Rotorua é uma cidade neozelandesa extremamente importante, por sua história, cultura e geografia. É a região de maior concentração de população de origem maori, sendo possível visitar diversos pa (bairros) e seus tradicionais marae (casas de encontros), e também o grande centro de atividade geotérmica do país, com cada esquina da cidade expelindo vapor e odor de enxofre característicos por fissuras e bueiros.
Apresentamos neste post um rápido guia de Rotorua, listando 7 locais da cidade que sintetizam toda a mistura que ocorre na cidade. Extraímos o que há de melhor na cidade e aquilo que é obrigatório em uma visita à Nova Zelândia. Pela proximidade com Auckland, Rotorua é imperdível mesmo àqueles que planejam apenas uma visita rápida ao país.
Rotorua Museum
O museu de Rotorua é praticamente o marco zero da cidade, onde grandes fluxos de turistas europeus começaram a ver a Nova Zelândia como uma opção a ser visitada. O que hoje é um museu bastante rico sobre a história do país, no século XIX foi construído como um spa para curar doenças de pele com as águas termais da cidade. Tire uma parte do seu dia e faça o tour guiado pelo museu.
Whakarewarewa
O mais antigo vilarejo maori aberto ao público, Whakarewarewa é conhecida também como A Vila Maori Viva. Lá é possível fazer um tour mais realista e ver de perto o dia a dia dos moradores, assim como as casas onde vivem, o local onde se banham, presenciar apresentações de danças, cantos e lutas e degustar o maravilhoso hangi, a refeição maori mais famosa. De quebra, ainda ver o Pohutu, um dos geisers mais bonitos do país, sem pagar pelo ingresso do Te Puia, o parque vizinho.
Ohinemutu
Caso queira se afastar da massa turística e visitar um tradicional bairro maori sem pagar nada, a dica é rumar para Ohinemutu, um local às margens do Lago Rotorua e repleto de outras lagoas que expelem vapor constantemente. É bem próximo ao centro da cidade, mas com acesso por ruelas estreitas, onde é possível conversar com locais e observar crianças brincando nas margens do lago.
Saint Faith’s
Ir a Ohinemutu ainda proporciona como bônus, a possibilidade de a Saint Faith’s, uma igreja anglicana próxima ao lago, com seu cemitério acima do solo (para que a atividade térmica na cozinhe os mortos). Ela é toda esculpida em temas maori, com suas paredes e vitrais diferentes de tudo que já se viu.
Lagos de Rotorua
Rotorua possui 11 lagos, de todos os tamanhos, cores e propósitos e a maioria deles escondem vulcões em seus leitos. Visitamos o Blue Lake (Lago Azul) e o Tarawera, de azuis profundos e cercados por belas árvores, o Green Lake (Lago Verde) que é sagrado, sendo proibido nadar, pescar, andar de barco, entre outras coisas, e o igualmente importante, Lago Rotorua, que nomeia a cidade e é palco de muitas lendas maori. Mas há diversos outros espalhados e vale tirar um dia inteiro para ir parando em cada um para comer um peixe e observar a paisagem.
Waiotapu
Se toda a atividade térmica da cidade ainda não for o suficiente, ou caso queira ver tudo o que a geografia local tem a oferecer em um só lugar, Waiotapu é o lugar mais indicado à sua visita.
A região tida como O Parque das Maravilhas Geotérmicas é isso tudo mesmo. É possível, em um só local, ver inúmeros lagos com todas as cores possíveis, gêiseres, cavernas, piscinas, cachoeiras, tudo surgido a partir da atividade vulcânica em contato com diferentes minerais encontrados em suas águas.
Uma tarde passada lá é inesquecível, o parque é imenso e os lagos inacreditáveis. O mais famoso de todos é a Champagne Pool (Piscina de Champagne), com suas margens são alaranjadas e suas águas verdes e borbulhantes, como uma taça de champagne. Mesmo para quem não gosta de locais badalados, Waiotapu vale a visita sem arrependimentos.
Redwoods
Um local bastante diferente de tudo que a cidade proporciona é o parque das Redwoods, uma floresta formada por árvores gigantescas trazidas da Califórnia (fomos no parque original na Califórnia também, o Muir Woods). Muitos moradores da cidade frequentam o local para fazer caminhadas e passear com os cachorros, além de respirar um ar mais puro. A trilha mais curta dura meia hora e passa por riachos cor de safira e árvores de todos os tipos e tamanhos. Um local de paz, propício para piqueniques e caminhadas sem pressa.
Oi Larissa! Meu nome é Carla, também sou de Niterói, e cheguei ao seu blog pois viajarei com um grupo de amigos para a Nova Zelandia em janeiro de 2020. Vamos passar 17 dias e conhecer as duas ilhas. Você poderia nos orientar no que seria imprescindível conhecer? Estamos meio perdidos no roteiro pois é muito lugar bonito!!!!!
Oi Carla, minha conterrânea, tudo bem?
É bem difícil planejar o que ver na NZ, tudo lá é lindo!
Nós temos um texto que dá 10 opções de roteiros para vários dias no país, dá uma olhadinha 😉
Carla, oi!!!
Estou indo em 31/12 sozinha.
Pensei que talvez pudesse me juntar a vocês em algum ponto para um encontro.
🙂
Moro no Amazonas.