Escritora de viagens, fotógrafa e graduada em história da arte, Larissa equilibra com maestria suas muitas paixões. Seus artigos exibem uma perspectiva histórica e cultural em suas narrativas de viagem, transformando cada destino em uma tela rica em detalhes e curiosidades.

Como fotógrafa, Larissa utiliza sua lente para registrar todos os momentos do blog, traduzindo a beleza de cada local em histórias visuais. Seu olhar para detalhes aprimora a experiência, permitindo que os leitores embarquem virtualmente em suas viagens.

Larissa é também a apresentadora do canal do Vida Cigana no YouTube, onde compartilha dicas e explica atrações em detalhes, desenvolvendo itinerários e inspirando outros a vivenciarem suas próprias jornadas.

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