Programar o que fazer em Roma pode ser uma das tarefas mais complexas para um turista visitando a capital italiana pela primeira vez. Ou segunda, ou terceira.
Com cerca de 2,8 milhões de habitantes, Roma é um destino que encanta turistas de várias partes do mundo, pois abriga um verdadeiro patrimônio histórico, cultural e religioso.
São mais de 2.500 anos de história da Cidade Eterna que mistura os tesouros valiosos de uma arquitetura singular, com o charme de uma cidade cosmopolita.
Fundada no ano de 753 a.C., a capital da Itália conta hoje com um bom sistema de transporte público que, embora não seja um dos mais pontuais, é bastante econômico.
E se você planejar montar um roteiro de viagem para Roma saiba que esse destino possui inúmeras atrações turísticas que podem ser visitadas o ano inteiro.
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O que fazer em Roma: as 23 melhores atrações da capital da Itália
Confira abaixo uma lista com 23 atrações turísticas em Roma que vão fazer com que suas férias na Itália sejam inesquecíveis:
- Coliseu
- Fórum Romano, Monte PalaTino e Circo Máximo
- Termas de Caracalla
- Campo di Fiori
- Museus Capitolinos
- Praça Veneza e Monumento a Vítor Emanuel II da Itália
- Bocca della Veritá
- Trastevere
- Basílica de Santa Maria em Trastevere
- Basílica e Praça de São Pedro
- Museus Vaticanos e Capela Sistina
- Caminhar pela orla do Rio Tibre
- Praça de Espanha
Roma em 48 Horas
Tem ainda menos tempo para conhecer Roma? No video abaixo eu te explico como programar seu roteiro com tão pouco tempo disponível.
1. Coliseu
O número 1 do seu roteiro de passeio pela capital da Itália é o Coliseu que, construído há quase 2 mil anos, é até hoje uma das atrações mais visitadas em Roma, atraindo mais de 4 milhões de turistas todos os anos.
O Coliseu começou a ser construído no ano 72 d.C. para ser a diversão dos romanos, sediando lutas de gladiadores e diversas apresentações na Roma Antiga, tornando-se o maior símbolo do Império Romano.
Vale destacar que, desde março de 2019, o Roma Pass deixou de funcionar como uma espécie de “fura fila” no Coliseu. Agora, para ter acesso a atração, é necessário fazer uma reserva antecipada.
Assim, vale a pena fazer um dos tours guiados pelo Coliseu, Fórum Romano e Monte Palatino, que permitem agendar a visita com antecedência.
Além deles, também existe um tour que engloba as áreas restritas do Coliseu, onde os gladiadores aguardavam antes das lutas.
2. Fórum Romano, Monte Palatino e Circo Máximo
Assim como o Coliseu, essas três construções são muito famosas e recebem milhares de visitantes ao longo do ano. Por isso, é interessante incluí-las em sua lista do que fazer em Roma.
A primeira atração é o Fórum Romano, que foi o local onde se concentrava todo o centro comercial da Roma Antiga, e onde os cidadãos se reuniam para falar de negócios, política, direito, economia e religião.
Já o Monte Palatino é uma das sete colinas de Roma. Ele se destaca por ser o local onde nasceu a cidade, segundo o mito de Rômulo e Remo: os gêmeos foram jogados ao Rio Tibre por um rei tirano, mas foram encontrados por uma loba. Levados a uma caverna, foram amamentados. Depois, cada qual seguiu seu destino até a fundação de Roma. Ali ficam as ruínas da Casa de Augusto, um dos mais importantes imperadores do Império Romano.
Por fim, o Circo Máximo, outra ruína preservada que promovia as corridas de biga, reunindo um público de cerca de 150 mil romanos. Hoje o local é excelente para um passeio com a família.
3. Termas de Caracalla
No século V, as Termas de Caracalla já estiveram entre as sete maravilhas de Roma e, mesmo restando apenas ruínas do esplendor de outrora, ainda são muito visitadas.
Erguidas entre os anos de 212 e 216 d.C. sob o mandato do imperador Caracalla, as termas eram a sensação dos romanos que utilizam o local não somente para banhos públicos, como também, para passear no jardim e melhorar suas relações sociais.
Sem dúvida, é um local fascinante que vale a pena conhecer, mesmo porque o lugar ainda conserva grande parte das impressionantes paredes que formavam o recinto.
4. Campo di Fiori
Considerada uma das praças mais animadas de Roma, o Campo di Fiori foi construído no lugar onde havia um campo de flores – isso explica a origem do nome, no ano de 1456, seguindo as ordens do Papa Calixto III.
São mais de 400 anos de história, em que, inicialmente, foi palco de execuções públicas. Haja vista que, no centro da praça, há um estátua do filósofo Giordano Bruno – acusado de heresia em 1600 e condenado à fogueira.
Procure visitar o lugar de manhã para aproveitar a feira livre repleta de flores e produtos locais. Lugar bom também para almoçar ou jantar, devido ao grande número de restaurantes ao redor.
5. Museus Capitolinos
Situados em dois palácios unidos por uma passagem subterrânea, os Museus Capitolinos são considerados os museus mais antigos de Roma. São dois prédios criados em 1471, na Piazza del Campidoglio, a partir da doação de uma coleção de bronzes do Papa Sisto IV.
Um grande acervo de obras pictóricas e escultóricas romanas está exposto nos palácios que formam o museu, inclusive a famosa figura da Loba Capitolina – que representa a narrativa acerca da fundação de Roma. Vale a pena conferir.
6. Praça Veneza e Monumento a Vítor Emanuel II da Itália
Sem dúvida a Praça Veneza é uma das principais atrações que não podem ficar de fora de sua lista do que fazer em Roma, afinal, é possível ter acesso ao Palácio Veneza – uma das primeiras construções renascentistas erguidas na Itália.
Situada no outro extremo da “Via dei Fori Imperiali” – uma das principais avenidas de Roma e próxima aos Museus Capitolinos, a praça reúne diversos monumentos importantes. O mais imponente deles é Monumento Nacional a Vítor Emanuel II, que presta homenagem ao rei da Itália unificada no século XIX.
Quem visita o local tem acesso ao topo do monumento a partir de um elevador panorâmico, instalado em 2007. Com isso, o turista tem uma visão de 360° de Roma.
Cuidado com as regras de comportamento no local. É proibido sentar na escadaria do monumento ou fazer poses desrespeitosas no lugar.
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7. Bocca della Veritá
Outra atração que não pode ficar de fora de sua lista de pontos turísticos para conhecer em Roma é a Bocca della Veritá que é representada por uma enorme máscara de mármore com barba, tendo olhos, nariz e boca perfurados.
Há muitas histórias sobre a Boca da Verdade, e uma delas é a de quem colocar a mão dentro da boca da escultura e, contar uma mentira, será mordido imediatamente. Como a atração causa muita curiosidade, a fila para conhecer o local é relativamente grande.
8. Trastevere
Famoso pelo clima boêmio e tranquilo, o bairro de Trastevere é uma excelente opção de passeio pela capital italiana, afinal, trata-se de uma região em que é possível encontrar restaurantes, ruelas charmosas, lojinhas com objetos peculiares e apresentações artísticas nas praças.
Há dois pontos super importantes no bairro: o primeiro é a antiga Basílica de Santa Maria; e a segunda é a grande fonte instalada bem em frente ao templo. Aliás, vale ressaltar que todo o entorno da fonte é uma espécie de ponto de encontro.
Ótimo lugar para comer também devido ao seu número de restaurantes super aconchegantes. E um local ótimo também para participar de tours gastronômicos.
9. Basílica de Santa Maria em Trastevere
Quem visita o encantador bairro do Trastevere não pode deixar de conhecer a impressionante a Basílica de Santa Maria em Trastevere que, fundada no século III, pelo Papa Calisto I, conserva ainda seu aspecto medieval, mesmo após as reformas pelas quais passou.
Em seu interior, a igreja se divide em três naves por meio de dezenas de colunas, sendo todas elas provenientes das Termas de Caracalla. Além disso, os mosaicos dourados da fachada deixam o templo ainda mais incrível.
10. Basílica e Praça de São Pedro
A Basílica e a Praça de São Pedro estão localizadas no Vaticano – o menor estado independente do mundo, que abriga a sede da Igreja Católica. E viajar para Roma sem visitar essas duas atrações é praticamente um “pecado”, mesmo para quem não é religioso.
Para se ter uma ideia, a suntuosa Basílica de São Pedro, fundada em 324, conta com tesouros valiosos, como a cúpula de Michelangelo, que proporciona uma das mais belas vistas de Roma, e o baldaquino situado logo acima do túmulo de São Pedro – que fica no altar principal.
Já a Praça de São Pedro é uma das mais conhecidas do mundo. Foi projetada pelo famoso artista napolitano Bernini, possui 140 estátuas e está situada a frente da Basílica, além de ter a capacidade de reunir mais de 300 mil pessoas. Dali a multidão, aos domingos, assiste a missa do Ângelus, na qual o papa aparece na sacada que dá para a praça.
11. Museus Vaticanos e Capela Sistina
Uma vez no estado do Vaticano, não deixe de conhecer os Museus Vaticanos, que abrigam coleções de arte impressionantes e os maiores artefatos históricos do mundo.
Trata-se de um gigantesco conglomerado artístico, sendo que os prédios estão interligados entre si.
Para quem prefere ser guiado pelos inúmeros setores dos museus, é possível agendar um tour que inclui ainda a Basílica de São Pedro.
- Museu Pio-Clementino;
- Museu Etrusco;
- Museu Gregoriano Egípcio;
- Museu Chiaramonti;
- Museu Missionário Etnológico;
- Museu Gregoriano Profano;
- Museu Pio-Cristão
E uma visita que ninguém deve deixar de fazer em Roma é a Capela Sistina. Famosa pelas pinturas de Michelangelo no teto, é um espetáculo que vale a pena conhecer.
Respeite o local e se contenha em fotografar o teto da capela, que é proibido. Ao fotografar e publicar as imagens em redes sociais, os turistas só incentivam mais para que as regras do local sejam quebradas e a arte se deteriorize.
12. Caminhar pela orla do Rio Tibre
O Rio Tibre é uma das atrações naturais mais importantes de Roma, uma vez que oferece vistas maravilhosas tanto da capital italiana como também de outros locais emblemáticos, tais como a Ilha Tiberina, a Basílica de São Pedro e o Castelo de Santo Angelo.
Caminhar pelas margens do Rio Tibre faz parte de uma viagem para Roma, pois é o lugar que simboliza o surgimento da cidade em 753 a.C., lembrando que os gêmeos Rômulo e Remo foram abandonados no rio, ainda bebês.
No verão, cresce o número de visitantes na região e o turista pode incluir na caminhada um passeio pela feira livre, mercado, restaurantes e bares.
13. Praça de Espanha
Localizada em uma das melhores áreas para passear em Roma – com vários palácios dos séculos XVII e XVIII, a Praça de Espanha chama a atenção pelas monumentais escadarias da igreja Trinità dei Monti, com 135 degraus. É um lugar muito visitado!
Vale destacar que o nome Piazza di Spagna (Praça da Espanha) é porque, no início do século XVII, o lugar passou a ser propriedade da embaixada espanhola.
14. Fontana di Trevi
Considerada uma das mais belas fontes de Roma, a Fontana de Trevi foi construída no final do século XVIII para ser a fachada de um edifício. A fonte é toda enfeitada por estátuas, sendo que o destaque são as imagens de Netuno conduzindo uma charrete de cavalos-marinhos ao centro.
É, sem dúvida, um dos pontos turísticos mais visitados em Roma, tanto que durante o ano todo está abarrotada de visitantes. E um dos motivos de tanta gente no local é a tradição de jogar uma moeda na água – dizem que ao fazer isso, o visitante garante um retorno à cidade.
15. Panteão e a Praça da Rotonda
Construído no ano de 118, o Panteão foi um templo dos deuses romanos, sendo que somente no ano de 609 passou a ser uma igreja cristã.
Também conhecido como Igreja de Santa Maria e Todos os Santos, o lugar é um monumento arquitetônico clássico de grande imponência, tido como uma das estruturas da Roma Antiga mais bem preservadas.
O Panteão está localizado na Praça da Rotonda, uma atração à parte, já que é um excelente local para relaxar em um dos vários cafés presentes no entorno!
16. Praça Navona
A bela Praça Navona é muito popular em Roma, em razão de contar com a “Fonte dos Quatro Rios”, construída por Bernini, em 1651.
Instalada onde foi uma arena de competições em 80 d.C. – a qual reunia jogos atléticos gregos para mais de 30 mil espectadores -, a Praça Navona possui um estilo barroco elegante e, além de estar rodeada de excelentes restaurantes, também conta com várias performances artísticas ao longo do dia.
17. Arquibasílica de São João de Latrão
Considerada a igreja mais antiga do ocidente – construída no ano de 324 d.C. no governo de Constantino -, a Arquibasílica de São João Latrão é a mais importante das quatro basílicas maiores de Roma.
Ao longo dos anos, ela passou por diversas reconstruções, consequências de terremotos e incêndios, mas ainda hoje conserva sua forma original.
Toda quinta-feira santa o papa vai até a Arquibasílica para realizar sua benção. E isso porque, antes da construção do Vaticano, a igreja foi a residência oficial do papado.
18. Basílica de Santa Maria Maior
Localizada na Piazza dell’Esquilino, a Basílica de Santa Maria Maior é propriedade do Vaticano e um dos pontos de peregrinação em Roma.
É a maior das igrejas dedicadas à Virgem Maria em Roma que, construída sob as ordens do Papa Libério, preserva até hoje o desenho original do século IVd.C. Há diversos aspectos do lugar que retratam estilos arquitetônicos distintos, desde o Renascimento até o Barroco.
Sem dúvida, é uma igreja que vale a pena conhecer, pois está implícita nela um pouco da história da cidade.
19. Museu Nacional Romano
Na sua lista de pontos turísticos de Roma para conhecer é quase que obrigatório colocar o Museu Nacional Romano, pois é um retrato fiel da história antiga da cidade, a partir de um magnífico acervo com peças de 500 a.C. a 300 d.C. Inaugurado em 1980, o museu arqueológico possui quatro sedes, que são:
- Palazzo Massimo alle Terme: reúne um grande acervo de esculturas, afrescos de antigas vilas romanas, estátuas, mosaicos e moedas. O prédio data do século XVI;
- Crypta Balbi: a evolução de Roma está exposta nessa sede, a partir de peças que mostram a transformação urbanística que contemplas as áreas entre Largo Argentina, Piazza Venezia, Gueto Hebraico e Trastevere;
- Termas de Diocleciano: a construção desse prédio teve início no ano de 298 d.C., sendo considerada a mais suntuosa da Roma Antiga;
- Palazzo Altemps: praticamente ao lado da Praça Navona, o Altemps é um prédio belíssimo que data desde a Antiguidade, mas a estrutura arquitetônica que conhecemos hoje é do século XVI.
Apesar de cada sede estar localizada em áreas distintas, ao adquirir o ingresso, o turista pode visitar os quatro museus.
20. Catacumbas de São Calisto e a Via Appia Antica
A maior galeria subterrânea de Roma pertence às Catacumbas de São Calisto que, por sinal, foi o principal cemitério da cidade, sendo que vários pontífices foram enterrados ali – não é à toa que é chamada de Cripta dos Papas.
As catacumbas estão localizadas na Via Appia Antica que, praticamente, é um museu a céu aberto, uma vez que ao percorrer sua estrada de 2300 anos, é possível encontrar monumentos que trazem um pouco da história do lugar.
Vale lembrar que foram os etruscos – povo que vivia na península itálica antes dos romanos – que inventaram o conceito de rua e estrada, e o Império Romano tratou de aperfeiçoar essa organização urbana que se estende até os dias de hoje.
21. Castelo de Santo Ângelo
Construído para ser o mausoléu do Imperador Adriano, o Castelo de Santo Ângelo está localizado às margens do Rio Tibre e próximo ao Vaticano.
Dividido em cinco andares, o castelo é uma outra impressionante construção com quase 2 mil anos, sendo que o turista tem acesso ao lugar pela ponte Vittorio Emanuelle II. Uma vez no castelo, é feito um tour em cada pavimento, até chegar ao último andar, onde nos deparamos com uma escultura do Anjo Gabriel e, é claro, uma vista maravilhosa de Roma.
22. Igreja São Luís dos Franceses
Quando o assunto está relacionado às principais igrejas de Roma, a bela São Luís dos Franceses é uma das primeiras a ser citada.
Localizada próxima à Praça Navona, a igreja traz em seu interior o famoso trio de pinturas de Caravaggio: “A Vocação de São Mateus, O Martírio de São Mateus e São Mateus e o Anjo” criados entre 1600 e 1602.
A história por detrás desse templo é bem peculiar, afinal, ela começou a ser construída no ano de 1518, mas só foi concluída em 1589. E de 1749 a 1756, igreja foi toda restaurada em seu interior, tanto que é possível notar que sua decoração tem o estilo barroco.
23. Villa Borghese e Galeria Borghese
Considerado um dos maiores parques urbanos da Europa, a Villa Borghese combina perfeitamente a arte de Roma com a natureza exuberante, presente no local. São 80 hectares de área verde que dispõem de um zoológico, teatro, museus e cafés.
Construída entre 1613 e 1616 pelo arquiteto Flamínio Ponzio, a pedido do cardeal Scipione Borghese (sobrinho do papa Paulo V), o parque reúne pessoas do mundo inteiro e de várias idades.
E dentre as principais atrações da Villa, destaque para a Galeria Borghese, um museu muito importante da Itália que possui um grande acervo de obras de arte dos séculos XVI e XIX, com pinturas de artistas como Tiziano, Caravaggio e Rafael.
Obrigada pelas dicas.
Nunca havia ouvido falar do elevador panoramico para Terraza Del Vittoriano.
Obrigada pelo comentário, Heliane!
Uau! Super artigo Larissa! Estou programando minha viagem pra Roma em outubro, e com seu post ficou tudo mais simples! Adorei as dicas!
Obrigada pelo comentário, Kathleen!