WaiOTapu: O paraíso geotérmico de Rotorua

As grandes atrações em Rotorua, além das vilas maori, são as atividades geotérmicas. A cidade tem uma atividade tão intensa abaixo do solo que avistar um bueiro soltando fumaça e sentir cheiro de ovo podre é algo extremamente comum.

O sítio

Na saída da cidade, na estrada a caminho de Taupo, encontra-se o maior sítio geotérmico do país, chamado WaiOTapu (em maori, águas sagradas). Nele você pode ver uma grande variedade de fontes termais de todos os tipos de coloração, devido aos componentes encontrados nelas.

Um gêiser, o qual funcionários do parque fazem estourar religiosamente toda manhã com componentes químicos, pode ser visto caso chegue no horário certo.

O passeio

O passeio começa bem tranquilo, caminhando entre grutas com odor de enxofre, muitas vezes chamadas de Devil’s Home (Casa do Diabo) e lagoas de lama borbulhantes. A vegetação do local é bastante árida, com arbustos secos e baixos.

O ponto alto de WaiOTapu é uma área com inúmeras piscinas de todas as cores possíveis, com a maior delas, chamada Champagne Pool (Piscina de Champagne) devido a grande quantidade de pequenas bolhas, como num champagne, em sua borda. É de coloração verde com suas bordas laranjas, muito famosa por ilustrar guias e livros sobre a Nova Zelândia. A fumaça é algo muito intenso nessa região, devendo se tomar cuidado ao cruzar a ponte baixa que atravessa as piscinas.

Vários terraços de silício podem ser vistos, formando uma pequena cachoeira. É interessante notar quão pequenos eles são e no que podem se tornar num futuro distante.

No final do parque, uma lagoa verde limão sem fim pode ser vista. No entanto não é a com a aparência mais radioativa. Saindo de WaiOTapu, nos deparamos com uma pequena piscina de um verde tão nocivo, tão corrosivo, que não deixamos de nos perguntar o que aconteceria se caíssemos ali. Mas é só a cor que assusta. De acordo com o material técnico do parque, não causa tanto mal assim.