Como é voar na Nova Zelândia com a Air New Zealand?

Escolher um vôo para fazer seus deslocamentos na Nova Zelândia não é das opções mais baratas. Como não possui, internamente, muitas opções de companhias aéreas operando no país, o trajeto entre cidades pequenas eleva muito os custos de uma viagem pelo monopólio da Air New Zealand. Sem concorrência na maioria dos destinos, a chance de encontrar promoções é raridade, visto que a única “ameaça”, vem da Jet Star, a low cost da Qantas, empresa australiana que só voa para as maiores cidades da Nova Zelândia, como Auckland, Wellington, Christchurch, Dunedin e Queenstown.

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Em fevereiro encerramos nossos house sittings na Ilha Norte da Nova Zelândia para partirmos para novas aventuras e desafios na Ilha Sul. Como estávamos em Auckland e nosso primeiro house sitting na maior ilha do país seria em Manapouri, no extremo Sul do país, resolvemos ir de avião pela Air New Zealand, maior empresa aérea do país, de Auckland a Queenstown, fazendo nosso primeiro voo doméstico pela empresa.

Como é voar na Nova Zelândia com a Air New Zealand?

Escolhemos voar pela Nova Zelândia com a Air New Zealand, pois já havíamos experimentado os serviços dela entrar no país e gostamos muito. Optamos também por ter maior variedade de horários e não ser uma low cost, trazendo certo conforto a mais (o que não se tornou real, como verão mais a frente) e pelo preço, que estava praticamente igual ao da Jet Star (o que a concorrência não faz, hein?), pois compramos sem muita antecedência.

 Os voos chamados de “Koru Hour”

Além dos itens anteriores, o que nos convenceu de fato foi a oportunidade de experimentarmos viajar em um “Koru Hour Filght”. Dependendo da rota, a Air New Zealand oferece um serviço de bordo diferenciado para quem voa no primeiro avião após o nascer do sol e no último antes dele se pôr. Nestes horários é servido um café da manhã no primeiro e lanche com vinho à tarde. O site da empresa fazia isso parecer especial, mas na realidade não era tudo isso.

Comprando pela Air New Zealand

O site de promoções em passagens da Air New Zealand se chama Grab a Seat. Nele é possível comprar voos mais baratos para rotas domésticas e participar de leilões de última hora para voos internacionais. A economia, comprando por lá, pode chegar a 50% do anunciado no site principal. Por termos comprado por lá, mesmo em cima da hora, conseguimos pagar um preço inferior ao que a Jet Star estava cobrando.

No entanto, por causa de nossas infelizes malas, tivemos que pagar $10 cada para que elas fossem despachadas. E caso quisesse ter o lugar marcado, mais uma taxa precisava ser paga, mas não nos preocupamos com isso.

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Check-in e o Aplicativo da Air New Zealand

Sempre fazemos nosso check in online e a Air New Zealand disponibiliza um aplicativo para celular muito eficiente. Foi por ele que fizemos nosso check in e descobrimos que, mesmo no dia da viagem, ainda cobrariam pela marcação de assentos. Mãos-de vaca que somos, deixamos para lá, permitindo que o sistema escolhesse por nós, o que nos fez parar na última fileira do avião, aquela que não nos permitia reclinar as poltronas. Fuén.

O aplicativo ainda nos informava para qual portão deveríamos ir, a que horas ele abriria para o embarque e possíveis mudanças do vôo, caso ocorressem.

O despacho “self-service” de bagagens

O aeroporto de Auckland é o maior do país e possui dois terminais diferentes, um para voos domésticos e outro para internacionais. A Air New Zealand domina o terminal doméstico, mas quando você chega lá, não existe nenhum balcão para fazer o check in (caso não tenha feito antes) ou para o despacho das malas. Para enviar sua bagagem, você deve se encaminhar para os guichês automáticos e lá mesmo fazer o check in, gerar o cartão de embarque, imprimir as tags das malas e pagar as taxas (caso tenha algum excesso). Tudo por conta própria, inclusive prender as tags na sua própria bagagem, colocar na esteira e despachá-la, onde há apenar um segurança para fiscalizar.

Com tanta organização não foi surpresa ver o embarque sendo feito tranquilamente e o vôo partindo no horário programado.

Voando na Nova Zelândia

Tudo correu tranquilamente no voo, com os avisos em vídeo contando com a participação de atores de O Senhor dos Anéis, o que já virou marca da empresa, muitas vezes chamada de “A empresa de aviação da Terra-Média”.

Na hora de provarmos do tão falado serviço de bordo “Koru Hour”, ficamos bastante frustrados por não ter absolutamente nada de especial. Como viajamos de manhã, nos ofereceram um cookie ou muffin de maçã, e opções de café, chá e água, com uma balinha no final. Acreditamos que, fora desses “voos especiais”, os voos domésticos da Air New Zealand não ofereçam nada para comer.

A chegada foi tranquila e organizada como a partida. Facilmente coletamos nossas malas, que apesar de self-etiquetadas chegaram bem no destino, e em menos 20 minutos já estávamos na estrada em direção a Manapouri.