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O que fazer em Wellington, a capital da Nova Zelândia

O que fazer em Wellington: A capital da Nova Zelândia é cheia de surpresas, com suas lindas ruas. Na foto vemos Oriental Bay, uma das praias mais frequentadas de Wellington, com pessoas pegando sol na calçada, árvores e restaurantes na beira do mar.

Dificilmente um visitante recém-chegado fica sem ter o que fazer em Wellington. Mas, infelizmente, boa parte dos turistas usa seus dias na capital da Nova Zelândia apenas como um ponto de passagem no roteiro, deixando de aproveitar as atrações da cidade mais interessante do país. Só para ter uma ideia, Wellington foi chamada pela Lonely Planet como a menor capital mais legal do mundo.

A Nova Zelândia é conhecida por suas paisagens naturais, e é atrás delas que os turistas desembarcam no país. Em Wellington, no entanto, os visitantes têm a chance de conhecer como é a vida urbana do outro lado do mundo.

Ok, talvez você pense que já terá acesso a isso quando desembarcar em Auckland, ponto de partida de quase todos os roteiros pela Nova Zelândia. Mas Auckland é uma metrópole que há muito perdeu sua identidade, ficando grande demais para o tamanho do país. É ao programar o que fazer em Wellington que de fato um visitante entenderá como é, em escala adequada, o dia-a-dia dos que vivem na Nova Zelândia. E será impossível não se apaixonar pelo país e querer nunca mais sair de lá.

O que fazer em Wellington, a capital da Nova Zelândia

Indo além: a região metropolitana de Wellington

Te Papa

O que fazer em Wellington: Uma exposição dentro do Te Papa, maior museu da Nova Zelândia e da capital Wellington. Na foto vemos uma instalação cheia de lâmpadas e garrafas plásticas no chão em uma sala.

Oficialmente chamado “Museum of New Zealand Te Papa Tongarewa”, o Te Papa é o maior e mais completo museu do país.

Em um enorme edifício de seis andares, bem no meio do porto de Wellington, o Te Papa não passa despercebido por nenhum visitante da cidade. Reservar (pelo menos) um dia para visitar o Te Papa é ponto obrigatório na lista do que fazer em Wellington de qualquer um, mesmo àqueles que programem apenas uma passagem rápida pela cidade.

Visitar o Te Papa é essencial para fazer a devida imersão no que é a vida e a cultura na Nova Zelândia antes de sair viajando pelo país.

Aos que estiverem com o tempo contado, deem preferência aos setores onde é apresentada a cultura maori na Nova Zelândia, especialmente caso seu roteiro não inclua paradas em Waitangi ou Rotorua. Outras sessões igualmente interessantes são as que mostram a história recente do país, a história da arte neozelandesa e a chamada “Awesome Forces”, que apresenta a geologia e inclui uma casa onde há a simulação de um terremoto.

O Te Papa fica aberto todos os dias do ano (exceto no Natal) e tem entrada gratuita.

Cuba Street e o centro de Wellington

O que fazer em Wellington: A Cuba Street, rua mais descolada de Wellington, cheia de lojas coloridas e descoladas, com chafarizes de baldes coloridos jorrando água.

Mesmo com todas as suas atrações, o mais interessante a se fazer em Wellington é curtir o clima da cidade. Para isso, a melhor atitude é andar e explorar os restaurantes, cafés, pubs e bares que se concentram em suas ruas mais movimentadas, a Cuba Street e a Courteney Place.

Na Cuba Street estão os pontos mais descolados, com artistas de rua, grafite e esculturas ao ar livre. Na Courteney estão as lojas maiores e mais tradicionais. Em ambas, no entanto, o movimento é o mesmo dia e noite. Caminhar por ali é a maneira mais eficaz de se apaixonar pelo clima de Wellington.

O centro também é a melhor região para ficar hospedado em Wellington. Em nossa primeira vez na cidade nós ficamos hospedados no Base Wellington, um albergue com quartos privados muito bons, bem próximo da Courteney.

Veja outras opções de hospedagem em Wellington.

O Jardim Botânico e o Zealandia

O que fazer em Wellington: O Jardim Botânico de Wellington é uma das atrações da cidade, o interessante é ir até seu topo num bondinho vermelho que sobe desde o centro da cidade. Lá embaixo, uma vista incrível da cidade e da baía.

Em um trecho mais formal da capital da Nova Zelândia, onde estão as embaixadas e representações consulares, fica o ponto de partida do Wellington Cable Car, um elevador em plano inclinado, sempre presente nos cartões postais da cidade.

A viagem morro acima parte da Lambton Quay e segue até o Jardim Botânico de Wellington, um lugar ótimo para fazer uma caminhada por suas alamedas e tirar fotos.

Mais adiante, a 30 minutos de caminhada, fica o Zealandia, um santuário ecológico repleto de pássaros nativos, incluindo o mais famoso deles, o kiwi, símbolo do país. Opcionalmente, do topo do cable car parte um serviço de shuttle em micro-ônibus gratuito entre o Jardim Botânico e o Zealandia.

O acesso ao Jardim Botânico é gratuito. Para verificar os valores de ingresso do Zealandia, acesse seu site oficial.

The Beehive, o parlamento da Nova Zelândia

O que fazer em Wellington: The Beehive é o parlamento neozelandês, de onde o primeiro ministro governa o país. Ele tem formato de colmeia e fica no centro comercial da cidade.

Seguindo pela Lambton Quay, em uma edificação que mais parece uma colmeia de abelhas feita em concreto, fica a sede do parlamento neozelandês. Com seu formato de gosto duvidoso, a população de Wellington rapidamente apelidou a nova sede do governo de “The Beehive”, a colmeia, em inglês.

Visitar o parlamento pode ser desinteressante para muitos, mas no Beehive existem tours guiados, gratuitos, de hora em hora, que ajudam a explicar toda a estrutura política da Nova Zelândia. O passeio apresenta politicamente o país, que foi o primeiro a conceder direito a voto às mulheres e que hoje possui cadeiras reservadas a representantes da minoria maori. Para quem gosta do tema, o tour é fundamental para entender a formação atual da Nova Zelândia.

A igreja de Old Saint Paul

O que fazer em Wellington: A Old Saint Paul é a igreja mais antiga do país, feita totalmente em madeira, ela fica numa praça bem arborizada. Super disputada para eventos.

A algumas ruas atrás do parlamento fica a antiga catedral de Wellington, a igreja de Old Saint Paul. Toda feita em madeira, incluindo seus arcos ogivais, a igreja é uma mostra de como a arquitetura neogótica anglicana teve que se adaptar a realidade de um país onde os tremores de terra são frequentes.

Hoje a catedral foi transferida a outra igreja, próxima dali, mas a antiga segue em funcionamento e é muito disputada por turistas e pela população local, que frequentemente a utiliza para eventos religiosos. Para visitá-la, prefira os dias de semana, quando as chances são menores de que esteja reservada a algum evento particular.

O Mount Victoria

O que fazer em Wellington: A vista do topo do Mount Victoria, o monte mais alto da capital neozelandesa. Lá de cima é possível ver toda a baía, além dos morros ao redor. As águas da baía são azuis, lindo!

No outro extremo do centro da cidade, o Mount Victoria separa a região central de Wellington dos bairros mais ao sul, próximos do aeroporto. Numa longa caminhada é possível ir do centro ao mirante que há no topo da colina, mas o método mais fácil é ir com um veículo alugado.

Do alto do Mount Victoria é possível ter as melhores vistas da cidade e entender como se deu a formação geológica da capital da Nova Zelândia, moldada ao longo de anos por seguidos tremores de terra.

A praia de Oriental Bay

O que fazer em Wellington: A praia de Oriental Bay é a mais famosa e frequentada de Wellington, suas águas são azuis, limpas, e seu calçadão é cercado de árvores, perfeito para um passeio.

Quando se imagina o que fazer em Wellington, ir à praia dificilmente entraria no roteiro de qualquer um. Mas Wellington é uma cidade surpreendente até neste ponto.

Ok, o tempo na cidade não colabora e a capital da Nova Zelândia é mais conhecida por seus ventos gelados do que por um clima propício a um banho de mar, mas dependendo da época de sua visita, pode acontecer.

Leia mais: Qual a melhor época para viajar para a Nova Zelândia?

Nos meses de janeiro e fevereiro o verão chega ao seu auge na Nova Zelândia e a temperatura da água passa a ser tolerável a um mergulho mesmo nas cidades mais frias como Wellington.

A praia mais popular da cidade é a de Oriental Bay, tendo suas areias lotadas até o fim do dia. Mesmo que para nós, brasileiros, as temperaturas não sejam tão convidativas assim, vale dar uma passada pelo calçadão e curtir o clima local.

A Weta Cave

O que fazer em Wellington: A Weta Cave é um dos pontos fortes da capital neozelandesa, com objetos usados nos filmes de O Senhor dos Aneis. Nesta foto vemos um Uruk Hai dentro do museu da Weta Cave, onde foram feitos os efeitos visuais dos filmes.

Aos aficionados por cinema, como nós somos, Wellington ainda ganhou, em anos recentes, um ponto turístico extra, a sede da Weta.

Weta é a empresa de efeitos visuais neozelandesa que desenvolveu a parte técnica de O Senhor dos Anéis, o filme que colocou, em novas proporções, a Nova Zelândia na rota turística mundial.

Localizada no simpático bairro de Miramar, a Weta possui uma loja de produtos relacionados aos seus filmes, a Weta Cave e de lá partem tours organizados pelos bastidores da empresa. Ao longo do passeio, chamado Weta Workshop, caso feito em dias de semana, é possível ver a equipe trabalhando nas produções recentes e acompanhar todo o processo de produção de artefatos cinematográficos.

A entrada na Weta Cave é gratuita. Os tours do Weta Workshop são pagos e precisam ser reservados com antecedência, especialmente durante a alta temporada, no verão.

Indo além: a região metropolitana de Wellington

Aos visitantes que tenham uns dias a mais e procuram não só o que fazer em Wellington, mas também nas cidades próximas, a capital da Nova Zelândia não decepciona. Na região de Wellington, as cidades menores oferecem lindas praias, parques em meio à floresta e muitos dos melhores vinhedos do país. Tudo isso a uma viagem de, no máximo, pouco mais de uma hora da capital.

As praias da Kapiti Coast

O que fazer em Wellington: A Kapiti Coast é uma boa pedida, numa estrada com as mais belas vistas, com a Kapiti Island ao fundo, suas águas revoltas e margens rochosas.

Partindo de Wellington e subindo rumo ao norte, pela costa do Mar da Tasmânia, há uma série de cidades praianas que atuam como subúrbios da capital, para onde seus habitantes correm para curtir uns dias de sol no verão.

As principais são as de Paekakariki, um vilarejo a beira mar, e a de Paraparaumu, a cidade mais bem estruturada da região. Paraparaumu também é de onde partem os barcos que levam à Kapiti Island, uma reserva natural que, livre de predadores, é ótima para observar a vida animal da região.

A melhor forma de visitar a Kapiti Coast é alugando um veículo, pois suas cidades ficam a apenas 45 minutos de carro de Wellington. Caso prefira o transporte público, a costa é servida por trens, com estações em todas as cidades. Veja mais informações no site da MetLink.

Lower Hutt e Upper Hutt

O que fazer em Wellington: O Kaitoke Regional Park é um parque nacional em Upper Hutt, cheio de trilhas, natureza, swing bridges e muita beleza. Lá foi onde filmaram Rivendell, ou Valfenda, de O Senhor dos Aneis.

Saindo de Wellington em direção à região central da ilha Norte, sobe-se o vale do rio Hutt, onde estão duas simpáticas cidades: Lower Hutt e Upper Hutt.

Na parte baixa, Lower Hutt, a maior delas, tem um pequeno centro comercial e muitos cafés, como é tradicional em cidades neozelandesas. O maior destaque local é o museu The Dowse, cujo projeto de arquitetura tem reconhecimento internacional.

No trecho alto do vale, Upper Hutt é consideravelmente menor e menos habitada e tem um clima mais rural. Por aqui o que atrai os turistas é o contato com a natureza. Já na saída da cidade fica o Kaitoke Regional Park, um espaço lindo, que serviu de cenário para a Valfenda, de O Senhor dos Anéis.

Leia mais: Conheça as locações de O Senhor dos Anéis em Wellington.

Os vinhedos de Wairarapa

Passado o vale do rio Hutt, chega-se à região de Wairarapa, próxima ao lago de mesmo nome e famosa pela enorme quantidade de vinhedos existentes por ali.

Na região, a maior cidade para ser usada de base para explorar seus vinhedos é Martinborough. Uma vez lá, procure o i-Site local, ou o Martinborough Wine Center, para conseguir um mapa com as rotas dos vinhos e indicações das melhores adegas locais.

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Sobre o Autor

Carlos Arruda

Carlos Arruda é um viajante desde muito jovem, impulsionado por sua vontade de conhecer locais distantes desde muito cedo, mesmo com recursos limitados. Essa característica o transformou em um habilidoso planejador de viagens.

Com uma visão analítica e uma paixão por decisões baseadas em dados, Carlos acredita que o segredo para uma viagem livre de contratempos está na precisão do planejamento. Seu objetivo é encontrar o equilíbrio perfeito entre a quantidade de dados e informações disponíveis e a emoção de uma experiência especial.

Sua formação em arquitetura e urbanismo confere uma vantagem distinta às narrativas que desenvolve. Atualmente, como escritor dedicado ao mundo das viagens, seus artigos não se limitam à mera observação das estruturas urbanas, destacando os detalhes e explorando as complexidades das diversas culturas ao redor do mundo. Seus textos inspiram e capacitam os leitores a planejar suas próprias jornadas com precisão e confiança.

18 Comentários

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  • Carlos e Larissa, boa tarde.
    Queria só agradecer por facilitar e nos orientar sobre toda minha viagem, vou ficar de 01/01 ate 18/02/2024, vou rodar de extermo a extremo e sem voces ficaria bem dificil fazer rudo quanto estou planejando fazer, meu muito obrigado e sucesso em toda sua via e vivam felizes em todos seus momentos.
    Que o unico sentyido da vida ser feliz e fazer as pessoas felizes e isto garanto que voces já fazem e muito bem.
    Abraços Valter

  • Oi, tudo bem?
    Vi no site da weta cave que o tour guiado/experience é cerca de 55 dólares NZ. Queria saber se você tem alguma opinião se vale a pena pagar esse valor ou se a experiência de só entrar na loja de forma gratuita já basta? Não sei bem a diferença entre o pago, mas parece que eles fazem um tour mais guiado, dá para ver mais de perto alguns itens do sr dos aneis, etc.

  • muito bom esse site, ajuda demais!!…
    parabéns, pois sei bem como é trabalhoso elaborar um trabalho como esse, exige muiiiiiiiiiiita dedicação!!
    Top

  • Olá, Carlos.
    Estou organizando a minha viagem pela Nova Zelandia com o meu marido e vamos ficar 20 dias.
    quero agradecer as suas dicas super valiosas.
    tenho pesquisado bastante e vc esta de parabéns por fornecer tantas dicas.
    Obrigada
    Norma

  • Olá Carlos! Como você está? Muito interessante seu site, ainda mais assuntos relacionados a Nova Zelândia. Eu irei para aquele lindo país agora no final de janeiro e ficarei até final de julho, estarei em Wellington, caso possa me dar umas dicas de como prosseguir e agir nos primeiros dias, pois não falo inglês, por esse motivo a viagem também, então, se quiser me dar uns toques, ficaria agradecido! Obrigado!

  • Oi, Carlos. Obrigado pela resposta.
    Na verdade estou voltando a Nova Zelândia depois de 4 anos, após uma viagem rápida de 4 dias em 2014, que foram suficientes para me deixar decidido a voltar àquele país. Na verdade foi uma extensão de uma viagem à Austrália. Passei 4 dias em Queenstown e me apaixonei pelo lugar. Estou voltando na tentativa de fazer o que não deu naquela época, e aproveitando pra conhecer a capital, Wellington, e Christchurch, de onde devo pegar o Transalpine.
    Pelo que você disse, talvez seja interessante sacrificar um dia de Christchurch, onde ficaria com um dia para o transalpine e outro para a cidade em si, e ampliar a estadia em Queenstown.
    Mais uma vez, parabém pelo blog. Encontrei informações e dicas preciosas nele.

  • Oi, Carlos!. Parabéns pelo blog.
    Estarei na Nova Zelândia de março a maio desse ano. Passarei 2 meses em Auckland estudando e estou planejando 10 dias após o curso para conhecer Wellington, Christchurch e Queenstown.
    Com esse tempo, penso em reservar pelo menos 3 dias em cada uma dessas cidades. O que acha? seria suficiente para ver todos esses pontos que citou no post? Qual seria sua sugestão?

    • Oi Félix,
      3 dias para cada uma dessas cidades é suficiente, exceto Queenstown. Lá eu ficaria uns dias a mais para poder conhecer também o que há fora da cidade, como Milford Sound, Glenorchy, Wanaka, Cardrona, Arrowtown. Com um pouco mais de tempo dá até pra esticar até Te Anau, por ex, e conhecer o Parque Nacional Fiordland.

    • Oi Kelvya, nós passamos o reveillon em Wellington e adoramos. Na época teve show na marina e queima de fogos atrás do Te Papa. Foi muito bonito e tranquilo, apesar de bem menor do que as festas de fim de ano feitas normalmente no Brasil.

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